Wagner Moura lança vídeo contra trabalho escravo

Depois ser anunciado o embaixador da Organização Internacional do Trabalho (OIT) contra a escravidão moderna, o ator brasileiro Wagner Moura protagonizou na última segunda-feira (19) mais uma ação para promover a campanha 50 for Freedom. No vídeo, publicado na página da OIT no YouTube, ele dá voz à uma história real, de um cortador de cana que, assim como outras 21 milhões de pessoas, é mais uma vítima das condições desumanas de trabalho.

Sobre o envolvimento do ator na campanha, José Manuel Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe, afirmou: “Wagner Moura é reconhecido pelo seu envolvimento no combate ao trabalho forçado no Brasil, por isso estamos muito felizes em ter sua ajuda para aumentar a conscientização sobre esta questão. Atualmente existem 21 milhões de mulheres, crianças e homens em todo o mundo são vítimas da escravidão moderna. Na América Latina existem 1,8 milhão de pessoas vítimas do trabalho forçado, de acordo com nossos dados. A escravidão não tem absolutamente nenhum lugar no mundo de hoje”.

Wagner trabalha ao lado da organização desde 2013 e já apoiou outras campanhas, como a Cartão Vermelho Contra o Trabalho Infantil. (Getty Images)

O projeto 50 for Freedom é uma nova etapa das ações da OIT, cujo objetivo é mobilizar 50 países a ratificarem, até 2018, um protocolo internacional sobre o trabalho escravo. Neste protocolo, os governos de cada país deverão tomar medidas a favor do fim da escravidão moderna, garantindo a libertação, restabelecimento e reabilitação das vítimas. Além disso, o tratado garante a proteção dos trabalhadores por lei, dá acesso a ações jurídicas e indenizações e os protege de processos gerados a partir de crimes que estes indivíduos tenham sido forçados a cometer durante o período de serviço.

A escravidão moderna é o mais primitivo dos desrespeitos ao direito da pessoa

Outras personalidades também estão envolvidas nessa campanha, como a atriz norte-americana Robin Wright, o jornalista brasileiro Leonardo Sakamoto, o artista indiano Kailash Satyarthi, a fotógrafa norte-americana Lisa Kristine e o ator inglês David Oyelowo. “Eu fico particularmente honrado com o papel de embaixador, não só por me sentir reconhecido por minha militância orgulhosa na área de direitos humanos, como também por me sentir fortalecido e poder ampliar minha contribuição; começando com a campanha 50 for Freedom, pois precisamos de um novo instrumento internacional na luta para acabar com a escravidão moderna e precisamos que os países o ratifiquem o mais rápido possível”, comentou Wagner.

No site 50 for Freedom você pode demonstrar apoio à campanha, deixando sua assinatura a favor do protocolo. Lá também é possível ler mais dados sobre o trabalho escravo no mundo, estar a par das ações da Organização Internacional do Trabalho e acompanhar o desenvolvimento desse projeto. Acesse e faça parte!

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Vídeo causa polêmica sobre cachorros abandonados

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas, apesar disso, na hora de escolher um bichinho para chamar de seu, muitas pessoas optam por comprar animais de raça, sendo que no Brasil há 20 milhões de cachorros sem dono que poderiam ser adotados. A organização AMPARA Animal em conjunto com a DM9 lançou um vídeo chamado “Carne de Cachorro” que incentiva a adoção de animais de estimação através de um ângulo inusitado.

A campanha apresenta Chang, um chef de cozinha chinês, em um canil e enquanto ele fala com a câmera em um “documentário”, há legendas embaixo que indicam que esse homem irá levar esses cachorros que estão nas ruas para China para serem comidos, prática comum no país oriental. Assista até o final e entenda a maneira polêmica que a ONG escolheu abordar essa temática.

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Universidade brasileira terá campo de futebol no telhado

 

O Campus Igara da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) foi projetado para ser, além de uma instituição, um espaço público, uma vez que é voltado às práticas esportivas. Os arquitetos do escritório OSPA – Arquitetura e Urbanismo idealizaram o local para uma atividade constante e diversificada, apesar do espaço limitado que o terreno disponibiliza. O projeto conquistou o primeiro lugar no Concurso Público Nacional de Arquitetura de 2014.

Dois prédios, um em cada extremidade do campus, delimitam uma grande quadra em dois níveis direcionada a diversas atividades, tanto estudantis quanto para a comunidade local. O diferencial deste espaço, que abrigará tanto as salas de aula quanto os locais esportivos e áreas sociais, é o seu “telhado verde” que constitui um campo de futebol inteiro, objetivando ampliar suas possibilidades de utilização.

O campus foi projetado para abrigar diversas atividades, com a intenção de se tornar mais do que apenas um espaço acadêmico (Divulgação/OSPA).

“O campus não para”, dizem os arquitetos. “Um projeto não pode parar e nem interferir prejudicialmente na rotina do campus. Além disso, o projeto é composto por uma estrutura mista de metal e concreto com suas melhores características: tensão e compressão. A solução não apenas reduz desperdícios e gastos, mas também encurta o tempo de construção.”

As estruturas são orientadas para receber uma baixa carga térmica, bem como ventilação e iluminação adequadas às instalações esportivas, que foram extensivamente estudadas pela equipe. Pensada como uma extensão da calçada, a construção tem o intuito de encorajar a diversidade de usuários e ir além das atividades acadêmicas.

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União civil para homossexuais é aprovada no Senado Italiano

Depois de meses de disputas políticas e décadas de batalhas pelos direitos da população LGBT, o Senado da Itália aprovou, recentemente, um projeto de lei que assegura a união civil entre casais do mesmo sexo. Contudo, a vitória não foi completa, pois as autoridades ainda não concederam a possibilidade de adoção no novo texto. Depois de ter vencido no Senado com 173 votos contra 71, a emenda ainda deve passar à Câmara dos Deputados, onde parece certa a aprovação nas próximas semanas.

Senado italiano aprova projeto de lei que assegura a união civil entre casais do mesmo sexo. Mas texto ainda não concede a possibilidade de adoção. (Foto: LightRocket/Getty Images)

O projeto de lei também concede alguns direitos civis para casais que não oficializaram a união. Conforme o texto aprovado, os parceiros terão direitos semelhantes aos do casamento civil, incluindo apoio moral e financeiro, partilha do sobrenome, herança e pensão.

Apesar das conquistas, militantes do movimento LGBT e simpatizantes manifestaram seu desagrado com relação às limitações da nova lei, e dizem que esta representa apenas um primeiro passo para uma igualdade social mais ampla.

O caso da adoção, por exemplo, continuará sendo avaliado de acordo com a situação, mesmo que um dos parceiros seja o pai biológico.

Para o ministro do Interior, Angelino Alfano, de posição mais conservadora, a nova lei representa “uma vitória do senso comum”. Em declaração feita à imprensa, ele se diz contente que a questão da adoção tenha se mantido inalterada. “Demos um presente à Itália ao impedir que duas pessoas do mesmo sexo possam ter um filho, algo que é contrário à natureza”.

No entanto, Maria Elena Boschi, ministra de Reformas Constitucionais e protagonista da mediação política para a mudança na constituição, disse em um comunicado que continuará apoiando a causa. Além disso, ela também aproveitou para comemorar esta primeira vitória: “finalmente podemos garantir que o projeto de vida de um casal do mesmo sexo não vale menos do que o de um homem e uma mulher.”

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Troye Sivan e a música pop, enfim, fora do armário

1Troye Sivan e a música pop, enfim, fora do armário

 

Até poucos anos atrás, a música pop continuava no armário. Sim, já havia artistas publicamente homossexuais desde meados dos anos 1970, como Elthon John, ou da década de 1990, como George Michael. No entanto, a sexualidade deles era apenas tolerada, e não celebrada. O cenário tem mudado neste novo século, a ponto de artistas mais novos, como o autodeclarado primeiro cantor country gay Steve Grand e Adam Lambert, revelado pelo programa “American Idol”, não precisarem esconder a orientação sexual para obterem sucesso.

Muito pelo contrário: à medida que a população LGBT conquista mais direitos na sociedade e se sente confortável para sair do armário, surge uma demanda para que gays, lésbicas e bissexuais sejam representados na cultura pop. O mais recente exemplo é o jovem Troye Sivan, de apenas 20 anos. Nascido na África do Sul e crescido na Austrália, o cantor já é homossexual assumido – e vive em um mundo onde o verbo “assumir” faz cada vez menos sentido em ser usado para definir a sexualidade de alguém.

As canções de Troye simplesmente refletem suas experiências de vida: quando ele vai falar de amores e relacionamentos, não existe motivo para se referir a mulheres em vez de homens. A situação agora é completamente diferente da realidade enfrentada por Elthon John e George Michael no século passado – a homossexualidade só foi retirada da lista de doenças mentais pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, em 1990. Em uma sociedade ainda mais homofóbica que a atual, cantar aos quatro ventos o amor de um rapaz por outro lado parecia loucura. Não parece mais. Ainda bem.

A música de Troye começou a ganhar destaque no final do ano passado, com a divulgação de uma série de três clipes de seu álbum de estreia “Blue Neighbourhood” que contavam uma história só. “Wild”, “Fools” e “Talk Me Down” mostram a fofa e delicada relação do personagem do cantor com um amigo/flerte/namorado. É sutil, mas é claro: Troye gosta de garotos e é sobre isso que ele vai cantar. Em entrevista à revista LGBT The Advocate, o jovem praticamente resumiu o argumento deste texto:

Acho que a coisa mais importante para mim, neste ponto da minha carreira, é ser honesto nas minhas composições. E essas músicas são sobre garotos.

Nas últimas décadas o mundo mudou, e para melhor. Se antes o simples rumor de que um astro da música fosse gay poderia arruinar sua carreira, o fato agora é tratado às claras e com a naturalidade que o assunto merece. Um cantor gay não precisa mais escrever sobre relacionamentos heterossexuais hipotéticos para agradar o público. É bem o contrário: os fãs LGBT se identificam com quem os artistas realmente são. Ainda bem.

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Trabalho: 61% dos LGBT no Brasil escondem orientação sexual

Stressed businessman in the office

 

Apesar das conquistas da população LGBT em todo o mundo nos últimos anos, ainda há ambientes em que a homofobia impera. Um deles, infelizmente, é o mercado de trabalho. Uma pesquisa realizada pela organização norte-americana Center for Talent Innovation mostra que a maioria dos homo e transexuais globalmente prefere não revelar abertamente a orientação sexual ou identidade de gênero por medo de sofrer discriminação. Por aqui, o índice chega a 61%.

O estudo foi realizado com mais de 12,2 mil profissionais (quase 2 mil deles, lésbicas, gays, bi e transexuais) de dez países: Brasil, África do Sul, China, Cingapura, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Reino Unido, Rússia e Turquia. O Brasil apresentou um dos números mais altos de trabalhadores ainda “no armário”, atrás apenas das quatro nações asiáticas e da Rússia, famosa pela homofobia institucionalizada do governo de Vladimir Putin.

Gráficos mostram a porcentagem de pessoas que escondem a sexualidade (à dir.) e que não falam abertamente sobre o assunto (à dir.) (Reprodução).

Ainda assim, nosso país foi considerado “amigável à comunidade LGBT” uma vez que as leis, mesmo que ainda insuficientes para acabar com a homofobia da sociedade, de uma maneira ou de outra protegem lésbicas, gays e trans. Em lugares como China, Hong Kong e Turquia, não há legislação que proíba a discriminação. Como resultado, 20% dos LGBTs entrevistados relataram terem sido presos, processados criminalmente ou assediados pelo governo apenas por querem quem eles são – no primeiro grupo, o dado cai para 14%. Esta estatística sobe para 25% nas nações em que a homossexualidade é criminalizada, caso da Rússia, Índia e Cingapura.

À direita, a porcentagem das pessoas LGBT que já sofreram agressões e, à esquerda, o número de quem teve problemas com o governo (Reprodução).

De acordo com os autores da pesquisa, o medo da discriminação é prejudicial para todos. No planeta inteiro, mais de um terço dos empregados que não falam abertamente sobre a sexualidade admitem que isso prejudica o relacionamento com os colegas, e 32% consideram que eles sacrificam a autenticidade pessoal no ambiente de trabalho.

Segundo a fundadora do centro e coautora do estudo, Sylvia Ann Hewlett, os profissionais LGBT que trabalham em empresas que conseguem protegê-los de discriminação são mais engajados. “Quando as firmas criam um ambiente inclusivo, se tornam mais competitivas para recrutar talento e desenvolver seu potencial inovador”, completa. E a política pró-LGBT beneficia a todos: aproximadamente 70% dos trabalhadores que se identificaram como aliados da causa relataram prefeririam trabalhar em uma empresa que oferece oportunidades iguais para profissionais LGBT.

Segundo a pesquisa, as empresas não-amigáveis à população LGBT perdem em competitividade (iStock).

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Quase 80% dos brasileiros acham aborto “moralmente inaceitável”

Pregnant belly

 

Quando temos a sensação de que a população brasileira está mais liberal e aberta às diferenças, uma pesquisa realizada no mundo inteiro mostra que ainda não é o caso. O Centro de Pesquisa Pew trouxe à tona diversos temas considerados polêmicos para a população de 40 países e perguntou se eles achavam o tópico “moralmente inaceitável”, “moralmente aceitável” ou se não achavam que o assunto fosse uma questão de moral. Quase 80% dos brasileiros encaixaram o aborto na primeira categoria.

O Brasil está no topo da lista de países que condenam o aborto (Reprodução/Pew Center).

O Brasil está no topo da lista de países que condenam o aborto (Reprodução/Pew Center).

A interrupção da gravidez só perde para o caso extraconjugal, abominado por 84% dos entrevistados. Embora 39% da população condene a homossexualidade, há “problemas” ainda mais inaceitáveis para os brasileiros, como os jogos de azar (64% de rejeição), e até mesmo a bebida alcoólica (47% acha inadmissível). O sexo antes do casamento, por incrível que pareça, aparece logo depois com 35% de repúdio. Divórcio (24%) e uso de métodos contraceptivos (8%) vêm na sequência.

Enquanto 84% considera moralmente inaceitável ter um caso, apenas 8% acha o mesmo do uso de métodos contraceptivos (Reprodução/Pew Center).

Enquanto 84% considera moralmente inaceitável ter um caso, apenas 8% acha o mesmo do uso de métodos contraceptivos (Reprodução/Pew Center).

Ao analisar os dados dos outros países, percebemos como o lugar onde a pessoa mora realmente influencia de maneira direta no que é considerado moralmente tolerável ou não. Em Gana, por exemplo, 98% das pessoas consultadas acham que a homossexualidade é incabível. Já na Espanha e na Alemanha, os números caem drasticamente para 6% e 8%. A maioria dos franceses e canadenses – 56% e 57%, respectivamente – não consideram o uso do álcool uma questão moral. Já no Paquistão, só 2% pensam igual, e 94% repudiam a bebida.

Esta imagem é moralmente criticada por 39% dos brasileiros por ser de um casal gay, mas por 47% porque eles estão bebendo (iStock).

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Quanto tempo demora para uma bike ser roubada na rua?

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Se você costuma se aventurar pelas ruas de uma cidade grande de bicicleta – ou conhece alguém que tem esse costume – já deve ter estar por dentro do tormento que é estacionar a bike em algum lugar e não saber se vai estar lá quando voltar. E os famosos ladrões de bicicleta não atuam apenas no Brasil, não. Tanto que a organização internacional We Love Cycling decidiu criar o primeiro Campeonato Europeu de Roubo de Bicicleta, com o intuito de chamar a atenção para esse problema global.

Várias pessoas deram uma boa olhada nas bikes antes de alguém resolver roubá-las.

Três bicicletas vermelhas foram deixadas em locais movimentados de três grandes cidades do continente: Amsterdã, na Holanda, Roma, na Itália, e Praga, na República Tcheca. Para deixar a experiência não apenas educativa como também divertida, os idealizadores posicionaram nas imediações um caminhão com uma banda dentro. O objetivo? Começar a tocar assim que um ladrão mostrar a intenção de roubar a bike para que todo mundo perceba o que está acontecendo. Ah, a própria bike solta um pó vermelho quando alguém tenta furtá-la.

A pessoa que quis levar a bicicleta em Amsterdã levou um baita susto.

No site oficial, os organizadores contam que, embora os números variem bastante de acordo com as fontes, estima-se que em alguns países como a Inglaterra uma bicicleta é roubada a cada minuto. “A nossa ambição não é parar os furtos, mas há muitas coisas que você pode fazer para tornar a vida do ladrão o mais difícil possível: comprar um bom cadeado, registrar a sua bicicleta, prestar atenção ao comprar de lojas de segunda mão e muito mais”, escrevem.

A grande “vencedora” foi Amsterdã, onde após 22 minutos um rapaz decide levar a bike. Porém, com todo o carnaval que sucede a tentativa de roubo, o cara sai correndo assustado. Confira o vídeo abaixo para descobrir o que acontece com o ladrão de Roma e por que ninguém consegiu pegar a bicicleta em Praga:

Imagens: Reprodução/YouTube

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Primeiro juiz transexual toma posse no Canadá

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Em meio às dificuldades que a população LGBT enfrenta no dia a dia, o Canadá mostra que uma realidade mais igualitária é possível. O jurista Kael McKenzie, de 44 anos, se tornou a primeira pessoa transexual a tomar posse como juiz não só na província de Manitoba, onde fica a cidade de Winnipeg, como também em todo o Canadá. Os meios de comunicação do país noticiam que este é, provavelmente, um fato inédito no mundo inteiro.

Emocionado na cerimônia de posse, Kael agradeceu o apoio que vem recebendo do público em geral desde que foi nominado em dezembro do ano passado e contou que várias pessoas lhe disseram que ele as ajudou a viver sua verdadeira identidade de gênero.

O agora juiz Kael McKenzie é casado e é pai de dois filhos (Reprodução).

“Eu sou apenas um exemplo de muitos dos meus colegas e pessoas que estão atingindo certos níveis de notoriedade que podem mostrar às pessoas que somos apenas pessoas”, declarou. Para o juiz, a sua conquista tem uma importância especial para os pais de crianças transgêneros, que se preocupam com o futuro delas.

De alguma forma, a minha nomeação ajudou a acalmar alguns desses medos. Esta é uma mensagem de esperança renovada de que seus filhos e suas filhas podem ter um futuro brilhante e própero à frente, independente da identidade de gênero deles.

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Pesquisadores desenvolvem GPS com precisão de centímetros

Polônia propõe lei que proíbe o aborto

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Varsóvia, na Polônia, esta semana, para protestar contra uma nova proposta de lei a favor da proibição do aborto. A multidão se reuniu em frente ao Parlamento da capital polonesa para contestar as autoridades sobre os planos de criminalizar as tentativas de interromper a gravidez. De acordo com o jornal britânico The Guardian, a proposta de alterar a constituição do país se deve à pressão de bispos católicos. Atualmente, a Polônia permite o aborto no início da gravidez apenas nos casos de ameaça à vida e à saúde mãe, se o bebê corre algum risco, ou se gravidez é resultado de estupro.

Poloneses não estão nada felizes com a intenção do governo, de proibir o aborto.

“A posição dos católicos sobre o assunto é bastante clara e imutável”, afirmaram os bispos em uma carta aberta, divulgada recentemente. “É preciso proteger a vida de cada pessoa, desde a concepção até a morte dela. Pedimos às autoridades para mudar a legislação respeitando esses valores”.

O líder do partido do atual governo da Polônia, Jarostaw Kaczyński, se manifestou publicamente a favor da premissa católica, acrescentando que estava “convencido de que a grande maioria da bancada iria apoiar a nova proposta”.

Contudo, a maioria dos cidadãos poloneses não está nada feliz com isso. “Mesmo as leis de aborto do Irã são mais liberais do que esta proposta”, disse Marta Nowak, uma das militantes presentes nos protestos, em entrevista ao The Guardian. “É por isso que devemos protestar”.

Além da população polonesa, outras entidades europeias também se manifestaram contra o governo da Polônia. “Uma mulher que faz aborto não é uma criminosa”, ressaltou Patrick Corrigan, diretor da Anistia Internacional da Irlanda do Norte. “A lei não deve tratá-la como tal”.

 

Foto: Reprodução/Facebook

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