Índia quer alugar telhados para produzir energia solar

Com uma população de mais de 1,25 bilhão de pessoas, que deve se tornar a maior do mundo já em 2022, a Índia não possui grandes extensões de terra disponíveis para a construção de usinas solares. A solução encontrada foi utilizar o que o país tem de sobra: as casas de seus cidadãos comuns. A ideia é dar desconto na conta de luz das pessoas que cederem o espaço sobre suas habitações para a instalação de paineis solares.

Embora a população geral também possa se beneficiar, a medida tem como objetivo principal auxiliar grandes empresas que atualmente gastam muito com energia elétrica. A economia ainda deve ser sentida pelas companhias elétricas do país, que não precisarão arcar com os elevados custos para a construção de usinas solares do zero.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, uma área de 8 metros quadrados gera cerca de 1 kW de energia, e seria preciso uma capacidade mínima de 30 kW para que a instalação fosse economicamente viável. O resultado da conta, 240 metros quadrados, pode parecer muito, mas é um espaço bem menor do que a área total por andar de diversos edifícios de apartamentos espalhados pela Índia. Edifícios governamentais, como hospitais e escolas, e prédios de escritórios também podem receber os paineis.

Enquanto o uso cada vez maior de energia limpa é tendência no mundo todo, a Índia em particular tem muito a se beneficiar com a iniciativa. Grandes cidades como a capital Nova Délhi sofrem frequentes quedas de energia há anos devido à crescente demanda, especialmente durante os meses mais quentes do ano.

Imagens: iStock

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Índia terá aeroporto 100% abastecido com energia solar

Na tentativa de reduzir a emissão de aproximadamente 300 mil toneladas de carbono, nos próximos 25 anos, a cidade indiana de Cochin, está instalando mais de 46 mil painéis solares em seu aeroporto. Espera-se que a estrutura esteja pronta até maio de 2016, quando será o primeiro campo de aviação do planeta abastecido 100% por meio de energia renovável. A tecnologia permitirá que cerca de 50 mil unidades elétricas sejam alimentadas dentro do local.

O Aeroporto Internacional de Cochin será o primeiro do mundo a ser abastecido exclusivamente com energia solar. (Foto: Divulgação)

O Aeroporto Internacional de Cochin é o quarto maior da Índia, e mesmo que sua demanda energética seja grande, o que será produzido pelo novo sistema será mais do que o necessário para a alimentação do complexo. Com isso, a capacidade de energia captada que não for utilizada será comprada pela empresa local de abastecimento, a Kerala State Electricity.

Para as autoridades da cidade, além dos benefícios energéticos que a nova estrutura vai proporcionar ao país, a medida também vai servir de incentivo para que outros aeroportos a considerarem a possibilidade de incorporar o abastecimento por meio da energia solar em suas operações.

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Holanda faz teste com primeiro ônibus elétrico sem motorista

 

A primeira viagem-teste com um ônibus elétrico sem motorista foi realizada recentemente na cidade holandesa de Wageningen. O veículo, batizado de WePod, chegou a transportar passageiros por 200 metros em vias públicas do município. A ideia é que, nos próximos anos, uma frota deste modelo possa transitar na região. De acordo com Jan Willem, diretor-técnico do projeto, o ônibus circulou a uma velocidade de 8 Km/hora, mas quando estiver funcionando plenamente, o plano é que ele atinja 25 Km/hora.

Segundo Iris van Cattenburch, do Connekt, grupo de empresas que desenvolvem soluções sustentáveis para o transporte público, o projeto piloto do WePod já está em fase de ampliação. Os investimentos feitos até o momento chegaram a US $ 3,3 milhões. Em abril, o país tem planos de iniciar também o primeiro teste com caminhões sem motoristas no Porto de Roterdã.

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Confira o trailer de “Como eu era antes de você”

Hotel paulista pretende reaproveitar 100% dos resíduos produzidos

Com a proposta de reaproveitar e reciclar todos os resíduos que seriam enviados para aterros sanitários, o Grand Hyatt São Paulo é o mais novo empreendimento a aderir ao programa Sou Resíduo Zero. Além de contar com uma área de reciclagem e compostagem para dar o destino correto ao lixo produzido, o hotel de luxo busca conscientizar os funcionários sobre a importância da separação e incentivá-los a fazer a coleta seletiva.

Dessa forma, somente materiais que não podem ser reutilizados, como lixos de banheiro, vão ser enviados para aterros.

O Grand Hyatt São Paulo é um dos hotéis mais luxuosos de São Paulo e tem programas voltados para sustentabilidade desde 2011. (Imagem: Divugação)

Além das mudanças nas instalações, que contam com um sistema de compostagem para os lixos orgânicos de todos os restaurantes, foram criadas ações para incentivar a coleta seletiva. “É uma grande satisfação termos a oportunidade de reaproveitar nosso resíduo orgânico para gerar mais alimentos que utilizaremos aqui. Além de fertilizar a nossa horta, doamos o composto para nossos fornecedores de hortaliças”, disse o chef executivo do hotel, Thierry Buffereau.

O projeto também conta com a participação de uma cooperativa de Guarulhos, que recebe os materiais recicláveis e faz a triagem. “Este é um projeto que todos os nossos colaboradores abraçaram com carinho e já começa a dar alguns resultados”, disse Guillaume Paupy, diretor do hotel paulista.

Outro projeto de sustentabilidade feito pelo hotel é o Do Prato ao Prato, feito em parceria com o Instituto Guandu, que conta com uma pequena horta abastecida com compostos orgânicos gerados pelos restaurantes do no Grand Hyatt São Paulo. (Imagem: Reprodução)

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Famoso táxi de Londres será substituído por versão elétrica

 

Os icônicos táxis pretos de Londres estão perto de ganhar uma nova versão mais sustentável. O Metrocab, como é conhecido, será substituído por um modelo elétrico ainda este ano, para circular nas ruas da capital inglesa sem emitir gases poluentes. O objetivo da cidade é poder trocar toda a frota até 2018, respeitando a nova política de zero emissões. Os carros já estão sendo fabricados pela Frazer-Nash Research, em parceria com a Ecotive. Eles podem rodar até 560 km sem precisar de nova carga, o que os torna bem úteis para um táxi que circula numa das maiores cidades do mundo.

Nova versão elétrica do icônico Metrocab de Londres. (Foto: Divulgação)

O melhor de tudo é que o design elegante dos Metrocabs não será comprometido com a mudança. Internamente, o modelo também é muito confortável e espaçoso, sendo capaz de transportar até sete passageiros. Além disso, o novo táxi também apresenta rampa de acesso para cadeirantes, mostrando que se trata de um veículo pensado para atender a todas as exigências do mundo moderno.

Sustentável e elegante, o Metrocab elétrico promete ser um sucesso entre os turistas.

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Grupo cria telhado verde com plantas da Mata Atlântica

Depois de mais de cinco anos de pesquisa, o grupo Árvores de São Paulo desenvolveu um projeto para restaurar a biodiversidade nativa nas cidades. Especialistas criaram o primeiro telhado verde com espécies da Mata Atlântica capaz de reproduzir a dinâmica da floresta tropical em coberturas de prédios. O método utiliza apenas 15 cm de espessura de uma terra especial que permite às árvores e outras plantas se desenvolver da mesma forma que em solos naturais.

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Projeto do grupo Árvores de São Paulo busca restaurar biodiversidade nativa nas cidades. (Foto: Divulgação)

“O resultado são florestas densas e verdejantes de até 3,5 metros de altura, que resistem a ventanias, consomem pouquíssima água, não dão manutenção, podem abrigar diversas espécies da fauna e pesam apenas 300 kg por m², o mesmo que um gramado em terra comum sobre laje. A cobertura diminui até 18° C de temperatura”, explica a organização em seu blog.

Primeiro telhado verde desenvolvido com plantas da Mata Atlântica. (Foto: Divulgação)

Após um ano, os resultados de um projeto piloto realizado na cobertura do Edifício da Fundação Cásper Líbero – Gazeta, na Avenida Paulista, já revelam o sucesso da iniciativa.

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Estudante cria mochila feita de plástico reciclado

Ideias sustentáveis podem ser aplicadas em qualquer lugar e em qualquer coisa. Até mesmo os objetos mais simples do nosso cotidiano podem ganhar aspectos mais amigáveis para o meio ambiente. Exemplo disso é a nova mochila criada pela estudante de design do Instituto Politécnico da Universidade Estadual da Virgínea, Gabriella Jacbosen. A Onward é feita com lona de algodão orgânico, corantes biodegradáveis, e mais de 60 sacos plásticos reciclados. O projeto foi o vencedor do grande prêmio estudantil de inovação e soluções sustentáveis norte-americano, Cradle to Cradle Product Design Challenge Award.

A Onward é feita com lona de algodão orgânico, corantes biodegradáveis, e mais de 60 sacos plásticos reciclados. (Foto: Divulgação)

A mochila foi desenvolvida por Gabriella em resposta ao problema de poluição relacionado ao plástico no mundo. “Meu maior desafio neste projeto foi me forçar a olhar para o desenvolvimento de novos materiais mais sustentáveis”, declarou a estudante durante a entrega do prêmio. “É hora de uma revolução liderada pelo design, mas isso só pode acontecer com a educação”, acrescentou.

Para a estudante, a formação de novos profissionais nesta área de criação, voltada para se pensar em soluções inteligentes que priorizem questões sociais e ambientais, é a maior forma de promover mudanças reais e positivas no mundo.

Projeto foi vencedor de prêmio estudantil de inovação e soluções sustentáveis da prestigiada instituição norte-americana, Cradle to Cradle. (Foto: Divulgação)

O prêmio Design Challenge é organizado pelo Instituto de Inovação Cradle to Cradle, e acontece de dois em dois anos como uma forma de incentivar futuros profissionais a eliminar o conceito de resíduos e estimular o desenvolvimento de um padrão de mercado circular.

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Estudo propõe utilizar cana-de-açúcar como energia

Com preocupações crescentes sobre o impacto no ambiente causado por fontes de energia não renováveis, como petróleo ou gás natural, a busca por energia limpa é mais importante do que nunca. Um estudo realizado pela Escola Superior da Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ), em São Paulo, analisou o potencial de utilizar cana-de-açúcar como energia em forma de biomassa, um termo designado para o uso de organismos vivos como combustível.

Na região onde foi realizado o estudo, no Centro-Sul do Brasil, a safra de cana-de-açúcar é realizada entre abril e novembro. (Imagem: iStock)

A pesquisadora responsável foi Natália de Campos Trombeta que, em seu projeto, contribuiu para o planejamento estratégico do setor canavieiro e apontou que a cana-de-açúcar (tanto o bagaço quanto a palha) também poderiam produzir etanol celulósico. A utilização desse tipo de material orgânico como combustível iria ser uma solução para a questão da falta de energia em épocas de baixa chuva, já que a matriz energética atual do Brasil depende fortemente de fontes hídricas.

Segundo Trombeta: “O setor sucroenergético vem se destacando não somente como o fornecedor do biocombustível com maior balanço energético, mas também pelos produtos secundários gerados a partir dos produtos obtidos após a colheita e o processamento da cana-de-açúcar”. Na pesquisa, foi realizado o levantamento de dados das unidades produtoras do material na região Centro-Sul para poder quantificar a oferta de bagaço e palha de cana-de-açúcar, potencial de geração de energia, além de fatores mercadológicos, como preços de energia elétrica e participação dos ambientes diferentes de comercialização. Através dessas informações, foi possível criar uma proposta que maximizasse o lucro do setor canavieiro e a oferta de biomassa em um cenário realístico para o país.

A possibilidade de utilizar biomassa como fonte de energia principal no Brasil seria essencial em épocas de escassez de chuva, diminuindo a dependência de fontes hídricas de energia. (Imagem: iStock)

A partir dos dados coletados, foi possível afirmar que uma usina no Brasil tem uma moagem média de 3 milhões de tonelada de cana, que possibilitaria na geração de aproximadamente 1 milhão de toneladas de biomassa provenientes do bagaço e palha, mostrando que é viável utilizar um recurso natural brasileiro como fonte de energia. A pesquisadora afirmou em sua conclusão: “A partir de tais resultados possibilita-se o direcionamento mais assertivo do planejamento estratégico, de investimentos e de políticas públicas para o aumento da sustentabilidade do setor canavieiro”.

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Escola da Dinamarca será referência em energia solar

 

Referência em sustentabilidade para o mundo, a Dinamarca, que produz 40% a mais energia eólica do que consome, pretende se destacar também na construção de edifícios ecofriendly. O projeto do momento é a Escola Internacional de Copenhague (CIS), na capital do país, onde os idealizadores pretendem instalar 12 mil painéis solares, capazes de suprir a demanda da metade do consumo energético anual da escola, projetada para receber 1.200 alunos e 280 empregados.

A escola ficará no bairro de Nordhavn, de frente para o mar.

O edifício, que será construído do zero, terá 25 mil m² de área e se tornará a maior escola da cidade. A obra deve ficar pronta em 2017. De autoria do escritório de arquitetura C.F. Møller, o projeto prevê a criação de quatro torres independentes, porém interligadas, cada uma com entre cinco e sete andares. A escola se localizará entre o porto da cidade e a região mais central e urbanizada de Copenhague.

Por dentro, os edifícios contarão com tudo que uma escola comum – de primeiro mundo – tem a oferecer aos alunos: ginásio de esportes, refeitório, biblioteca e diversos locais para a apresentação de espetáculos. O destaque, no entanto, fica por conta do terraço dos prédios, uma área de mais de 6 mil m² onde os painéis solares serão instalados.

Diversos locais reservados à natureza e duas quadras esportivas fazem parte do projeto.

Para reforçar a importância da utilização de energia limpa – e do papel da própria escola nesse contexto – os alunos terão uma disciplina específica sobre o assunto, chamada de “estudos solares”. De acordo com os responsáveis, os estudantes poderão monitorar os dados sobre a produção de energia dos edifícios e usá-los nas aulas de física e matemática. Nada como aprender sobre matrizes energéticas alternativas na pele!

A expectativa é de que a escola esteja em pleno funcionamento para o ano letivo de 2017.

Imagens: Divulgação/C.F. Møller

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Música de Adele causa “orgasmo de pele”, revela estudo

Epson lança máquina de reciclagem de papel para escritórios

A nova máquina anunciada pela empresa japonesa Seiko Epson promete revolucionar a forma como reaproveitamos o papel. Segundo a corporação, está previsto para o ano que vem o lançamento da PaperLab, primeiro equipamento de reciclagem de papel de uso doméstico ou empresarial. Com o equipamento é possível colocar uma folha usada de um lado, apertar um botão, e receber o papel novinho por outra extremidade. De acordo com a Epson, a máquina é capaz de reciclar até 14 folhas de papel por minuto.

A nova máquina de reciclagem de papel da Epson é a primeiro do mundo voltada para o uso doméstico. (Foto: Divulgação/Seiko Epson)

O processo realizado na PaperLab consiste em três passos. Primeiro, a máquina transforma o papel usado em fibras bem finas. Em seguida, sem necessitar de água, um adesivo especial irá unir novamente estas mesmas fibras, regulando o grau de brancura da nova folha. Para a empresa, a nova tecnologia representa uma redução das emissões de gases do efeito estufa, uma vez que a logística de transporte e de instalações específicas será descartada do processo de reciclagem.

De acordo com o porta-voz da empresa no Japão, Alastair Bourne, um dos maiores alvos da Epson são as grandes empresas, que gastam muito em processamento de documentos confidenciais. Com a PaperLab, elas poderão realizar todo o processo no próprio estabelecimento, de forma rápida e segura.

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