Hotel paulista pretende reaproveitar 100% dos resíduos produzidos

Com a proposta de reaproveitar e reciclar todos os resíduos que seriam enviados para aterros sanitários, o Grand Hyatt São Paulo é o mais novo empreendimento a aderir ao programa Sou Resíduo Zero. Além de contar com uma área de reciclagem e compostagem para dar o destino correto ao lixo produzido, o hotel de luxo busca conscientizar os funcionários sobre a importância da separação e incentivá-los a fazer a coleta seletiva.

Dessa forma, somente materiais que não podem ser reutilizados, como lixos de banheiro, vão ser enviados para aterros.

O Grand Hyatt São Paulo é um dos hotéis mais luxuosos de São Paulo e tem programas voltados para sustentabilidade desde 2011. (Imagem: Divugação)

Além das mudanças nas instalações, que contam com um sistema de compostagem para os lixos orgânicos de todos os restaurantes, foram criadas ações para incentivar a coleta seletiva. “É uma grande satisfação termos a oportunidade de reaproveitar nosso resíduo orgânico para gerar mais alimentos que utilizaremos aqui. Além de fertilizar a nossa horta, doamos o composto para nossos fornecedores de hortaliças”, disse o chef executivo do hotel, Thierry Buffereau.

O projeto também conta com a participação de uma cooperativa de Guarulhos, que recebe os materiais recicláveis e faz a triagem. “Este é um projeto que todos os nossos colaboradores abraçaram com carinho e já começa a dar alguns resultados”, disse Guillaume Paupy, diretor do hotel paulista.

Outro projeto de sustentabilidade feito pelo hotel é o Do Prato ao Prato, feito em parceria com o Instituto Guandu, que conta com uma pequena horta abastecida com compostos orgânicos gerados pelos restaurantes do no Grand Hyatt São Paulo. (Imagem: Reprodução)

Tags

comente

Holanda faz teste com primeiro ônibus elétrico sem motorista

 

A primeira viagem-teste com um ônibus elétrico sem motorista foi realizada recentemente na cidade holandesa de Wageningen. O veículo, batizado de WePod, chegou a transportar passageiros por 200 metros em vias públicas do município. A ideia é que, nos próximos anos, uma frota deste modelo possa transitar na região. De acordo com Jan Willem, diretor-técnico do projeto, o ônibus circulou a uma velocidade de 8 Km/hora, mas quando estiver funcionando plenamente, o plano é que ele atinja 25 Km/hora.

Segundo Iris van Cattenburch, do Connekt, grupo de empresas que desenvolvem soluções sustentáveis para o transporte público, o projeto piloto do WePod já está em fase de ampliação. Os investimentos feitos até o momento chegaram a US $ 3,3 milhões. Em abril, o país tem planos de iniciar também o primeiro teste com caminhões sem motoristas no Porto de Roterdã.

comente
Ler a próxima matéria

Confira o trailer de “Como eu era antes de você”

Grupo cria telhado verde com plantas da Mata Atlântica

Depois de mais de cinco anos de pesquisa, o grupo Árvores de São Paulo desenvolveu um projeto para restaurar a biodiversidade nativa nas cidades. Especialistas criaram o primeiro telhado verde com espécies da Mata Atlântica capaz de reproduzir a dinâmica da floresta tropical em coberturas de prédios. O método utiliza apenas 15 cm de espessura de uma terra especial que permite às árvores e outras plantas se desenvolver da mesma forma que em solos naturais.

sustentabilidade-conheca-projeto-do-primeiro-telhado-verde-com-plantas-da-Mata-Atlantica

Projeto do grupo Árvores de São Paulo busca restaurar biodiversidade nativa nas cidades. (Foto: Divulgação)

“O resultado são florestas densas e verdejantes de até 3,5 metros de altura, que resistem a ventanias, consomem pouquíssima água, não dão manutenção, podem abrigar diversas espécies da fauna e pesam apenas 300 kg por m², o mesmo que um gramado em terra comum sobre laje. A cobertura diminui até 18° C de temperatura”, explica a organização em seu blog.

Primeiro telhado verde desenvolvido com plantas da Mata Atlântica. (Foto: Divulgação)

Após um ano, os resultados de um projeto piloto realizado na cobertura do Edifício da Fundação Cásper Líbero – Gazeta, na Avenida Paulista, já revelam o sucesso da iniciativa.

Tags

comente
Ler a próxima matéria

Britney Spears libera prévias de show em Las Vegas

Famoso táxi de Londres será substituído por versão elétrica

 

Os icônicos táxis pretos de Londres estão perto de ganhar uma nova versão mais sustentável. O Metrocab, como é conhecido, será substituído por um modelo elétrico ainda este ano, para circular nas ruas da capital inglesa sem emitir gases poluentes. O objetivo da cidade é poder trocar toda a frota até 2018, respeitando a nova política de zero emissões. Os carros já estão sendo fabricados pela Frazer-Nash Research, em parceria com a Ecotive. Eles podem rodar até 560 km sem precisar de nova carga, o que os torna bem úteis para um táxi que circula numa das maiores cidades do mundo.

Nova versão elétrica do icônico Metrocab de Londres. (Foto: Divulgação)

O melhor de tudo é que o design elegante dos Metrocabs não será comprometido com a mudança. Internamente, o modelo também é muito confortável e espaçoso, sendo capaz de transportar até sete passageiros. Além disso, o novo táxi também apresenta rampa de acesso para cadeirantes, mostrando que se trata de um veículo pensado para atender a todas as exigências do mundo moderno.

Sustentável e elegante, o Metrocab elétrico promete ser um sucesso entre os turistas.

Tags

comente

Estudo propõe utilizar cana-de-açúcar como energia

Com preocupações crescentes sobre o impacto no ambiente causado por fontes de energia não renováveis, como petróleo ou gás natural, a busca por energia limpa é mais importante do que nunca. Um estudo realizado pela Escola Superior da Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ), em São Paulo, analisou o potencial de utilizar cana-de-açúcar como energia em forma de biomassa, um termo designado para o uso de organismos vivos como combustível.

Na região onde foi realizado o estudo, no Centro-Sul do Brasil, a safra de cana-de-açúcar é realizada entre abril e novembro. (Imagem: iStock)

A pesquisadora responsável foi Natália de Campos Trombeta que, em seu projeto, contribuiu para o planejamento estratégico do setor canavieiro e apontou que a cana-de-açúcar (tanto o bagaço quanto a palha) também poderiam produzir etanol celulósico. A utilização desse tipo de material orgânico como combustível iria ser uma solução para a questão da falta de energia em épocas de baixa chuva, já que a matriz energética atual do Brasil depende fortemente de fontes hídricas.

Segundo Trombeta: “O setor sucroenergético vem se destacando não somente como o fornecedor do biocombustível com maior balanço energético, mas também pelos produtos secundários gerados a partir dos produtos obtidos após a colheita e o processamento da cana-de-açúcar”. Na pesquisa, foi realizado o levantamento de dados das unidades produtoras do material na região Centro-Sul para poder quantificar a oferta de bagaço e palha de cana-de-açúcar, potencial de geração de energia, além de fatores mercadológicos, como preços de energia elétrica e participação dos ambientes diferentes de comercialização. Através dessas informações, foi possível criar uma proposta que maximizasse o lucro do setor canavieiro e a oferta de biomassa em um cenário realístico para o país.

A possibilidade de utilizar biomassa como fonte de energia principal no Brasil seria essencial em épocas de escassez de chuva, diminuindo a dependência de fontes hídricas de energia. (Imagem: iStock)

A partir dos dados coletados, foi possível afirmar que uma usina no Brasil tem uma moagem média de 3 milhões de tonelada de cana, que possibilitaria na geração de aproximadamente 1 milhão de toneladas de biomassa provenientes do bagaço e palha, mostrando que é viável utilizar um recurso natural brasileiro como fonte de energia. A pesquisadora afirmou em sua conclusão: “A partir de tais resultados possibilita-se o direcionamento mais assertivo do planejamento estratégico, de investimentos e de políticas públicas para o aumento da sustentabilidade do setor canavieiro”.

Tags

comente

Estudante cria mochila feita de plástico reciclado

Ideias sustentáveis podem ser aplicadas em qualquer lugar e em qualquer coisa. Até mesmo os objetos mais simples do nosso cotidiano podem ganhar aspectos mais amigáveis para o meio ambiente. Exemplo disso é a nova mochila criada pela estudante de design do Instituto Politécnico da Universidade Estadual da Virgínea, Gabriella Jacbosen. A Onward é feita com lona de algodão orgânico, corantes biodegradáveis, e mais de 60 sacos plásticos reciclados. O projeto foi o vencedor do grande prêmio estudantil de inovação e soluções sustentáveis norte-americano, Cradle to Cradle Product Design Challenge Award.

A Onward é feita com lona de algodão orgânico, corantes biodegradáveis, e mais de 60 sacos plásticos reciclados. (Foto: Divulgação)

A mochila foi desenvolvida por Gabriella em resposta ao problema de poluição relacionado ao plástico no mundo. “Meu maior desafio neste projeto foi me forçar a olhar para o desenvolvimento de novos materiais mais sustentáveis”, declarou a estudante durante a entrega do prêmio. “É hora de uma revolução liderada pelo design, mas isso só pode acontecer com a educação”, acrescentou.

Para a estudante, a formação de novos profissionais nesta área de criação, voltada para se pensar em soluções inteligentes que priorizem questões sociais e ambientais, é a maior forma de promover mudanças reais e positivas no mundo.

Projeto foi vencedor de prêmio estudantil de inovação e soluções sustentáveis da prestigiada instituição norte-americana, Cradle to Cradle. (Foto: Divulgação)

O prêmio Design Challenge é organizado pelo Instituto de Inovação Cradle to Cradle, e acontece de dois em dois anos como uma forma de incentivar futuros profissionais a eliminar o conceito de resíduos e estimular o desenvolvimento de um padrão de mercado circular.

Tags

comente
Ler a próxima matéria

Remake de “Jumanji” terá Jake Kasdan como diretor

Escola da Dinamarca será referência em energia solar

 

Referência em sustentabilidade para o mundo, a Dinamarca, que produz 40% a mais energia eólica do que consome, pretende se destacar também na construção de edifícios ecofriendly. O projeto do momento é a Escola Internacional de Copenhague (CIS), na capital do país, onde os idealizadores pretendem instalar 12 mil painéis solares, capazes de suprir a demanda da metade do consumo energético anual da escola, projetada para receber 1.200 alunos e 280 empregados.

A escola ficará no bairro de Nordhavn, de frente para o mar.

O edifício, que será construído do zero, terá 25 mil m² de área e se tornará a maior escola da cidade. A obra deve ficar pronta em 2017. De autoria do escritório de arquitetura C.F. Møller, o projeto prevê a criação de quatro torres independentes, porém interligadas, cada uma com entre cinco e sete andares. A escola se localizará entre o porto da cidade e a região mais central e urbanizada de Copenhague.

Por dentro, os edifícios contarão com tudo que uma escola comum – de primeiro mundo – tem a oferecer aos alunos: ginásio de esportes, refeitório, biblioteca e diversos locais para a apresentação de espetáculos. O destaque, no entanto, fica por conta do terraço dos prédios, uma área de mais de 6 mil m² onde os painéis solares serão instalados.

Diversos locais reservados à natureza e duas quadras esportivas fazem parte do projeto.

Para reforçar a importância da utilização de energia limpa – e do papel da própria escola nesse contexto – os alunos terão uma disciplina específica sobre o assunto, chamada de “estudos solares”. De acordo com os responsáveis, os estudantes poderão monitorar os dados sobre a produção de energia dos edifícios e usá-los nas aulas de física e matemática. Nada como aprender sobre matrizes energéticas alternativas na pele!

A expectativa é de que a escola esteja em pleno funcionamento para o ano letivo de 2017.

Imagens: Divulgação/C.F. Møller

Tags

comente
Ler a próxima matéria

Música de Adele causa “orgasmo de pele”, revela estudo

Escócia reduz o consumo de sacolinhas plásticas em 80%

 

Há um ano, a Escócia começou a cobrar o equivalente a trinta centavos pelas sacolinhas plásticas disponíveis no comércio. Com a medida, houve uma redução de 80% no uso do material, uma economia de quase 650 milhões de sacos. De acordo com o governo escocês, esta quantidade pesa cerca de pouco mais de 4 mil toneladas, que equivalem a 2.800 toneladas a menos de CO2 na atmosfera. Em 12 meses, a iniciativa também gerou uma arrecadação de £ 6,7 milhões (quase R$ 40 mi), que foi destinada para fins sociais.

Em um ano, escoceses economizam 650 milhões de sacolinhas plásticas. (Foto: iStock)

Em entrevista ao jornal britânico, The Guarian, o secretário do Meio Ambiente do país, Richard Lochhead, declarou que estatísticas anteriores revelaram que os escoceses usavam mais de 800 milhões de sacolinhas por ano – a maior quantia per capta do Reino Unido. Para ele, a cobrança pelas unidades representou um grande avanço na transformação dos hábitos da sociedade, no sentido de praticar a reutilização de suas sacolas e de pensar mais sobre os impactos gerados no meio ambiente.

“Eu agradeço à Escócia por abraçar essa política e por mostrar que nós somos sérios no combate ao lixo, na redução dos desperdícios e na criação de um ambiente mais limpo e mais verde para todo mundo desfrutar”, declarou Lochhead.

A exemplo do país, no início deste mês, a Inglaterra também passou a cobrar a mesma taxa pelas sacolas em todos os estabelecimentos comerciais que possuem mais de 250 funcionários. No Brasil, algumas cidades já adotaram a medida, como é o caso de São Paulo, onde cobra-se entre R$ 0,08 e R$ 0,10, por unidade.

comente

Epson lança máquina de reciclagem de papel para escritórios

A nova máquina anunciada pela empresa japonesa Seiko Epson promete revolucionar a forma como reaproveitamos o papel. Segundo a corporação, está previsto para o ano que vem o lançamento da PaperLab, primeiro equipamento de reciclagem de papel de uso doméstico ou empresarial. Com o equipamento é possível colocar uma folha usada de um lado, apertar um botão, e receber o papel novinho por outra extremidade. De acordo com a Epson, a máquina é capaz de reciclar até 14 folhas de papel por minuto.

A nova máquina de reciclagem de papel da Epson é a primeiro do mundo voltada para o uso doméstico. (Foto: Divulgação/Seiko Epson)

O processo realizado na PaperLab consiste em três passos. Primeiro, a máquina transforma o papel usado em fibras bem finas. Em seguida, sem necessitar de água, um adesivo especial irá unir novamente estas mesmas fibras, regulando o grau de brancura da nova folha. Para a empresa, a nova tecnologia representa uma redução das emissões de gases do efeito estufa, uma vez que a logística de transporte e de instalações específicas será descartada do processo de reciclagem.

De acordo com o porta-voz da empresa no Japão, Alastair Bourne, um dos maiores alvos da Epson são as grandes empresas, que gastam muito em processamento de documentos confidenciais. Com a PaperLab, elas poderão realizar todo o processo no próprio estabelecimento, de forma rápida e segura.

Tags

comente

Engenheiros descobrem como captar energia a partir de árvores

Engenheiros do laboratório Sound and Vibration Research, de Ohio, nos Estados Unidos, descobriram uma nova forma de produzir energia por meio do movimento das árvores. Os especialistas desenvolveram uma tecnologia capaz de armazenar carga elétrica produzida através de vibrações. Ou seja, a energia vibracional natural das árvores, gerada pelo vento, pode ser facilmente convertida em energia limpa.

A energia vibracional natural das árvores, gerada pelo vento, pode ser facilmente convertida em energia limpa. (Foto: iStock)

Para as primeiras experiências, os engenheiros testaram pequenas florestas artificiais usando vigas de aço para imitar a estrutura das árvores. Com isso, eles foram capazes de produzir cerca de 2 volts de energia.

No entanto, este estudo é só uma pequena demonstração de uma nova fonte renovável que pode ser usada no futuro e ainda está em sua fase inicial de desenvolvimento.

Tags

comente
Ler a próxima matéria

José Padilha fará longa sobre conflito entre Israel e Palestina