Categoria: Arte e Cultura

Matt Harkins e Viviana Olen são uma dupla de comediantes que vivem no Brooklyn, em Nova York. E o seu novo trabalho parece ser um tanto curioso. Por meio de uma campanha no site de financiamento coletivo, Kickstarter, eles esperam arrecadar investimento suficiente para patrocinar uma “exposição inteiramente dedicada às gêmeas Olsen”. Se tudo ocorrer como o planejado, a mostra será exibida em abril por duas semanas, no The Tonya Harding & Nancy Kerrigan 1994 Museum (THNK1994), em Nova York, e contará com obras de Laura Collins.

Trabalho da artista Laura Collins sobre as irmãs Olsen. (Foto: Divulgação)

Laura é uma artista com base em Chicago e já chegou a produzir diversos trabalhos sobre as irmãs Ashley e Mary Kate. Entre as obras mais inusitadas estão a série de pinturas “As Gêmeas Olsen se Escondendo dos Paparazzi” e reprodução em miniatura da festa de casamento de Mary Kate e Oliver Sarkozy.

A dupla por trás do projeto Viviana Olen e Matt Harkins. (Foto: Divulgação)

A primeira fala sobre o comportamento das gêmeas diante da mídia. “Mesmo com suas roupas bonitas de 700 libras e óculos extravagantes, as Olsen sempre acham um jeito de se esconder dos fotógrafos indesejados pela cidade de Nova York”, explica a artista. Já o segundo trabalho de Laura é inspirado na repercussão que o casamento Mary Kate teve nos jornais, com destaque para “as taças e tigelas cheias de cigarros”.

“Mesmo com suas roupas bonitas de 700 libras e óculos extravagantes, as Olsen sempre acham um jeito de se esconder dos fotógrafos indesejados pela cidade de Nova York”. (Foto: Divulgação)

Brincadeiras à parte, Harkins e Olen estão levando a abertura da exposição realmente a sério. E com fãs das gêmeas Olsen em todos os lugares, a dupla está prestes a alcançar a meta de arrecadação de 9.500 dólares.

Os trabalhadores da National Gallery, um dos principais museus de Londres, deram início a uma greve nesta terça-feira, 11. A paralisação acontece por tempo indeterminado, como forma de protesto contra o projeto que prevê a privatização parcial da instituição. Apesar do ato, o museu permanece aberto, mas algumas sessões deixam de funcionar, assim como atividades educacionais, que seguem suspensas. Quem convoca a greve é o Sindicato de Serviços Públicos e Comerciais (PCS, em inglês).

Esta é a terceira paralisação dos trabalhadores no ano. As primeiras aconteceram em fevereiro e abril. A tentativa é de impedir que serviços como segurança, atendimento e vendas de ingressos sejam terceirizados.

A direção do museu anunciou no final de julho o acordo com a empresa Suritas para garantir os serviços internos. Uma parceria que, de acordo com eles, não colocaria os empregos em risco.

Sem garantias, os trabalhadores seguem em greve.

É difícil olhar para uma mesquita, principalmente as construídas no Oriente Médio, e não prestar atenção na repetição dos elementos arquitetônicos. Sempre muito colorido, o lado de fora das edificações religiosas fornece uma imensidade de padrões, quase no estilo de um caleidoscópio. Caso você nunca tenha tido a chance de ver os detalhes de uma mesquita de perto, o fotógrafo do Instagram conhecido como m1rasoulifard usa seu perfil na rede social para divulgar imagens belíssimas com esse tema.

O objetivo do fotógrafo é mostrar para o mundo todo a riqueza de detalhes que a arquitetura iraniana possui, tomando como base as características construções do Islamismo. A vasta lista de edifícios documentadas pelo internauta inclui a Grande Mesquita de Isfahan, cuja base data de 771 d.C., até construções não-religiosas como o Palácio de Shah Abbas Safavi da Pérsia, edificado há 400 anos, e a escola teológica de Chahar-Bagh, também situada em Isfahan.

Imagens: Reprodução/Instagram

O fotógrafo sueco Erik Johansson é um mestre das fotografias surrealistas e das manipulações de imagem. Seu último trabalho surpreendente foi “Impact” (“Impacto”), que levou meses para ficar pronto e demandou o investimento em mais de 17 metros quadrados de espelho. A imagem foi criada a partir de manipulação digital, mas aliada a efeitos práticos. O resultado é de tirar o fôlego.

A fotografia final consiste em uma paisagem quebrada, uma rachadura iniciada no céu e que faz um lago todo se despedaçar em cacos de vidro. Neste projeto Erik decidiu filmar os bastidores da produção para fornecer uma visão particular sobre suas experiências. “Eu pensei que poderia ser divertido compartilhar o processo e mostrar quanto trabalho há por trás da criação de apenas uma peça”, explicou.

Outros trabalhos de Johansson você pode conferir em seu site oficial ou em sua conta no Instagram.

O fotógrafo Charlie Davoli é capaz de criar ambientes incríveis usando apenas seu iPhone. As fotos feitas a partir do smartphone são recriadas com a ajuda de alguns aplicativos, assim ele transforma imagens do cotidiano em verdadeiras obras de arte surrealistas. Algumas das ferramentas utilizadas pelo artista são os apps PsTouch, iDesign, Superimpose, Matter App e Mextures. Como escreveu para o site Bored Panda, antes de começar a manipulação dos registros, Davoli percorre as ruas capturando qualquer coisa que lhe chame atenção, formando um banco de arquivos enorme.

never cross fingers on saturdays when you can’t breathe no more

Uma foto publicada por Charlie_davoli (@charlie_davoli) em Set 1, 2015 às 2:30 PDT

Todo o trabalho produzido por Davoli é compartilhado em sua conta no Instagram. Além da referência surrealista mais evidente de Salvador Dalí, o fotógrafo diz se inspirar também na estética Bauhaus e nos ícones da cultura pop, Andy Warhol e Lichenstein.

Confira a galeria com algumas das imagens já publicadas por Davoli:

Existem designers de moda que estão constantemente em busca de inspiração para o seus projetos futuros. Seja para roupas na passarela, acessórios e até mesmo algo diretamente para indústria têxtil, há sempre uma fonte de estímulo que provoca uma explosão de criatividade nestes profissionais, resultando em belas criações. Para muitos deles, a natureza é a chave. E é ai que entra a entusiasta fashion Liliya Hudyavoka, que tem se dedicado há anos a rastrear a inspiração visual das peças que ela encontra.

No projeto intitulado assertivamente de Moda e Natureza, ela alia as fotos das passarelas a imagens da natureza mostrando que as referências para desenvolver as peças estão bem mais perto de nós do que imaginamos, é apenas saber onde e como olhar.

Ao ver as montagens feitas por Liliya, fica difícil contestar a semelhança entre as passarelas e a natureza, provando, para quem ainda não havia percebido, que a moda é um reflexo do que nos cerca.

Confira abaixo alguns exemplos:

Os fãs da artista Frida Kahlo tem o que comemorar! A exposição “Frida Kahlo e as mulheres surrealistas do México” que estava prevista para chegar ao Brasil no segundo semestre deste ano, está confirmada para setembro. As obras serão exibidas no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

Como o próprio nome sugere, a mostra conta não só com obras de Frida, mas com produções de artistas como Remedios Varo, Lenora Carrington e Maria Izquierdo. Ainda não há muitos detalhes sobre a exposição deste ano, mas, pela repercussão que Frida costuma fazer com o público brasileiro, já podemos esperar um grande sucesso.

No ano passado, a exposição “Friha Kahlo – As suas fotografias” em Curitiba, que mostrava a vida íntima e a trajetória da artista, bateu recorde de visitações. Mais de sete mil pessoas foram conferir o acervo do Museu Oscar Niemeyer, que contava com 250 retratos da artista em momentos pessoais com a família e amigos.

Em suas obras é possível observar as emoções que passaram por sua vida, que foi marcada por tragédias. Aos 18 anos, Frida sofreu um grave acidente e teve que fazer trinta operações durante a vida. Nesse meio tempo, a artista criou a tela “Autorretrato” em vestido de veludo, um grande marco de sua carreira.

As mulheres realistas do México

Dentre as outras artistas que terão suas obras expostas ao lado das de Frida Kahlo estão Remedios Varo, Lenora Carrington e Maria Izquierdo. Maria Izquierdo, que é a única nascida no México, foi a primeira mexicana a expor suas obras fora do país, no ano de 1930,em Nova York.

Leonora Carrington é da Inglaterra, mas viveu no México a maior parte de sua vida e foi escritora, escultora e pintora surrealista.

Já Remedios Varo é uma pintora surrealista espanhola que depois de ter se mudado para Maria durante a Guerra Civil Espanhola, foi exilada e se mudou para a capital mexicana.

As datas de abertura e de encerramento ainda não foram confirmadas, mas você já pode ir procurando passagens de setembro para fazer uma visitinha para a capital paulista.

No ensaio “Retracing Our Steps” (“Refazendo Nossos Passos”), os fotógrafos franceses Carlos Ayesta e Guillaume Bression pediram a alguns dos 80.000 refugiados do desastre nuclear, que foram obrigados a abandonar as áreas próximas de Fukushima, no Japão, para que retornassem à sua terra originária. O processo, que incluiu um trabalho de investigação e alianças administrativas, levou cerca de quatro anos para ser colocado em prática.

O que os ex-moradores encontraram por lá foi um mundo completamente diferente, quase irreconhecível. No entanto, suas histórias são profundamente tocantes. “Pedimos a ex-residentes e habitantes de Fukushina, em alguns casos os reais proprietários de determinados locais, para se juntarem a nós dentro da zona proibida e abrir as portas para esses locais comuns, mas agora hostis”, contou o artista em comunicado.

De frente para a câmera, foi dito a eles para que agissem da forma mais natural possível – como se nada tivesse acontecido. A ideia por trás dessas fotografias era combinar o banal e o incomum. O acidente nuclear histórico dá às imagens um tom mais plausível.

Confira mais detalhes sobre o projeto e a história por trás de cada foto diretamente no site da “No Go Zone”.

Imagens: Divulgação/Carlos Ayesta e Guillaume Bression.

A escritora norte-americana Nelle Harper Lee, que ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção em 1961 pela obra “O Sol é Para Todos” (“To Kill a Mockinbird”), morreu aos 89 anos de idade. A notícia foi dada primeiramente por um site de notícias locais do estado de Alabama, nos Estados Unidos, sendo confirmada na sequência pela agência Reuters. Harper Lee morava em uma casa de repouso em sua cidade natal, Monroeville, e sofria de deficiências visuais e auditivas.

A obra-prima da autora, que vendeu mais de 30 milhões de cópias e foi escolhido pelo Library Journal como o melhor romance do século 20, emocionou jovens e adultos de diversas gerações ao tratar de temas polêmicos como racismo e a injustiça presente no sul dos Estados Unidos na era da depressão. “Lee escreve com uma afeição gentil, um humor rico e uma profunda compreensão da vida familiar de uma cidade pequena do Alabana”, diz uma resenha do jornal The New York Times do ano de 1960. “Os diálogos das personagens variadas e revigorantes da Senhorita Lee são um deleite constante em sua autenticidade e rápida revelação de personalidade”.

Após o lançamento de “O Sol é Para Todos”, a autora se recolheu da vida pública, tendo se recusado a dar entrevistas nas últimas décadas. Depois de todos esses anos sem publicar outro livro, foi lançado em 2015 o romance “Vá, Coloque um Vigia” (“Go Set a Watchman”) pela editora Harper Collins, após ter sido encontrado o manuscrito da autora no ano anterior. A recente publicação dá continuidade à história anterior, com os mesmos personagens, mas 20 anos mais tarde. Sucesso de lançamento, o livro teve a maior pré-venda dos Estados Unidos desde “Harry Potter”, com a soma de 1,6 milhão de exemplares em papel.

Segundo um amigo próximo, Wayne Flynt, a escritora teria trabalhado em um terceiro romance, até então não divulgado. O motivo exato da morte de Harper Lee ainda não foi comunicado oficialmente.

O engenheiro elétrico e designer gráfico Tolga Girgin, nascido na Turquia no ano de 1981, é reconhecido por criar belas ilustrações em três dimensões. Lançando mão de técnicas de sombreamento e perspectiva, o artista escreve palavras que parecem saltar para fora do papel, junto com suas representações gráficas. Entre os desenhos feitos por Girgin estão uma baleia e um pinguim, além das marcas Nike e Puma.

Minha esposa Zeynep me incentivou a começar caligrafia. Ela gosta da minha escrita à mão e queria que eu compartilhasse na web. Uma palavra curta é muito fácil para mim, cerca de 20 minutos. Mas se eu quero fazer em dois pedaços de papel ou uma sentença, eu tenho que fazer alguns cálculos, então leva de duas a três horas, às vezes.

Imagens: Divulgação/Tolga Girgin.