Estudo: descriminalização de drogas diminui o uso

4Estudo descriminalização de drogas diminui uso

 

Enquanto o julgamento sobre a descriminalização de drogas está paralisado no Supremo Tribunal Federal brasileiro, novas pesquisas realizadas nos Estados Unidos trazem mais argumentos à discussão. Dois estudos noticiados pelo jornal The Washington Post analisaram a influência que a legalização da maconha em alguns estados do país teve nos adolescentes. Os resultados mostram queda no consumo e alta na desaprovação.

A primeira pesquisa, publicada originalmente na revista científica Drug and Alcohol Dependence, analisou dados de estudantes do Ensino Médio de 1999 a 2013. Houve queda no uso da droga nos três grupos analisados: as pessoas que algum dia na vida experimentaram maconha, quem faz uso da erva mensalmente e quem a consome quase diariamente. Entre 1999 e 2009, a porcentagem dos jovens que já fumaram a droga caiu de 47,2% para 36,8%. O uso mensal, que estava próximo aos 30% no fim do século passado, caiu para 20% em meados da década de 2000.

Com a crescente discussão da descriminalização e regulamentação da droga no país, a maconha passou a ser um elemento da cultura pop nos Estados Unidos e praticamente todo adulto desenvolveu uma opinião sobre o assunto. De acordo com a segunda pesquisa, a influência dos pais pode ter sido determinante para uma postura mais cética dos adolescentes em relação à erva.

Desde 1996, 34 estados norte-americanos legalizaram o uso medicinal da maconha.

Entre 2002 e 2013, a porcentagem de jovens de 12 a 14 anos que “desaprovam fortemente” o uso da maconha subiu 6% e passou de já altos 74,4% dos entrevistados para 78,9%. Durante o mesmo período, os adolescentes entre 15 e 17 anos – possivelmente já com uma opinião prévia sobre o tema e menos suscetíveis ao pensamento dos adultos, segundo os autores – não apresentaram mudança significativa de opinião.

Os resultados, de acordo com a avaliação dos pesquisadores, não devem ser encarados como uma prova irrefutável de causa e consequência entre regulamentação das drogas e queda no consumo. Porém, ajudam a entender a complexidade do tema e a mostram que nem todas as variáveis são fáceis de prever.

Imagens: iStock. Gráficos: Divulgação

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Estados Unidos terá o primeiro drive thru de maconha

Young cannabis plants, marijuana

 

A cidadezinha de Gold Beach, no estado de Oregon, EUA, possui apenas 2.500 habitantes, mas está prestes a se tornar referência no país de mais de 320 milhões de pessoas. É lá que será inaugurado o primeiro serviço de drive thru para a aquisição de maconha para fins recreativos. A única loja da região que comercializa a erva está passando por reformas e, em breve, oferecerá a possibilidade de compra até para quem não quer se dar ao trabalho de sair do carro para adquirir alguns gramas.

De acordo com a diretora de desenvolvimento econômico do Condado de Curry, onde o vilarejo se localiza, a região recebe de braços abertos os turistas que chegam ao local em busca da droga legalizada. “Eu vi o plano de negócios da loja, eu conheci os investidores e acredito que este empreendimento vai ser um grande trunfo para a área”, declara Julie Schmelzer, em entrevista ao jornal Curry Pilot. “Os planos de expansão e outras comodidades podem ajudar Gold Beach e toda a região a se tornarem um destino para os interessados no novo turismo verde de que temos a sorte de fazer parte”, diz.

O estado de Oregon é um dos poucos lugares dos EUA a liberar o uso recreativo da maconha, junto com o Alasca, o Colorado, o estado de Washington e o distrito de Colúmbia. Em outros 23 estados, a erva pode ser consumida para fins medicinais. Por aqui, o Superior Tribunal Federal (STF) começou a julgar um caso que poderia resultar na regulamentação da venda da droga em 2015, mas o julgamento foi interrompido e não há previsão de quando continuará.

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Nova sede da Apple deve abrir até o final deste ano

Em homenagem a Bob Marley, empresa cria sorvete de maconha

Bem-Estar - Conheça o sorvete feito de maconha

 

Produtos feitos de maconha já são uma realidade e parecem acalorar ainda mais a discussão entre quem é contra a legalização da substância e seus entusiastas. A sorveteria italiana Perlecò foi além e criou um sorvete feito com sementes de maconha. A iguaria se chama “Marley”, em homenagem à personalidade que inspirou sua criação: Bob Marley. A novidade foi anunciada no último dia 28 e deve estar disponível em breve na loja da rede localizada na cidade de Alassio, na província de Savona.

“Marley” foi idealizado em homenagem á Bob Marley (Foto: Divulgação)

Trata-se de um sorvete com sementes de cânhamo (proveniente da espécie cannabis sativa) sem casca, muito com e com todas as propriedades benéficas da planta, existentes principalmente pela alta presença de ácidos graxos poli-insaturados que ajudam a combater e prevenir distúrbios cardiovasculares e doenças do sistema respiratório

O comunicado da rede explica que o novo produto é fruto da parceria com a Canapa Ligure, uma associação que promove os benefícios da maconha à saúde física e mental. “É bom e faz bem”, disseram os idealizadores de “Marley”.

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Já dá pra comprar um skate voador…por 20 mil dólares

Em vídeo bem-humorado, Deadpool alerta homens sobre o câncer de testículo

Com a estreia de “Deadpool” cada vez mais próxima, o super-herói mais piadista do universo Marvel resolveu dar um tempo nas divulgações do filme para deixar aos homens um recado bem importante. Mantendo o bom-humor de sempre, Ryan Reynolds, intérprete do personagem, falou sobre a importância do autoexame para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de testículo, que como ele bem lembra é “o tipo mais comum em homens com idade entre 15 e 35 anos”.

Sentado em uma mesa de bilhar, enquanto movimenta duas bolas com as mãos, Deadpool ilustra a melhor maneira de realizar o autoexame regularmente. Ele indica que é necessário massagear os testículos entre os dedos e prestar atenção em caroços ou fissuras na região; repetindo este procedimento pelo menos uma vez por mês. “Não fique muito animado, você está em uma missão aqui”, alerta o super-herói. Caso sinta qualquer anormalidade, procure um médico e “lembre-se de beliscar os tomates antes de ficar louco do pepino”, encerra o personagem.

No longa, o protagonista Wade Wilson é diagnosticado com câncer terminal antes de ser submetido ao experimento que o tornará Deadpool.

O super-herói chegara às telas do cinema no dia 12 de fevereiro. O elenco de “Deadpool” ainda conta com Morena Baccarin, T. J. Miller, Gina Carano, Brianna Hildebrand, Stefan Kapicic e Leslie Uggams.

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Channing Tatum solta a voz em novas imagens de “Ave, César!”

Dieta detox realmente funciona?

Uma boa dieta não significa viver a base de sucos. (foto: thinkstock)

Já se ouviu falar muito sobre sucos detox. Em alguns casos, a dieta detox indica o consumo de determinados sucos com restrição a qualquer outro alimentos por 2, 3 e até mais que 4 dias. Mas será que esta pratica é realmente efetiva? Confira o que o nutricionista acha disto.

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Dieta global mudará drasticamente em 2050, diz pesquisa

Como efeito da mudança climática, parte dos alimentos que estamos acostumados a consumir, provavelmente estará em falta daqui a 35 anos, e a nova dieta pode chegar a causar cerca de 500 mil mortes por ano. Isso é o que diz um novo estudo conduzido pelo Dr. Marco Springmann, do Programa de Oxford Martin sobre o futuro dos alimentos, realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Segundo a pesquisa, o aumento das temperaturas globais prejudicará a produção agrícola, e consequentemente nossa saúde. Os resultados desta reação em cadeia afetarão o mundo todo.

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Segundo pesquisa, mudança climática afetará produções agrícolas. Nova dieta, pobre em frutas e vegetais, poderá causar 500 mil mortes por ano, em todo o mundo. (Foto: iStock)

Parte da queda da disponibilidade de alimentos será na produção de carne vermelha, mas os produtos mais afetados serão frutas e vegetais, que terão uma queda de 4% do que temos hoje. A falta destes componentes vai afetar a saúde de meio milhão de pessoas até 2050.

“As mudanças climáticas provavelmente terão graves efeitos negativos sobre a mortalidade futura, mesmo nos cenários mais otimistas. As iniciativas de adaptação precisam ser expandidas rapidamente. Programas de saúde pública, de prevenção e tratamento de fatores de risco relacionados à dieta e ao peso corporal, tais como aumento do consumo de frutas e verduras, devem ser reforçados prioritariamente para ajudar a reduzir os efeitos do clima sobre a saúde”, alertou Springman em um comunicado.

A humanidade enfrenta a cada ano temperaturas cada vez mais elevadas, a redução das emissões de gases do efeito estufa podem nos ajudar a retardar esses fatores, contudo, a corrida para encontrar novas formas de adaptação e sobrevivência para o nosso novo clima é inevitável e urgente.

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Creatina faz mal: Verdade ou mito?

Suplemento é indicado para praticantes de hipertrofia. Foto: iStock, Getty Images

O uso de suplementos sempre gera controvérsias entre praticantes de atividades físicas. Porém, não adianta achar que a creatina faz mal sem entender por que alguns profissionais a recomendam para a prática de treinos pesados.

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Defensoria pede fim da restrição de gays à doação de sangue

Lembra a iniciativa do grupo Dignidade, que mandou um requerimento ao Ministério da Saúde (MS) solicitando que o governo derrube a portaria que impede a doação de sangue por parte de homens homossexuais? A ação dos defensores dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) está mais próxima de dar certo. A Defensoria Pública da União (DPU), em atuação conjunta com a Defensoria Pública do Estado da Bahia, deu um prazo de 30 dias para o MS rever a proibição.

Todo sangue doado, independente da orientação sexual da pessoa, passa por rigorosos testes clínicos antes de ser utilizado nos pacientes.

Hoje, os homens que fazem sexo com homens ficam banidos durante 12 meses de doar sangue após uma relação sexual, o que significa uma proibição para a vida inteira de indivíduos sexualmente ativos. Segundo o documento assinado pelos defensores públicos federais Emanuel Marques, Erik Boson, Fabiana Severo, Marcos Teixeira e Pedro Rennó Marinho e pelo defensor público estadual Felipe Noya, a restrição é homofóbica. “Heterossexuais adultos já compõem a maior parcela de novas notificações de infecções pelo vírus HIV, conforme dados do próprio ministério”, escrevem.

A restrição, mesmo que temporária, configura norma discriminatória desprovida de razoabilidade e de lastro constitucional, sendo, inclusive, contraditória com outros atos normativos expedidos pelo próprio Ministério da Saúde. A realidade dos hemocentros nacionais, que constantemente estão com baixo estoque ou até mesmo com ausência de alguns tipos sanguíneos, demonstra a inexistência de interesse público na restrição focada na orientação sexual do indivíduo.

Um estudo realizado nos EUA mostrou que 1,8 milhões de vidas poderiam ser salvas anualmente no país se os gays pudessem doar sangue sem restrições.

Caso a proibição não seja revogada pelo MS dentro do prazo estipulado, os defensores já estudam apresentar uma ação civil pública para questionar na Justiça a restrição à doação de sangue por homossexuais no País. Nações como a Argentina já extinguiram a proibição. Outras, porém, mantêm medidas ainda mais discriminatórias: em países europeus como Alemanha, França e Suíça, a probição aos gays é válida para a vida inteira.

Imagens: iStock

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Contágio por HIV cresce entre jovens no Brasil

african medical doctors with red ribbon

 

Na contramão do restante da população, a taxa de contágio do vírus HIV entre os jovens brasileiros aumentou no último ano. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde registram uma alta significativa de 41% na detecção do HIV entre pessoas de 15 a 24 anos nos últimos dez anos: em 2004, a taxa era de 9,5 casos a cada 100 mil habitantes; em 2014, o número passou para 13,4/100 mil. O total de casos notificados também sofreu acréscimo: de 3.419 na década passada para 4.669 em 2014 – aumento de 37%.

De acordo com o diretor de DST/Aids do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, o governo está preocupado com o avanço da epidemia na faixa etária e suspeita que os jovens de hoje tenham parado de se preocupar o suficiente com a doença. “É uma juventude que é mais liberal que na década de 1980 e 1990, e que não viveu o momento mais dramático daquelas décadas em relação à Aids”, diz.

O total de casos de pacientes jovens com o vírus HIV chegou a 4.669 no ano passado.

Vale a pena esclarecer, porém, que a doença é uma condição que ocorre quando o vírus HIV suprime o sistema imunológico, deixando o paciente vulnerável a infecções e desenvolvimento de cânceres. Uma pessoa que possui o vírus, como o ator Charlie Sheen, mas tem acesso a tratamento adequado é capaz de zerar a carga viral a ponto de ser quase impossível infectar outra pessoa.

Cerca de 781 mil brasileiros têm o vírus – 450 mil deles recebem medicação de graça pelo SUS.

A boa notícia é que os dados da população brasileira em geral apresentaram queda: a taxa de detecção em 2014 (19,7/100 mil) é 6% menor em relação a 2004. A mortalidade dos pacientes também caiu, de 6,1 óbitos a cada 100 mil habitantes para 5,7. O Ministério da Saúde calcula que 781 mil brasileiros tenham o vírus – 88% deles com carga indetectável do HIV. Cerca de 450 mil pessoas recebem os medicamentos de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Imagens: iStock

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Corantes artificiais podem causar alergias

Gelatinas contêm corantes artificiais em sua composição. Foto: Shutterstock

Vários alimentos ditos como saudáveis possuem corantes, mas pesquisas indicam que algumas pessoas podem ter determinada intolerância aos corantes. Alimentos como a gelatina e o iogurte contém corantes e podem estar presentes na sua dieta, o que pode ser a razão de algumas reações como o inchaço no rosto.

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