Gay: grupo quer derrubar proibição para doar sangue

3Gay grupo quer derrubar proibição para doar sangue

 

Um rapaz homossexual perfeitamente saudável e sexualmente ativo não pode doar sangue – sob nenhuma hipótese – no Brasil. O Grupo Dignidade, que atua na promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs), busca reverter essa realidade e decidiu enviar um requerimento ao Ministério da Saúde solicitando que o governo derrube a portaria, considerada homofóbica. Mesmo que um homem que faz sexo com homens esteja com os exames em dia, ele não pode realizar a doação.

Estudo dos EUA mostra que 1,8 milhões de vidas poderiam ser salvas por ano no país se os gays pudessem doar sangue.

A proibição vale por 12 meses após o ato sexual, o que significa que os gays sexualmente ativos não poderão doar sangue pelo resto de suas vidas. De acordo com o diretor executivo da instituição, Toni Reis, a exclusão baseada em orientação sexual é desnecessária e discriminatória, uma vez que estigmatiza a população LGBT perante os serviços de saúde e à sociedade em geral, além de prejudicar o potencial da captação.

O sexo entre dois homens proíbem ambos de fazer doações por um ano.

Segundo pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo, 10,4% dos homens brasileiros se consideram gays ou bissexuais (cerca de 10 milhões de pessoas). O fim da proibição, portanto, poderia aumentar – e muito – a reserva de sangue estocado em hospitais e postos de saúde. O Grupo Dignidade lembra ainda que pelo menos outros 17 países não fazem distinção de orientação sexual, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Espanha, Itália, Portugal e Rússia. Além disso, todo sangue doado passa por rigorosos testes clínicos antes de ser utilizado nos pacientes.

Imagens: iStock

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Fritar legumes pode ser mais saudável que cozinhá-los

Quando se fala em fritar alimentos, logo vem a ideia de uma refeição pesada e não muito boa para a saúde. Porém, um estudo publicado na revista Food Chemistry sugere que o método pode ser mais saudável do que você imagina.

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Anticoncepcional masculino pode chegar em 2017

Fazer exercícios em casa: será que vale a economia?

Fazer exercícios em casa pode evitar gasto de R$ 300, em média, com transporte. Foto: iStock, Getty Images

A prática diária de atividades físicas é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde, mas pode custar caro e exigir um tempo nem sempre disponível. Para seguir a indicação, a solução pode ser fazer exercícios em casa. Além de economizar na mensalidade da academia e no transporte, você ganha um tempinho enquanto cuida do corpo. Mas será que é tão bom para a saúde quanto para o bolso?

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Iniciativa global da ONU busca promover emprego digno para jovens

Estudo diz que homens gays são gordofóbicos

O que antes era apenas senso comum agora foi confirmado pela ciência: a comunidade gay masculina tem um problema com pessoas acima do peso. Uma recente pesquisa publicada na revista científica Psychology of Sexual Orientation and Gender Diversity quantificou o perceptível preconceito contra gordos entre os homens gays e descobriu que a maior parte das vítimas nem possui de fato sobrepeso.

Um terço dos homens gays ouvidos já sofreu preconceito por serem gordos.

A primeira parte do estudo ouviu 215 homens homossexuais entre 18 e 78 anos, e revelou que mais de um terço deles (72) já sofreu diretamente recriminações por serem gordos – embora a maioria deles não apresentasse sobrepeso de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC). Outra revelação surpreendente: a maior parte deles relatou que o preconceito partiu de potenciais parceiros românticos, o que contribui para o desenvolvimento de vários tipos de distúrbio de imagem corporal.

O estudo mostra que os gays são mais preconceituosos que os héteros na questão corporal.

Na continuação da pesquisa, caras héteros e gays assistiram a uma cena em que um homem com sobrepeso dava em cima de uma pessoa atraente. Ambos os grupos, na sequência, tiveram que dizer o que eles achavam que fosse acontecer. Escrevem os autores:

Os homens homossexuais relataram maior probabilidade de dizer que o homem acima do peso seria solenemente ignorado, tratado de maneira rude ou ridicularizado por trás das costas ao se aproximar do(a) potencial parceiro(a) romântico atraente.

Os pesquisadores indicam que a obsessão pelo corpo magro contribui para o preconceito.

Embora as estatísticas mostrem que a quantidade de homens gays acima do peso é menor do que de rapazes héteros e de mulheres lésbicas, o estudo mostra que o preconceito é dirigido até a pessoas na faixa de peso considerada normal. Os pesquisadores concluem que a idealização do corpo perfeito entre os homossexuais é um dos motivos para a gordofobia entre seus pares.

Imagens: iStock

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Estudo: descriminalização de drogas diminui o uso

4Estudo descriminalização de drogas diminui uso

 

Enquanto o julgamento sobre a descriminalização de drogas está paralisado no Supremo Tribunal Federal brasileiro, novas pesquisas realizadas nos Estados Unidos trazem mais argumentos à discussão. Dois estudos noticiados pelo jornal The Washington Post analisaram a influência que a legalização da maconha em alguns estados do país teve nos adolescentes. Os resultados mostram queda no consumo e alta na desaprovação.

A primeira pesquisa, publicada originalmente na revista científica Drug and Alcohol Dependence, analisou dados de estudantes do Ensino Médio de 1999 a 2013. Houve queda no uso da droga nos três grupos analisados: as pessoas que algum dia na vida experimentaram maconha, quem faz uso da erva mensalmente e quem a consome quase diariamente. Entre 1999 e 2009, a porcentagem dos jovens que já fumaram a droga caiu de 47,2% para 36,8%. O uso mensal, que estava próximo aos 30% no fim do século passado, caiu para 20% em meados da década de 2000.

Com a crescente discussão da descriminalização e regulamentação da droga no país, a maconha passou a ser um elemento da cultura pop nos Estados Unidos e praticamente todo adulto desenvolveu uma opinião sobre o assunto. De acordo com a segunda pesquisa, a influência dos pais pode ter sido determinante para uma postura mais cética dos adolescentes em relação à erva.

Desde 1996, 34 estados norte-americanos legalizaram o uso medicinal da maconha.

Entre 2002 e 2013, a porcentagem de jovens de 12 a 14 anos que “desaprovam fortemente” o uso da maconha subiu 6% e passou de já altos 74,4% dos entrevistados para 78,9%. Durante o mesmo período, os adolescentes entre 15 e 17 anos – possivelmente já com uma opinião prévia sobre o tema e menos suscetíveis ao pensamento dos adultos, segundo os autores – não apresentaram mudança significativa de opinião.

Os resultados, de acordo com a avaliação dos pesquisadores, não devem ser encarados como uma prova irrefutável de causa e consequência entre regulamentação das drogas e queda no consumo. Porém, ajudam a entender a complexidade do tema e a mostram que nem todas as variáveis são fáceis de prever.

Imagens: iStock. Gráficos: Divulgação

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Estudantes fumam mais maconha do que cigarro, diz pesquisa

 

Pela primeira vez em 35 anos, o  número de estudantes que fumam maconha regularmente superou o daqueles que consomem cigarro todos os dias. A pesquisa, divulgada pela University of Michigan’s Monitoring the Future, apontou que cerca de 5,9% dos americanos em idade universitária usam maconha frequentemente. Enquanto isso, apenas 5,2% dos universitários confessou ter fumado cigarro nos últimos 30 dias.

O estudo indica que os altos índices de consumidores de maconha podem ser um reflexo de uma mudança no pensamento da sociedade sobre o uso da erva. De acordo com os pesquisadores, os universitários não vêem mais a maconha como algo prejudicial.

O gráfico mostra o crescimento do número de consumidores de maconha desde 2010. (Imagem: Reprodução/University of Michigan)

Segundo uma pesquisa feita pela Eureka Alert, apenas 35% dos americanos entre 19 e 22 anos entrevistados em 2014 acreditam que a maconha faz mal. O número ficou bem abaixo dos 55% jovens que responderam a pesquisa em 2006.

O principal pesquisador do estudo, Lloyd Johnston, explica que nos últimos oito anos houve um crescimento do uso de maconha em todo o país e, devido a isso, o número de usuários nas universidades e colégios também cresceu.

Os dados são o resultado de uma tendência dos últimos anos, em que pessoas foram incentivadas a parar de fumar cigarros. (Imagem: Reprodução/University of Michigan)

Já uma explicação para o declínio do cigarro pode ser o crescimento nas vendas de cigarros eletrônicos, já que 9,7% dos universitários confessaram ter usado esse tipo de dispositivo nos últimos 30 dias.

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Estados Unidos terá o primeiro drive thru de maconha

Young cannabis plants, marijuana

 

A cidadezinha de Gold Beach, no estado de Oregon, EUA, possui apenas 2.500 habitantes, mas está prestes a se tornar referência no país de mais de 320 milhões de pessoas. É lá que será inaugurado o primeiro serviço de drive thru para a aquisição de maconha para fins recreativos. A única loja da região que comercializa a erva está passando por reformas e, em breve, oferecerá a possibilidade de compra até para quem não quer se dar ao trabalho de sair do carro para adquirir alguns gramas.

De acordo com a diretora de desenvolvimento econômico do Condado de Curry, onde o vilarejo se localiza, a região recebe de braços abertos os turistas que chegam ao local em busca da droga legalizada. “Eu vi o plano de negócios da loja, eu conheci os investidores e acredito que este empreendimento vai ser um grande trunfo para a área”, declara Julie Schmelzer, em entrevista ao jornal Curry Pilot. “Os planos de expansão e outras comodidades podem ajudar Gold Beach e toda a região a se tornarem um destino para os interessados no novo turismo verde de que temos a sorte de fazer parte”, diz.

O estado de Oregon é um dos poucos lugares dos EUA a liberar o uso recreativo da maconha, junto com o Alasca, o Colorado, o estado de Washington e o distrito de Colúmbia. Em outros 23 estados, a erva pode ser consumida para fins medicinais. Por aqui, o Superior Tribunal Federal (STF) começou a julgar um caso que poderia resultar na regulamentação da venda da droga em 2015, mas o julgamento foi interrompido e não há previsão de quando continuará.

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Nova sede da Apple deve abrir até o final deste ano

Em vídeo bem-humorado, Deadpool alerta homens sobre o câncer de testículo

Com a estreia de “Deadpool” cada vez mais próxima, o super-herói mais piadista do universo Marvel resolveu dar um tempo nas divulgações do filme para deixar aos homens um recado bem importante. Mantendo o bom-humor de sempre, Ryan Reynolds, intérprete do personagem, falou sobre a importância do autoexame para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de testículo, que como ele bem lembra é “o tipo mais comum em homens com idade entre 15 e 35 anos”.

Sentado em uma mesa de bilhar, enquanto movimenta duas bolas com as mãos, Deadpool ilustra a melhor maneira de realizar o autoexame regularmente. Ele indica que é necessário massagear os testículos entre os dedos e prestar atenção em caroços ou fissuras na região; repetindo este procedimento pelo menos uma vez por mês. “Não fique muito animado, você está em uma missão aqui”, alerta o super-herói. Caso sinta qualquer anormalidade, procure um médico e “lembre-se de beliscar os tomates antes de ficar louco do pepino”, encerra o personagem.

No longa, o protagonista Wade Wilson é diagnosticado com câncer terminal antes de ser submetido ao experimento que o tornará Deadpool.

O super-herói chegara às telas do cinema no dia 12 de fevereiro. O elenco de “Deadpool” ainda conta com Morena Baccarin, T. J. Miller, Gina Carano, Brianna Hildebrand, Stefan Kapicic e Leslie Uggams.

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Channing Tatum solta a voz em novas imagens de “Ave, César!”

Em homenagem a Bob Marley, empresa cria sorvete de maconha

Bem-Estar - Conheça o sorvete feito de maconha

 

Produtos feitos de maconha já são uma realidade e parecem acalorar ainda mais a discussão entre quem é contra a legalização da substância e seus entusiastas. A sorveteria italiana Perlecò foi além e criou um sorvete feito com sementes de maconha. A iguaria se chama “Marley”, em homenagem à personalidade que inspirou sua criação: Bob Marley. A novidade foi anunciada no último dia 28 e deve estar disponível em breve na loja da rede localizada na cidade de Alassio, na província de Savona.

“Marley” foi idealizado em homenagem á Bob Marley (Foto: Divulgação)

Trata-se de um sorvete com sementes de cânhamo (proveniente da espécie cannabis sativa) sem casca, muito com e com todas as propriedades benéficas da planta, existentes principalmente pela alta presença de ácidos graxos poli-insaturados que ajudam a combater e prevenir distúrbios cardiovasculares e doenças do sistema respiratório

O comunicado da rede explica que o novo produto é fruto da parceria com a Canapa Ligure, uma associação que promove os benefícios da maconha à saúde física e mental. “É bom e faz bem”, disseram os idealizadores de “Marley”.

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Já dá pra comprar um skate voador…por 20 mil dólares

Dieta global mudará drasticamente em 2050, diz pesquisa

Como efeito da mudança climática, parte dos alimentos que estamos acostumados a consumir, provavelmente estará em falta daqui a 35 anos, e a nova dieta pode chegar a causar cerca de 500 mil mortes por ano. Isso é o que diz um novo estudo conduzido pelo Dr. Marco Springmann, do Programa de Oxford Martin sobre o futuro dos alimentos, realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Segundo a pesquisa, o aumento das temperaturas globais prejudicará a produção agrícola, e consequentemente nossa saúde. Os resultados desta reação em cadeia afetarão o mundo todo.

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Segundo pesquisa, mudança climática afetará produções agrícolas. Nova dieta, pobre em frutas e vegetais, poderá causar 500 mil mortes por ano, em todo o mundo. (Foto: iStock)

Parte da queda da disponibilidade de alimentos será na produção de carne vermelha, mas os produtos mais afetados serão frutas e vegetais, que terão uma queda de 4% do que temos hoje. A falta destes componentes vai afetar a saúde de meio milhão de pessoas até 2050.

“As mudanças climáticas provavelmente terão graves efeitos negativos sobre a mortalidade futura, mesmo nos cenários mais otimistas. As iniciativas de adaptação precisam ser expandidas rapidamente. Programas de saúde pública, de prevenção e tratamento de fatores de risco relacionados à dieta e ao peso corporal, tais como aumento do consumo de frutas e verduras, devem ser reforçados prioritariamente para ajudar a reduzir os efeitos do clima sobre a saúde”, alertou Springman em um comunicado.

A humanidade enfrenta a cada ano temperaturas cada vez mais elevadas, a redução das emissões de gases do efeito estufa podem nos ajudar a retardar esses fatores, contudo, a corrida para encontrar novas formas de adaptação e sobrevivência para o nosso novo clima é inevitável e urgente.

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