Artistas projetam museu móvel para favela indiana

Bem no centro da cidade indiana de Mumbai fica a Dharavi, considerada uma das maiores favelas do mundo. Seus moradores, que em sua grande maioria vivem, em média, com apenas dois dólares por dia, também fazem de lá um local próspero para ideias criativas. A mais nova atração da região é um museu móvel criado para expor o trabalho de designers e artesãos locais, com o objetivo de mostrar a rica produção cultural da população, muitas vezes desprezada por grande parte das pessoas.

O novo museu móvel, projetado por artistas, vai circular pela favela de Dharavi, na Índia, e exibir o trabalho de designers e artesãos locais. (Foto: Divulgação)

O pequeno museu pode ser transportado por uma bicicleta ou carro, o que permite que a estrutura circule pelo bairro, atraindo a atenção de todos os públicos. Para os artistas idealizadores do projeto, o objetivo da iniciativa é mostrar a capacidade excepcional que Dharavi tem de se reinventar, bem como a sua riqueza cultural.

As famílias que têm dominado a mesma habilidade por gerações vivem junto daqueles que começaram a usar as tecnologias de produção modernas. No entanto, é comum termos uma visão preconceituosa sobre este lugar, evitando vivenciar esta experiência fantástica da cultura local.

O museu itinerante também vai estabelecer um local de encontro para artistas locais promoverem seminários e dividirem suas experiências com a população.

Confira a galeria abaixo:

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Retrospectiva do Facebook tem casamento gay e ataques em Paris

Artista monta exposição com paredes escavadas

 

Os visitantes do SCAD Museum of Art, localizado na Geórgia, nos Estados Unidos, podem se espantar ao presenciarem uma galeria com todas as paredes quebradas. Na verdade, a estrutura da Pamela Elaine Poetter Gallery continua intacta: o artista nova-iorquino Daniel Arsham montou uma instalação com uma série de paredes falsas, escavadas no centro com uma forma abstrata.

Andando por esse longo túnel formado pelos buracos escavados, o visitante verá outra instalação, chamada “Wall Excavation” (“Escavação de Parede”), onde, ao fundo, é visível uma silhueta humana. Trata-se de uma reflexão a respeito do modo como o ser humano interage com a arquitetura, e como ele continua a construir e destruir prédios ininterruptamente.

A exposição ficará aberta até o dia 24 de julho deste ano.

Imagens: Divulgação/Daniel Arsham.

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Garrafas pet iluminam fontes de Londres

Artista junta fotografias e cria imagens inusitadas

Provavelmente você nunca descascou o teto de um carro, nem escovou os dentes com chantilly ou precisou de uma escavadeira para fazer uma bola de sorvete. São essas algumas das situações que tornam as imagens de Stephen McMennamy tão brilhantes. As criações do artista de Atlanta, no estado da Georgia (EUA), até parecem montagens muito bem feitas no photoshop, mas, na verdade, são combinações de duas fotografias completamente diferentes.

“É realmente só de olhar ao redor e ver que coisas estão no mundo lá fora, e perceber o que resultaria em uma combinação interessante ou criaria um contraste bacana”, disse McMennamy ao PetaPixel. “Enquanto processo, é só uma questão de eu caçar coisas e descobrir o ângulo para o clique mais limpo possível”.

Confira na galeria abaixo outras das combinações criativas de Stephen.

Imagens: Divulgação/Stephen McMennamy.

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Artista ilustra sensações geradas por 20 drogas diferentes

O designer gráfico Brian Pollett, também conhecido como Pixel-Pusha, experimentou diferentes tipos de drogas para a realização do seu novo projeto, uma a cada dia. O artista se arriscou com o intuito de ilustrar individualmente como se sentiria sob os efeitos de cada substância. O trabalho, nomeado “20 Day Binge” (algo que podemos traduzir como “20 Dias de Excesso”) resultou em uma sequência de representações gráficas com bases semelhantes, mas decoradas de formas específicas.

O ilustrador de São Francisco, nos Estados Unidos, revela em seu site que não usou todas as drogas representadas, tendo aberto mão de algumas como GHB, Psilocibina (a substância encontrada em cogumelos alucinógenos), Éter e o chamado “Poppers”. “O ’20 Day Binge’ é um projeto que eu queria fazer há anos. Todo o projeto tem comprometido minha sanidade, minhas finanças e minha reputação”, declarou Pixel-Pusha ao final dos 20 dias. “Mais do que nunca, eu vejo que psicodélicos mudaram meu jeito de ser. Eu sou mais aberto, honesto, empático, tolerante e corajoso.”

Acima de tudo, eu encontrei a minha definição para o amor, uma força motriz tão difícil de ser definida com consistência. Para mim, o amor não é limitado a sexo e romance. Amor é dedicação para elevar uma pessoa ou ideia e ajudá-la a chegar ao seu potencial máximo. Obrigado a todos por me ajudarem a atingir meus objetivos. Deixo meu coração e minha mente abertos e prontos para retribuir o favor.

Imagens: Divulgação/Pixel-Pusha.

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Artista ilustra 20 tradições de Natal ao redor do mundo

Closeup Macro Christmas Lights

 

A ilustradora Jessica Smith, em parceria com a artista Marie Muravski, criou 20 imagens que ilustram tradições românticas e fora do comum, mantidas ao redor do mundo. Tem desde os costumes mais fofos, como homenagem aos entes queridos que já morreram e previsões de casamento, até os mais estranhos, como esconder uma aranha na árvore de Natal. Confira a galeria abaixo e entenda:

Áustria – No dia 4 de dezembro se comemora o dia de Santa Bárbara. Nesse dia, é costume colocar um único galho de cerejeira em uma jarra com água. Se ele florescer até o Natal, é sinal de boa sorte e previsão de casamento no próximo anoPortugal – Durante o Cosoda, o tradicional café da manhã depois da noite de Natal, os portugueses costumam deixar algumas cadeiras vagas, para que os espíritos dos antepassados possam se sentar e aproveitar a refeição junto da famíliaBelarus – No dia de Natal, as moças solteiras costumam colocar um punhado de milho e um galo. Aquele monte que o galo bicar primeiro será o da moça que irá se casar no próximo anoReino Unido – O galho de visco é símbolo da fertilidade. O casal que estiver embaixo de um deve se beijar. A tradição começou no séc. XVIII e continua até hojeUcrânia – Reza a lenda que uma viúva estava muito triste pois não teria dinheiro para decorar a sua árvore de Natal. Sensibilizadas, as aranhas teceram as suas teias e enfeitaram a árvore da mulher. Por isso, é tradição e sinal de boa sorte esconder uma aranha (de mentira!) na árvore de natalSuécia – No Natal, as cozinheiras escondem uma amêndoa no pudim. Quem encontrar a semente será aquele que se casará no próximo ano. Os solteiros convictos precisam tomar cuidado com a sobremesaFinlândia – No dia de Ano Novo, os finlandeses costumam derreter ferro e jogá-lo na água quente. As peças que se formam depois que ele esfria são usadas para prever o futuroItália – Na Itália é costume usar cuecas e calcinhas bastante coloridas como sinal de boa sorte para o próximo ano. Aconselha-se que, para o efeito ser maior, as peças devem estar limpasVenezuela – As pessoas costumam ir até a Missa de Aguinaldo, que acontece no Natal, de patins. Para facilitar a viagem e torná-la mais divertida, muitas pessoas andam em grandes gruposRepública Tcheca – As moças solteiras testam suas chances de casamento. Elas jogam um único sapato atrás do ombro. Se o sapato cair apontando para a porta, é sinal de casamentoHaiti – As crianças haitianas tem o costume de colocar sapatos cheios de feno embaixo da árvore, na esperança que Papai Noel remova a palha e encha o sapato de docesJapão – Para os japoneses, o Natal é celebrado quase como o Dia dos Namorados. Os casais apaixonados vão à sua rede preferida de Fast Food: sim, o KFC! E a tradição é tão forte que existe uma competição por reservas nos restaurantes da redeGroenlândia – Lá, o Natal é um dia ótimo para as mulheres. A tradição diz que o marido/namorado deve fazer todas as vontades da amada, que não deve ser incomodadaMéxico – Na cidade de Oaxaca, no dia 23 de dezembro, as famílias se reúnem e fazem esculturas nativas usando nabosFilipinas – Depois da Missa da Meia Noite, os integrantes da família se reúnem para compartilhar uma enorme peça de queijo. A tradição é conhecida como “Buena Noche”Polônia – Durante a ceia da véspera de Natal, os poloneses costumam colocar montes de palha embaixo da toalha de mesa, para simbolizar o nascimento de Jesus na manjedoura. Um a um, os convidados e familiares retiram pequenos pedaços: se for verde é sinal de boa sorte ou casamento, se for amarelo é mais um ano na solidãoCatalunha – Lá, é costume criar um boneco de madeira chamado “Caga Tio”, que é alimentado com doces e gostosuras até o dia de Natal. Neste dia, ele leva pauladas e pancadas para “excretar” os docesGrécia – Na cidade de Tessala, os meninos colocam galhos de cedro e as meninas de cerejeira em uma fogueira. Aquele que queimar mais rápido terá boa sorte e casamento iminente no próximo anoEstados Unidos – Reza a lenda que, durante a Guerra Civil, o soldado John C. Lower temia morrer de fome na véspera de Natal e implorou por um picles ao seu captor. Desde então, é costume as famílias colocarem picles como enfeites nas árvores de Natal, como preságio de mesa fartaMundo – O beijo da meia-noite na noite de Ano Novo é tradição mundial. Não se sabe ao certo qual a sua origem, mas a tradição mantém-se intacta
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Artista húngaro ilustra melhores filmes do BAFTA 2016

Todos os anos, o BAFTA (academia britânica que premia anualmente os melhores da indústria cinematográfica) responsabiliza um artista por produzir ilustrações exclusivas aos cinco indicados à categoria de Melhor Filme. Este ano, o escolhido foi o artista húngaro Levente Szabo, que roubou a cena ao apresentar seus brilhantes pôsteres dos concorrentes de 2016: “O Regresso”, “Carol”, “Ponte dos Espiões”, “A Grande Aposta” e “Spotlight – Segredos Revelados”.

A ideia do artista foi desenhar a silhueta de um elemento importante de cada filme e preenchê-la com cenas ou componentes marcantes da narrativa. Para Levente, realizar o projeto foi “uma oportunidade fantástica e uma grande honra”. Confira no vídeo abaixo como foi o processo de criação do cartaz para o filme “O Regresso”, que venceu as principais categorias da premiação, incluindo a de Melhor Filme.

O trabalho foi desempenhado sob direção artística de Paul Willoughby, da agência londrina Human After All. O projeto pode ser visto, em detalhes, na página de Szabó no Behance.

Imagens: Divulgação/Levente Szabo.

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Manny Pacquiao perde apoio da Nike após declaração homofóbica

Artista cria pinturas em gráficos sobre mudança climática

As pinturas em aquarela feitas por Jill Pelto são mais do que meras representações da natureza. Para falar sobre os problemas ambientais da atualidade, o artista resolveu criar figuras em torno de gráficos reais que mostram dados sobre os efeitos do aquecimento global. Pelto descreve a si mesmo como um artista e um cientista, e as suas pinturas realmente conversam com ambas as áreas.

Nesta pintura sobre incêndios florestais, a linha de marcação do topo das árvores é um gráfico que representa a temperatura média global. (Foto: Divulgação/Jill Pelto)

O objetivo de Pelto como este trabalho é o de chamar a atenção das pessoas para o problema que, embora esteja cada vez mais em evidência, é ignorado pela maioria da população mundial. “A maior parte da sociedade não presta atenção no que a comunidade científica vem nos alertando há anos”, disse o artista em entrevista ao site Fast Company. “Acredito que arte pode despertar o interesse das pessoas neste problema”.

Pelto tem contato direto com muito dos fenômenos que registrou em seu trabalho. Seu pai é um pesquisador de geleiras, que já participou de diversos estudos sobre a Antártida e as Ilhas Malvinas.

Confira a galeria com as pinturas criadas pelo artista:

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Aos 104 anos, escocesa encheu ruas com bordados

Uma senhora centenária está provando que não existe idade limite para quem gosta da arte de rua. Graça Brett tem 104 anos e está enchendo as ruas de cidadezinhas do interior da Escócia com o seu trabalho. Ela faz parte de um coletivo que faz bordados, com os quais já revestiram bancos, cabines telefônicas e até pontes das cidades escocesas de Selkirk, Ettrickbridge e Yarrow. Graça faz parte do grupo “Souter Stormers”, que promove as ações nas cidades. O projeto de “agasalhar” as cidades foi planejado em segredo e agora ganhou as ruas escocesas e admiradores ao redor do mundo.

A ação aconteceu durante o festival de artes YES (Yarrow, Ettrickbridge e Selkirk), que aconteceu nas três cidades até o dia 19 de setembro.

Graça Brett nasceu em Londres, em 1910, e trabalhou como telefonista até sua aposentadoria. Agora, em entrevista ao periódico britânico Daily Record, diz que gosta do trabalho que vem realizando com o bordado porque consegue mostrar às pessoas o quanto a vida nas cidades pode ser agradável.

Confira a entrevista com Graça Brett, em inglês:

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Kurt Vile toca “Pretty Pimpin’” e “Wild Imagination” na TV

Animais surgem a partir de balas de revólver

O artista plástico colombiano Frederico Uribe está construindo uma obra repleta de cores e vida a partir de uma matéria-prima que geralmente representa a morte. Para dar forma às suas composições, Uribe está utilizando cápsulas de balas de revólver, de diversos calibres, que juntas formam diversos animais coloridos, muitos deles perseguidos por caçadores. São instrumentos letais recombinados para simbolizar uma esperança na vida selvagem.

Os animais formados pelas cápsulas compõem a série “We´re at Peace” (Estamos em Paz), que representa o embate entre a vida e a morte.

Uribe define o trabalho como uma busca por aguçar a percepção do observador, pois além das funções primárias, todos possuem realidades estéticas e simbólicas, que transcendem o campo material.

Interessou? Você pode acompanhar o trabalho de Frederido Uribe no site do próprio artista.

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A evolução dos autorretratos de Picasso dos 15 aos 90 anos

Desde 1896, ainda com 15 anos de idade, até os últimos anos de vida, o pintor espanhol Pablo Ruiz Picasso produziu autorretratos expressivos e que dizem muito sobre cada momento de sua trajetória. Nascido na cidade de Málaga, o artista se representou de diversas formas, e as diferenças entre a primeira e a última pintura são gritantes. “Quando eu tinha 15 anos sabia desenhar como Rafael, mas precisei de uma vida inteira para aprender a desenhar como as crianças”, diz sua frase célebre.

Apesar de considerarmos o passar dos anos como “evolução”, o próprio Picasso tinha um conceito bem oposto de suas próprias fases ao longo da vida. “Os diferentes estilos que eu tenho usado em minha arte não devem ser vistos como uma evolução, ou como degraus em direção a um ideal desconhecido de pintura”, dizia o pintor.

Diferentes temas inevitavelmente requerem diferentes métodos de expressão. Isso não implica nem evolução nem progresso; é uma questão de seguir a ideia que se quer expressar e o modo como se deseja expressá-la.

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