Depois de vivenciar cinco inundações ao longo de 15 anos, dois moradores de Wrasbury, uma cidade próxima a Londres, decidiram criar uma solução arquitetônica para melhorar a vida de outras pessoas que passam pelos mesmos problemas. Em parceria com o escritório BAT Studio, eles desenvolveram uma casa de base hidráulica que pode ser erguida em casos de perigo. Os arquitetos a definiram como uma espécie de palafitas que é acionada só quando necessário, caso contrário a casa continua no chão.
A casa de base hidráulica que pode ser erguida em casos de inundações. (Foto: Divulgação)
A estrutura em si deve funcionar mais como um galpão, e não como uma moradia habitual. No caso de inundações ela está pronta para receber objetos que vão estragar em contato com a água, como eletrodomésticos e alguns móveis de madeira, por exemplo. Para os arquitetos, a ideia da cobertura é ideal para não precisar envolver detalhes de encanamento e eletricidade no projeto.
A estrutura em si deve funcionar mais como um galpão, pronta para receber objetos que vão estragar em contato com água. (Foto: Divulgação)
O objetivo é que a estrutura sirva como uma alternativa de uso comunitário para as famílias que vivem em zonas de risco.
Os arquitetos a projetaram como uma alternativa de uso comunitário para as famílias que vivem em zonas de risco. (Foto: Divulgação)
Dados publicados recentemente no boletim do Ministério de Minas e Energia (MME), “Energia Solar no Brasil de no Mundo – Ano de Referência – 2014”, mostram que é bem provável que, em dois anos, o Brasil esteja entre os 20 países com maior geração de energia solar no mundo. O topo da lista deverá ser ocupado pela China, seguida da Alemanha, Japão, Itália e EUA, com um fornecimento de até 70% do total mundial nessa fonte renovável. Já a Grécia, foi apontada como país de maior percentual de geração em relação à sua capacidade total (9,5%).
Segundo informações da Agência Internacional de Energia (IEA), a energia solar poderá responder por cerca de 11% da oferta mundial de energia elétrica em 2050. Para atingir esta capacidade é preciso uma área coberta por painéis fotovoltaicos de aproximadamente 8 mil km², o equivalente a um tamanho bem maior que o território do Distrito Federal, por exemplo.
Estudos nacionais para o planejamento do setor elétrico, previsto para 2050, estimam que 18% dos domicílios brasileiros serão abastecidos por meio de painéis fotovoltaicos. Nosso país tem um grande potencial de crescimento neste setor, sendo o Nordeste o local com os maiores valores de irradiação solar global.
Quem algum dia já imaginou que fosse possível andar de bicicleta e lavar roupas ao mesmo tempo? Pois recentemente alguém teve essa ideia e criou a BiWa – ou Bike Washing Machine. Desenvolvida por estudantes de design da Dalian Nationalities University, na China, ela se resume a uma bicicleta ergométrica que lava suas roupas enquanto você se exercita. A ideia é basicamente a seguinte: enquanto o usuário pelada, ele gera energia suficiente para fazer funcionar uma lavadora que fica embutida no equipamento. E a energia excedente ainda fica armazenada em uma bateria para usos futuros.
BiWa: uma bicicleta ergométrica que também funciona como máquina de lavar roupas. (Foto: Divulgação)
Apesar de até parecer uma solução interessante,o projeto contém algumas questões inacabadas. Os designers não conseguiram resolver o problema da entrada e saída da água, por exemplo. Mas como todas essas ideias não passam de um protótipo, ainda há algum tempo para que esses pequenos problemas sejam resolvidos.
Enquanto o usuário pedala, ele gera energia para fazer funcionar uma lavadora que fica embutida na bicicleta. (Foto: Divulgação)
De qualquer forma, mesmo que a BiWa não chegue ao mermado, todo o esforço para garantir uma vida mais sustentável já significa alguma coisa.
Com o crescimento da população mundial, cidades como Estocolmo, na Suécia, por exemplo, têm enfrentado problemas básicos de habitação. Lá já é difícil encontrar espaço suficiente para os próximos milhões de residentes que chegarão no futuro. E é aí que a arquitetura entra para encontrar novas soluções. O arquiteto Anders Berensson projetou um bairro de arranha-céus no centro da cidade sueca, com uma abordagem um pouco diferente da habitual. Os edifícios foram alinhados ao longo de um trajeto que conduz à estação ferroviária central do município. Passarelas serão construídas nos topos dos prédios formando ruas e um novo parque público.
O arquiteto Anders Berensson projetou um bairro de arranha-céus no centro de Estocolmo, com passarelas em cima do prédio que irão funcionar como ruas e um novo parque público. (Foto: Divulgação)
Para Berensson, a solução encontrada é a mais sustentável para o futuro. Além disso, a nova estrutura pode ajudar as pessoas a aproveitarem mais o espaço urbano. “Em Estocolmo, há um monte de gente começando a usar a bicicleta como meio de transporte, uma geração inteira que não tem carteiras de motorista”, explicou o arquiteto em entrevista ao site Fast Company.
Para o arquiteto, esta solução é uma das mais sustentáveis para o futuro das cidades. (Foto: Divulgação)
A resposta local tem sido surpreendentemente positiva até agora. Em uma pesquisa realizada com 5 mil moradores, 85% gostaram da ideia. Caso seja aprovado, o projeto começará a ser construído em 2018.
Este já é o quarto ano que a Califórnia enfrenta uma época de estiagem rigorosa. Por conta disso, a pedidos do governador Jerry Brown, a população urbana do estado tem contribuído para a economia de água na região e já reduziu seu consumo em 25%. No entanto, a legislação não se aplica aos agricultores, que utilizam 80% do recuso hídrico para a produção agropecuária. Com o objetivo de reduzir este índice, a arquiteta norte-americana Ali Chen idealizou um projeto baseado na cultura de uma espécie de cacto e acredita que sua ideia pode ser a solução para os tempos de seca.
Arquiteta propõe a criação de fazendas de cactos para ajudar no tratamento de águas residuais em regiões da Califórnia. (Foto: Divulgação)
Com a campanha “Grassroots Cactivism”, Ali está apostando nas propriedades do cacto Nopal, nativo do México, para conseguir uma nova forma de conservação e tratamento da água na Califórnia. A planta já é bastante utilizada pelos mexicanos como agente de limpeza em águas residuais de córregos poluídos. Testes também foram feitos em locais onde houve o derramamento de óleo, nos quais o Nopal se mostrou até mais eficiente do que os dispersantes sintéticos.
Ali está apostando nas propriedades do cacto Nopal, nativo do México, para conseguir uma nova forma de conservação e tratamento da água na Califórnia. (Foto: Divulgação)
Ali planeja construir uma fazenda de cactos para melhorar os sistemas de gestão de águas residuais na região, para que ela possa ser aproveitada na agricultura e como é uma planta resistente à seca, também não precisa de irrigação para o seu cultivo. Além disso, a planta pode ser utilizada como alimento para o gado, substituindo as grandes pastagens. Bem como, ser distribuída para o consumo humano.
O projeto da arquiteta ainda prevê a criação de um eco-resort e um local com oficinas de culinária para incentivar o uso do Nopal entre a população.
Ao invés de simplesmente incentivar o descarte de antigas chuteiras no lixo, a Adidas quer dar aos clientes a possibilidade de reutilizar e remontar os calçados como forma de evitar o desperdício. Para isso, a marca alemã de artigos esportivos lançou o Sport Infinity, projeto que está desenvolvendo um material 3D inesgotável que poderá ser totalmente reaproveitado na criação de novos produtos. A previsão é de que essa tecnologia inovadora seja lançada dentro dos próximos três anos.
A ideia é conscientizar os consumidores sobre a importância da reciclagem, dando a eles a possibilidade de reinventar os produtos quantas vezes forem necessárias e de fazer trocas mais sustentáveis.
A marca já produziu um protótipo baseado na nova tecnologia, mas está investindo em novas pesquisas para produzir o “produto perfeito”. (Imagem: Divulgação)
O objetivo do projeto é tornar o processo de troca de chuteiras mais sustentável, dando ao cliente a chance de reaproveitar o material em outros produtos e se manter sempre atualizado com novas tendências e necessidades para melhorar o desempenho em campo.
A pesquisa liderada pela Adidas contará com cientistas e especialistas acadêmicos, que combinarão produtos esportivos buscando encontrar uma forma de adotar a tecnologia em todas as chuteiras do futuro.
O projeto é uma parceria entre a Adidas e a Comissão Europeia com outros nove especialistas e líderes da indústria. (Imagem: Divulgação)
Segundo o vice-presidente de Technology Innovation da Adidas, a pesquisa é a combinação perfeita entre inovação e sustentabilidade, já que foca em produtos de alta performance que podem ser reciclados. “Nos próximos três anos, a adidas vai acabar com os dias de jogar chuteiras fora. Em vez disso, cada par de chuteiras não será apenas reciclado, mas reinventado de acordo com as especificações mais pessoais do consumidor”, explicou.
Alunos de design do Willem de Kooning Academie, no sul da Holanda, criaram assessórios feitos a partir de frutas que iriam para o lixo. O trabalho dos estudantes rendeu a confecção de bolsas feitas com mangas até abajures criados com polpas de pêssego. Os alimentos utilizados por eles são aqueles que o mercado descarta por não terem um padrão adequado para as vendas, como as frutas mais maduras ou deformadas, por exemplo.
Bolsa feita com manga. (Foto: Reprodução/Facebook)
Para criar as peças, os designers se inspiraram em uma técnica utilizada por chefs, em um processo para secar frutas. Com isso eles conseguiram criar um novo tipo de couro ecológico, comercialmente viável. Mas o processo de manufatura ainda está em constante aprimoramento, com o objetivo de achar as combinações de alimentos que formam o tipo de fibra mais resistente para seus produtos.
O processo de desenvolvimento do material foi inspirado em uma técnica utilizada por chefs de cozinha para secar frutas. (Foto: Reprodução/Facebook)
Os designers ainda estão fazendo testes para encontrar a melhor combinação de frutas para a criação dos produtos. (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo dados da ONU, estima-se que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos sejam desperdiçadas anualmente. De acordo com o diretor executivo do programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, um terço da produção mundial vai parar no lixo. Mas a maior parte da comida que jogamos fora ainda serve para o consumo humano e poderia alimentar mais de 800 milhões de pessoas no planeta.
A morte de Cristiano Araújo, na semana passada, desencadeou algumas discussões sobre o gênero sertanejo e a produção cultural no Brasil. Debates protagonizados basicamente por três elementos: a cobertura da mídia, que, seguindo interesses econômicos (de acordo com a teoria da conspiração vigente), mais uma vez explorou de maneira exacerbada a tragédia, com mais horas de cobertura do que o falecimento do candidato à presidência Eduardo Campos, no ano passado; o respeito ao morto, que teve imagens vazadas da funeráriae do momento do socorro ao acidente, criminalmente punido; e, claro, a comoção nacional, polêmica da vez sobre o caso.
O “ilustre desconhecido” desencadeou milhões de homenagens pelo país e, ao mesmo tempo, questionamentos de outros milhões que nunca ouviram falar de Cristianosobre a sua relevância no meio cultural, acrescentando que o artista não teria expressividade nacional e que, por isso, não merecia tamanha repercussão de sua morte. Encabeçando este segundo coro, está Zeca Camargo com sua crônica na GloboNews, que critica a cobertura da mídia – a mesma na qual se insere –; o “abraço coletivo” do público, que, para ele nunca havia ouvido falar do artista; a importância do Sertanejo na cultura nacional e ainda Cristiano Araújo como um “ídolo de verdade”.
A opinião do global reacendeu o clamor público, agora encabeçado pelos ídolos sertanejos, que repudiam o discurso de Zeca, incitando uma campanha contra a “supremacia” cultural e o “preconceito” com a hashtag #QuemÉZecaCamargo. A guerra nas redes sociais, que agora se divide entre os a favor e contra o ex-apresentador do “Vídeo Show”, pressionou por uma retratação ao vivo dele ao aparecer como convidado do programa que comandava, cometendo, talvez propositalmente, a mesma gafe da colega Fátima Bernardes, ao confundir o nome do falecido com o do jogador Cristiano Ronaldo.
A cegueira cultural latente, provocada pela desinformação de ambos os lados, talvez seja a maior vilã da novela toda. Por um lado, aqueles que não enxergam o gênero brasileiro como um produto para as massas, e acabam comentando, assim como Zeca, que o sertanejo está à margem. No entanto, alguns dados mostram uma realidade diferente, como o ranking feito pela Crowley que comprova o estilo como líder das paradas de sucesso das rádios. Em 2014, das dez músicas mais tocadas, nove eram sertanejas. O “ilustre desconhecido” Cristiano Araújo aparece em 11.º lugar, com “Maus Bocados”, logo abaixo do hit chiclete “Happy”, de Pharrell Williams, e acima de “grandes nomes”, como Thiaguinho e Anitta. Das top 100, 59 músicas são sertanejas. Já no iTunes, dos 15 discos mais baixados no ano passado, cinco pertencem ao gênero. Assustador, não?
Ao analisar tal contexto, deixa de ser um grande mistério o volume de homenagens ou a quantidade de baladas do gênero que pipocam por todos os lados, além dos grandes festivais dedicados ao estilo, como Caldas Country e o recentemente coberto pelo POP, Curitiba Country Festival, considerado o maior evento musical realizado na capital paranaense. O avanço do sertanejo, evidenciado como um empobrecimento cultural pelo cronista, comparado com o fenômeno dos livros de colorir para adultos, como “Jardim Secreto”, de Johanna Basford, que apesar de virar febre no Brasil, não é um fenômeno puramente nacional, talvez gere um discurso meio preconceituoso de quem apenas arranha a superfície. Deixando de lado méritos como gosto musical, ao pregar que se deve “idolatrar” figuras específicas e ignorar determinadas produções, voltamos a uma rixa antiga, principalmente no mundo da música, na qual ganham força aspectos sobre o que é cultura e o que é lixo ou qual o valor da produção com intuito mercadológico e voltado para as massas. Tal debate se aplica ao gênero pop, que frequentemente é alvo de tais julgamentos, mesmo gênero da maioria dos exemplos do global, como Tina Turner, citada por Zeca, que clama “por outro herói”.
Discussão extensa e profunda, talvez a dificuldade de explorar o ritmo que lhe é estranho e soa raso e superficial, com melodias repetitivas e letras grudentas e sem conteúdo, cause tal confusão. Por outro lado, vemos pessoas que não conseguem defender a qualidade musical do meio em que estão inseridas ou têm dificuldade em falar sobre o valor do que realmente gostam apenas por números de venda. Talvez o excesso de críticas por tais produções, tachadas como uma cultura inferior, de baixa qualidade, que não agregam conteúdo, limite o debate, que poderia ser frutífero e enriquecedor, mas acabou se tornando uma campanha sobre o direito de não ouvir mais críticas. Algo como: “Prefiro ser surdo a ter de lidar com a opinião contrária, ao expor meus argumentos e defender o que realmente acredito.”
Voltando um pouco ao passado, pode-se notar que o sertanejo continua mantendo parte de sua essência, apesar das mudanças gritantes que sofreu ao longo do tempo, recebendo influências nacionais e internacionais, até ganhar o contorno popular que tem hoje, da mesma forma que outras produções brasileiras. Mesmo assim, a polêmica sobre o gênero evidencia a dificuldade de tentar olhar por outro ângulo, seja por Zeca – ao comentar um tema que não acompanha apenas pela polêmica do momento – seja pelos sertanejos – que, sem uma argumentação melhor, repercutem as hashtags e textos, criticando o conteúdo e o momento sem uma maior atenção. Apenas pelo calor do momento, criticando o meio no qual todos se inserem, engrossando o coro cego da “comoção nacional”.
Mesmo depois de ter deixado a boy band One Direction, o cantor Zayn continua fazendo o maior sucesso – e agora também quebrando recordes. Ele se tornou o primeiro artista britânico homem solo da história a estrear o primeiro álbum da carreira no topo da Billboard 200, a parada de discos mais importante dos Estados Unidos. O CD “Mind Of Mine” aparece na primeira colocação da lista na mais recente atualização.
Nenhum artista homem do Reino Unido havia chegado à liderança do ranking com o primeiro álbum desde George Michael, com “Faith”, em 1988. Com “Mind Of Mine”, Zayn ainda se tornou o primeiro artista britânico, contando mulheres e bandas, a emplacar o disco de estreia no primeiro lugar na Billboard desde o próprio One Direction, com “Up All Night”, em 2012.
Primeiro integrante do One Direction a seguir carreira solo, Zayn repete o feito de Justin Timberlake (‘N Sync), Gwen Stefani (No Doubt) e Beyoncé (Destiny’s Child), que também conseguiram colocar seus primeiros discos solo na primeira colocação das paradas.
Depois de sair da boy band One Direction há quase um ano, o cantor Zayn (Malik) disse que queria apenas ser um jovem comum, mas não se aguentou. Prestes a lançar o primeiro álbum de carreira solo, o britânico liberou o áudio de seu terceiro single, “Like I Would”. Assim como “Pillow Talk” e “It’s You”, as duas canções previamente divulgadas, a mais recente música fará parte do disco “Mind Of Mine”, cuja venda deve começar no dia 25 de março, exatamente um ano após deixar a banda.
Bem mais dançante que os dois outros hits do CD novo que já conhecemos, “Like I Would” tem uma semelhança incrível com o antigo sucesso do One Direction, “I Would” – não apenas no título como também na letra. Enquanto Zayn agora canta sobre como ele trataria bem melhor a garota de quem ele é a fim do que o namorado atual dela, Harry, Liam, Niall, Louis e o próprio Zayn já lidavam com a mesma situação em 2012.
Como ainda faltam mais de duas semanas até o início da comercialização do disco completo, é capaz do artista divulgar mais alguma das 18 canções que fazem parte de “Mind Of Mine”, embora não haja nenhuma garantia.