Museu de Harvard protege as cores mais raras do mundo

Atualmente, todas as cores que podemos imaginar estão ao nosso alcance. Basta consultar a paleta da Pantone, por exemplo. Mas se voltarmos alguns séculos, podemos descobrir a história surpreendente que há por trás de muitos dos pigmentos que conhecemos hoje. A origem deles remonta a tempos pré-históricos, mas muito do que se sabe está relacionado com o mundo da arte e explicado pelo historiador e diretor do Museu de Arte Forbes, na Universidade de Harvard, Edward Waldo Forbes.

Considerado o pai da conservação da arte nos Estados Unidos, Forbes viajou ao redor do mundo acumulando pigmentos para autenticar pinturas italianas clássicas. Ao longo dos anos, sua coleção “Forbes Pigment Collection” veio a ser conhecida e cresceu para mais de 2.500 amostras diferentes, cada uma com sua própria história – origem, produção e uso. Hoje este material é utilizado principalmente para análises científicas.

Narayan Khandekar é o atual diretor do Centro Straus de Estudos Técnicos e de Conservação do Museu de Arte de Harvard e também guardião da coleção iniciada por Forbes. Durante os últimos dez anos, ele reconstruiu a coleção para incluir pigmentos modernos, com o objetivo de melhor analisar a arte contemporânea.

Seu trabalho, por exemplo, foi fundamental para provar que uma pintura do mestre norte-americano Jackson Pollock, descoberta em 2007, era na verdade uma falsificação. Após ter feito a análise de pigmentos, Khandekar revelou que uma cor vermelha usada na tela havia sido fabricada 20 anos após a morte do pintor.

“Todo pigmento tem a sua história”, costuma dizer o diretor. Em entrevista ao site Fast Company, Khandekar revelou um pouco do que sabe sobre os dez pigmentos mais raros e interessantes da coleção Forbes.

Confira:

Synthetic Ultramarine

Esta cor foi descoberta em 1826 como resultado de um concurso.

Mummy Brown

Mummy Brown.

Pessoas costumavam ir atrás de múmias, no Egito, para extrair um material marrom que se desprendia dos corpos dos mortos e ficavam nos tecidos nos quais eram enfaixados. Esta espécie de resina era então transformada em pigmento. É um tipo muito estranho de pigmento, mas era muito popular nos séculos 18 e 19.

Pau-Brasil

Essa cor é bem conhecida pelos brasileiros. Proveniente da árvore de mesmo nome, descoberta pelos portugueses que colonizaram nossas terras, o pigmento era uma espécie de resina vermelha que foi muito utilizada pela indústria têxtil europeia.

Quercitron

Uma tintura vegetal amarela extraída da casca do carvalho escuro, nativo de algumas regiões dos Estados Unidos.

Annatto

A Annatto é na verdade a planta que conhecemos aqui como Urucum. O pigmento proveniente dela é um corante natural de tom alaranjado, utilizado tradicionalmente pelos povos indígenas da América do Sul.

Lapis Lazuli

A sua beleza intensa sempre foi apreciada ao longo de séculos, por diversas culturas. Foi usado para obras de arte de elevado valor como a máscara de Tutankhamon e na decoração do Taj Mahal. Artistas do Renascimento escolheram o pigmento para embelezar as vestes de Jesus Cristo e da Virgem Maria. O mineral que deu origem à cor chegou a ser mais valioso que ouro. Acredita-se que seja o pigmento mais caro já criado na história.

Dragon’s Blood

O pigmento conhecido como Sangue de Dragão era feito da seiva de uma árvore do sudeste asiático e apresentava uma cor vermelho brilhante.

Cochineal

Outro corante vermelho retirado de besouros esmagados.

Cadmium Yellow

Cadmium Yellow.

Um tom de amarelo introduzido em meados do século 19. É proveniente do cádmio, um metal pesado e muito tóxico. No início do século 20 o cádmio vermelho também começou a ser utilizado, e até os anos 1970 os blocos de LEGO eram coloridos com este pigmento, até serem proibidos no mercado.

Emerald Green

O verde esmeralda, também conhecido como verde-paris, é o nome de um composto descoberto em 1808, o acetoarsenito de cobre. A substância foi muito utilizada por artistas da época, incluindo Van Gogh, mas foi banida das tintas depois do envenenamento de diversos pintores. Em 1867 começou a ser usado como pesticida, mas logo foi proibido por conta de sua alta toxidade.

 

Fotos: Divulgação/Acervo de Harvard

Tags

comente
Ler a próxima matéria

Linha ferroviária abandonada vira parque elevado em Sydney

Museu britânico conta a história dos tecidos da Índia

Os tecidos indianos são os grandes personagens da nova exposição “The Fabric of India”, do Museu Victoria & Albert, em Londres. Os tecidos oriundos do país do sul da Ásia foram parar na Europa ainda na época da expansão marítima e agora contam a história do comércio que chamou a atenção por séculos. Das sedas brilhantes a um pedaço de cobertor com 2 mil anos de idade. Está tudo lá, para mostrar aos visitantes a história dos laços comerciais do mundo ocidental com a Índia.

A exposição contempla a história da tapeçaria da Índia em um período que vai do século 3 até os dias atuais.

Uma das peças que chamam a atenção entre as as 200 peças da mostra é um vestido que se acredita ter sido criado na cidade de Hyderabad, em 1850. Junto ao tecido, centenas de esmeraldas ornamentam a vestimenta, que é uma verdadeira joia.

“The Fabric of India” fica no Museu Victoria & Albert até 10 de janeiro de 2016.

últimas do POP

Polêmicos!  

03/10/2015 CEO diz que Instagram baniu mamilos por causa da Apple

Among the Sleep  

03/10/2015 Terror infantil, “Among The Sleep” chega ao PS4 em dezembro

leticia-lima-04  

A Regra do Jogo

03/10/2015 “Me chamam de ‘rola’ o tempo todo”, diz Letícia Lima

comportamento-conheça-o-resort-de-Dubai-que-terá-casas-com-suítes-subaquáticas  

ambiente

03/10/2015 Resort em Dubai terá casas com suítes subaquáticas

erykah-badu  

03/10/2015 Erykah Badu faz versão para “Hotline Bling”, de Drake

Comportamento - Veja a solução para mães paraplégicas possam ser mais independentes  

03/10/2015 Adolescente cria solução para mães paraplégicas

A Edenworks, na cidade de Nova York, cultiva plantas hidropônicas e possui tanques de peixe em um pequeno espaço urbano. (Foto: Divulgação)  

03/10/2015 Empresa aposta em plantio vertical como futuro da agricultura

comente

Microbióloga usa bactérias para recriar quadro de Van Gogh

Infelizmente, o pintor holandês Vincent Van Gogh não viveu tempo suficiente para ver o impacto que suas pinturas causaram no mundo da arte na civilização ocidental, e nem para usufruir do sucesso vindouro. E muito menos para ver “A Noite Estrelada”, uma de suas obras mais famosas e admiradas, recriada com colônias de bactérias em cinco placas de Petri. Pois é. A proeza é da microbióloga americana Melanie Sullivan. Veja como ficou:

É simplesmente sensacional! (Reprodução / Agar Art)

Melanie enviou o seu trabalho para o primeiro concurso de “Agar Art”, promovido pela Sociedade Americana de Microbiologia. Nele, cientistas foram estimulados a misturar proteínas, fermentos, bactérias e criatividade para produzir interessantíssimas obras de arte.

Apesar de toda a habilidade para surpreender o público e recriar nada menos do que um Van Gogh com bactérias, Melanie não foi a vencedora do concurso. Quem levou o prêmio foi a dupla Mehmet Berkmen e Maria Penil, que usou as espécies Nesterenkonia, Deinococcus e Sphingomonas para desenhar alguns belos neurônios.

Neurônios: uma criação também sensacional! (Reprodução / Agar Art)

Visite o site para conferir a lista com os primeiros lugares. Nosso destaque vai para o inusitadíssimo mapa de Nova York recriado com várias plaquinhas.

 

via The Huffington Post

Tags

comente

“Manual do Escoteiro Mirim” será relançado este ano

A Editora Abril anunciou recentemente que vai relançar o seu clássico “Manual do Escoteiro Mirim”, da Disney. O guia, antes de existir de verdade, surgiu na ficção. Ele foi das páginas dos quadrinhos, criados por Carl Barks nos anos 1950, às livrarias e bancas de jornal na década de 1970. Os fãs dos personagens Huguinho, Zezinho e Luisinho, sobrinhos do Pato Donald, devem saber que os patinhos sempre recorrem ao livro quando estão em apuros. O manual fantástico costumava ter todas as respostas para os problemas mais inimagináveis, desde ataques de urso até regras de futebol e soluções para tirar manchas da roupa.

arte-e-cultura-saiba-sobre-relançamento-so-manual-do-escoteiro-mirim

O clássico foi publicado pela primeira no Brasil na década de 1970. (Foto: Reprodução/Facebook)

A primeira edição do “Manual do Escoteiro Mirim” foi lançada em 1971, inspirada pela versão italiana “Il Manuale delle Giovani Marmotte”, de 1969. A publicação também trazia curiosidades, como o alfabeto em código Morse ou como se orientar usando a posição do sol. O livro chegou a fazer tanto sucesso que foi reeditado diversas vezes. Além de ser ampliado em edições maiores, ele também inspirou o lançamento de outras versões nos anos 1980, como o “Manual do Tio Patinhas” (para informações financeiras) e o “Manual da Vovó Donalda” (que tratava de questões culinárias).

A versão italiana “Il Manuale delle Giovani Marmotte”, de 1969. (Foto: Divulgação)

Para fazer o relançamento da obra, a Abril está em busca de alguns exemplares para usar como base, afinal, nos anos 1970 publicações não eram feitas com a ajuda de computadores e a obra não existe em formato digital. A editora possui apenas um volume do livro, preservado na Memória Abril, departamento onde são guardadas todas as publicações da história da empresa.

comente

Manifestantes querem tirar quadros de Renoir de museu

renoir-arte-pintura-manifestação-museu3

 

Um novo movimento, que nasceu a partir de uma conta no Instagram, quer que as pinturas do impressionista francês Pierre-Auguste Renoir sejam retiradas dos museus, por ele ser considerado pelo grupo um artista horrível. Com placas como “ReNoir” e “God Hates Renoir”, os manifestantes liderados por Max Geller realizaram um ato em frente ao Museu de Belas Artes de Boston, nos Estados Unidos, exigindo que a instituição retire os quadros do pintor de exibição, incluindo a famosa “Dança em Bougival”, de 1883. “A decisão de pendurar um Renoir no Museu de Belas Artes quando existem literalmente obras-primas de verdadeiros mestres da arte armazenados no museu representa um ato de terrorismo estético”, acrescentou.

A revolta de Geller é tamanha, que ele criou uma conta no Instagram intitulada “Renoir Sucks at Painting” para compartilhar o trabalho do artista com críticas nos comentários, além de fotos suas gesticulando seu descontentamento em frente às obras do francês. De acordo com o criador, o movimento surgiu após uma visita do homem à Fundação Barnes, na Filadélfia, que abriga uma enorme coleção de pinturas do impressionista.

Manifestação realizada em frente ao Museu de Belas Artes de Boston (Reprodução / Instagram)

“Por que tantas pessoas acham que ele é bom? Você já olhou para as pinturas dele? Na vida real, as árvores são bonitas. Se você for levar o trabalho de Renoir em consideração, você acharia que elas são apenas uma coleção de rabiscos verdes”, afirmou Geller ao ser questionado pelo The Guardian sobre o seu enorme desgosto pela obra do impressionista.

A conta, que tem mais de 5 mil seguidores, acabou chamando a atenção da tataraneta do artista, Genevieve Renoir, que não gostou da crítica ao trabalho do seu antepassado. “Quando o seu tataravô pintar algo que valha US$ 78,1 milhões… Então você pode criticar. Enquanto isso, é seguro dizer que o livre mercado tem dito que Renoir não é um pintor terrível”, comentou em uma das postagens. Geller, que conseguiu um bom motivo para pôr mais lenha na fogueira, respondeu ao comentário da mulher, criticando o seu posicionamento de que o valor pago na obra influencia sua qualidade. “Eu acredito que este é um dos maiores absurdos e um dos argumentos mais insanos de todos, a ideia de que nós temos que aceitar que o livre mercado dite a qualidade.”

Geller mostrando o seu descontentamento em frente a um dos quadros de Renoir (Reprodução / Instagram)

comente

Luz e recortes de papel reproduzem paisagens surreais

O duo Hari & Deepti, formado pelos artistas Deepti Nair e Harikrishnan Panickerof, combina luz e recortes de papel para fazer verdadeiras caixas de sonhos e ilusões. Com recortes e sobreposições de papéis, eles constroem dioramas que representam quadros surreais no acender das caixas de luzes. As imagens apresentam perspectiva e diferentes tonalidades de cores, devido às sombras formadas pelas camadas sobrepostas de papel. Com uma lâmpada ao fundo, as caixas revelam imagens que impressionam pela profundidade e riqueza de detalhes.

Em 2014, a dupla levou seu trabalho de Denver, nos Estados Unidos, para Mumbai, na Índia, onde encantou crianças e adultos com os dioramas.

Gostou? Você pode ver mais do trabalho do duo Hari & Deepti nos perfis deles no Facebook e no Instagram.

últimas do POP

Matt Damon durante coletiva de imprensa de "Perdido em Marte" no Festival de Cinema de Toronto (AgNews)  

29/09/2015 Matt Damon fala sobre rumores de affair com Ben Affleck

Thor nada pelado em extra de "Era de Ultron"  

29/09/2015 Thor nada pelado em extra de “Era de Ultron”

Projeto idealizado por Ubiratan Fernandes tem como objetivo conscientizar os jovens sobre a reciclagem de embalagens plásticas. (Foto: iStock)  

AÇÕES SUSTENTÁVEIS

29/09/2015 Artista faz escultura com 125 mil tampinhas plásticas

Bradley Cooper é chef no trailer de "Burnt"  

29/09/2015 Bradley Cooper é chef no trailer de “Burnt”

Instituto Lula notificará Gentili por insinuar que atentado seria forjado (Reprodução/Facebook)  

29/09/2015 Danilo Gentili faz com que Record boicote “Teleton”

Paloma Bernardi negocia com a Record  

29/09/2015 Paloma Bernardi negocia com a Record

Mãe e filha em evento  de lançamento do documentário sobre Kurt Cobain em abril deste ano (Getty)  

29/09/2015 Frances Bean Cobain se casa sem a presença da mãe

comente
Ler a próxima matéria

Frances Bean Cobain se casa sem a presença da mãe

Leo discursa sobre mudança climática durante premiação do Oscar

Como já era de se esperar, a noite deste domingo (28) brilhou para Leonardo DiCaprio. O ator finalmente conquistou sua tão desejada estatueta, pela atuação como protagonista de “O Regresso”. A primeira vitória de Leo no Oscar foi tão comemorada que o Twitter chegou a anunciar o momento como o mais comentado da história do Oscar na rede social, com 440 mil tuites por minuto. E você até pode pensar que, depois de 22 anos de espera pelo prêmio, o ator iria derramar muitas lágrimas e fazer aquele clássico discurso piegas. Mas no último momento, DiCaprio aproveitou a oportunidade para falar sobre o tema pelo qual mais tem lutado atualmente: a mudança climática.

Leonardo DiCaprio finalmente ganhou o Oscar, e agora corre para conquistar seu mais novo desafio: salvar o meio ambiente. (Foto: Kevin Winter/Getty Images)

… e por último, eu gostaria de dizer: O Regresso conta a história da relação de um homem com o mundo natural. Um mundo que em 2015, todos nós sentimos ser o mais quente registrado na história. A produção de nosso filme precisou viajar para o ponto mais ao sul do planeta para conseguir encontrar neve. Mudanças climáticas são reais, estão acontecendo agora. Esta é a ameaça mais urgente contra toda nossa espécie e precisamos trabalhar juntos e parar de adiar.

Leonardo Dicaprio se mostrou mais engajado nas causas ambientais do que muitos imaginavam. Não foi à toa que no final de janeiro o ator recebeu o Prêmio Cristal, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, como uma das maiores personalidades dispostas a mudar o mundo.

Precisamos apoiar líderes ao redor do mundo que não falam pelos grandes poluidores, mas falam por toda a humanidade, pelos povos indígenas do planeta, pelos bilhões e bilhões de pessoas desprivilegiadas, as quais são as mais afetadas pelo que está acontecendo. Pelos filhos de nossos filhos e pelas pessoas que tiveram suas vozes afogadas pela política da ganância. Eu agradeço a todos por este prêmio inacreditável esta noite. Vamos valorizar o planeta. Eu valorizo esta noite. Muito obrigado!

Esta foi a quinta indicação ao prêmio de atuação que DiCaprio recebeu durante a carreira. A primeira aconteceu em 1994, por seu papel de coadjuvante em “Gilbert Grape: aprendiz de sonhador”. Como melhor ator, foi indicado pelos papéis em “O Aviador” (2004), “Diamante de Sangue” (2006), e “O Lobo de Wall Street” (2013). Agora, em “O Regresso”, o ator vive a história real de Hugh Glass, um explorador dos Estados Unidos de 1820 em busca de vingança.

comente

Lego recusa envio de peças para nova obra de Ai Weiwei

Em uma série de posts publicados no Instagram, o artista chinês Ai Weiwei revelou que a Lego não aprovou que as peças fabricadas pela companhia fossem utilizadas em uma de suas novas obras. Ele afirma que a fabricante dos tijolinhos coloridos de encaixe não aceitou o pedido de encomenda para uma obra que ficaria em exposição em dezembro na National Gallery of Victoria, em Melbourne, na Austrália.

A negativa teria sido por conta das posições políticas de Ai Weiwei, uma das mais notórias vozes contrárias ao governo chinês. “Sendo uma empresa dedicada a fornecer experiências lúdicas para as crianças, nós não nos envolvemos nem apoiamos projetos de contexto político. Este princípio não é novo”, a companhia dinamarquesa afirmou em um comunicado ao jornal britânico The Guardian.

Weiwei, no entanto, afirmou que a medida tem aspectos de censura e discriminação. “Enquanto uma corporação poderosa, a Lego é um ator com influência política e cultural na economia globalizada que possui valores questionáveis”, escreveu o artista.

Ao longo de vários posts, Weiwei deu a entender que a recusa é motivada pelo fato de que a Lego não quer entrar em conflito com o governo da China, já que uma companhia britânica e outra chinesa recentemente anunciaram uma parceria para a inauguração de uma Legoland (parque temático dos blocos de montar) em Xangai.

“Everything is awesome “

Uma foto publicada por Ai Weiwei (@aiww) em

Como resposta, muitos fãs e seguidores afirmaram, nas redes sociais, que estavam dispostos a doar seus brinquedos Lego para a nova obra de Ai Weiwei. O estúdio do artista irá estabelecer pontos de coleta de material em várias cidades. Weiwei reagiu com ironia, publicando uma foto de várias peças de Lego dentro de uma privada, em referência à “Fonte” de Marcel Duchamp.

The morning droppings Uma foto publicada por Ai Weiwei (@aiww) em

As características da nova obra não foram reveladas. Weiwei já havia trabalhado com peças da Lego em 2014, com a montagem “Trace”, exposta na prisão desativada de Alcatraz. A mostra exibia mais de 175 prisioneiros políticos de vários regimes governamentais ao redor do mundo.

 

via O Globo, G1 e The Guardian

comente

Lady Gaga e as melhores versões de “La Vie En Rose”

Vencedora moral do Oscar de melhor canção original deste ano com “Til It Happens To You”, Lady Gaga deu mais uma prova de que possui um talento musical incrível e é capaz de se sair bem em qualquer ritmo que arrisque. A diva pop se apresentou para um seleto público de convidados no Museu do Grammy, em Los Angeles, Estados Unidos. A mother monster aproveitou a oportunidade para cantar “La Vie En Rose”, uma das mais famosas canções francesas de todos os tempos:

Gaga já havia interpretado a canção em vários concertos no passado, sempre mostrando uma potência vocal invejável.

Composta por Edith Piaf em 1945, a música se popularizou no ano seguinte e foi lançada como single em 1947. Com o passar das décadas, “La Vie En Rose” viu sua fama crescer cada vez mais. A versão da artista jamaicana Grace Jones de 1977 se tornou um grande hit mundial:

Outro músico que produziu um arranjo bem diferente da canção original foi Louis Armstrong, um dos maiores expoentes do jazz. Como não poderia deixar de ser, o trompete é um elemento marcante do cover, que é praticamente inteiro instrumental.

Mais recentemente, “La Vie En Rose” fez parte de uma das cenas mais marcantes do sitcom “How I Met Your Mother”. Antes mesmo do protagonista Ted Mosby (Josh Radnor) conhecer a mãe de seus filhos (Christin Miliot), ele a escuta tocando ukulele e cantando a música em inglês. “Eu devo ter ouvido sua mãe cantar essa música milhões de vezes, mas essa primeira vez sempre será a minha favorita”, diz Ted:

Em novembro de 2015, na noite posterior aos ataques terrorista em Paris, França, Madonna homenageou as centenas de mortos e feridos ao entoar uma das canções-símbolo do país.

comente

Jovem tinge os cabelos em homenagem a pinturas famosas

Quando você gosta muito de alguma obra de arte, o que você faz para que ela não saia da sua cabeça? Você pinta seus cabelos utilizando como inspiração as tonalidades presentes no quadro, é claro. A cabeleireira Ursula Goff faz exatamente isso, e publica o resultado dos experimentos em seu perfil do Instagram. Os quadros que a norte-americana usa como base vão desde os pintores mais famosos como Vincent Van Gogh e Sandro Botticelli até elementos mais recentes da cultura pop como as histórias em quadrinhos.

Fine Art Series: I am sharing Van Gogh’s “Starry Night” again for those who missed it, and also because I didn’t originally publish any background on it. This is only one piece of a rather large body of work completed the last two years of Van Gogh’s life, and Van Gogh himself was not impressed with it, never having any inkling that it would go on to become one of the most recognized pieces of art in Western history. He began it shortly after being admitted to the St. Rémy de Provence asylum, and it’s largely composed of the view from his room, with the addition of a fictional village. Earlier in life, he had been very religious and had set out to become a pastor, but could never pass his exams and he struggled with his mental health continuously. He later abandoned religion, but still seemed to be searching for meaning and purpose, speculating that “hope is in the stars” – referencing the desire to experience an afterlife, perhaps in the stars or in another dimension. This desire stemmed from the fact that he had never been particularly happy, and suffered from depression, hallucinations, delusions, psychotic breaks, and a general inability to function, often trying to live and work on his own, but always failing, which would result in admittance to an asylum or going back to live with family or friends. He ultimately took his own life at age 37, dying from a self-inflicted gunshot wound that became infected. It could be argued that Van Gogh’s mental illness fueled his creativity and made him a great artist, but even if that’s true, his story is heartbreaking. It’s hard for me to gauge if his enormous contributions to art were worth all the suffering this poor man endured. It’s commonly believed, however, that suffering and art go hand in hand. What do you think? #art #fineart #vangogh #starrynight #starrynighthair #bluehair #yellowhair #postimpressionism #modernsalon #behindthechair

Uma foto publicada por Ursula Goff (@uggoff) em

Fine Art Series: Drowning Girl, and Pop Art Newsweek cover, by Roy Lichtenstein. Lichtenstein was a pop artist in the 60’s, most well known for his not-quite-exact copies of actual comic book panels. There is still debate in the art world as to whether his work can be considered original, or if it’s flat out plagiarism. Some insist that such “borrowing” would never fly in any other genre, especially music; that permission and credit must always be given in order to use someone’s work. Further, Lichtenstein made enormous sums of money off of these works, while the original artists were often not paid well at all, and many regularly experienced financial hardships. Others say that Lichtenstein took what was considered “low art” at the time, and elevated it to fine art status, immortalizing work that many people would normally never see or appreciate. In fact, the comics industry at the time rarely gave artistic credit to its illustrators, and many comic artists even voluntarily declined having their name attached to their work, likely due to the stigma that it wasn’t “real” art. There may even be merit to the argument that without Lichtenstein’s work, the comic industry may never have evolved into its current massive (and appreciated) status. However, I think that could have happened even if Lichtenstein had given the original artists credit. What do you guys think – was Lichetenstein doing the comics industry enough of a favor that he didn’t owe them any compensation or credit? Or should credit always be given regardless of the outcome? #art #fineart #popart #lichtenstein #comics #bluehair #specialeffects #modernsalon #behindthechair #fashionablygeek

Uma foto publicada por Ursula Goff (@uggoff) em

Fine Art Series: This is the famous “Birth of Venus”, by Boticelli. This painting is enormous – 6 by 9 feet – and has some interesting history behind it. First off, it was painted in the early Renaissance period (1480’s), and it’s one of the first serious works ever done on canvas (in tempera, which is egg based paint), as wood panels had been the preferred surface before. More interestingly, it also depicts a fully nude woman who is NOT affiliated with Christianity, which was considered somewhat scandalous at the time. This was probably a reflection of the growing interest in humanism and the re-emergence of mythology in art at the time. However, Boticelli himself is said to have had a nervous breakdown due to his guilt in painting “pagan” works after a fanatical friar briefly gained power in Florence, Italy. The friar, named Savanarola, criticized and condemned “vanity” items like jewelry, books, mirrors, and frivolous art, and even had an event called “The Burning of the Vanities”, where an enormous pile of such items was set on fire in the town square! How Boticelli’s painting escaped its demise in this event is not known, but his work took a decidedly more spiritual, Christian turn afterwards. This brings to mind questions about censorship – what do you guys think? Should some art be censored? Is some art inappropriate? If so, who gets to decide, and what should be done with inappropriate art? How does this incident compare with more recent censorship situations? @sadiehutch2013 #art #Boticelli #venus #birthofvenus #greekmyths #greekmythology #renaissance #painting #tempera #bluehair #rainbowhair #unicornhair #mermaidhair #behindthechair #modernsalon

Uma foto publicada por Ursula Goff (@uggoff) em

Ursula já se inspirou em obras que possuem grande presença até hoje no imaginário popular da sociedade, como, por exemplo, “O Grito”, de Edvard Munch, ou “Moça com Brinco de Pérola”, de Johannes Vermeer. Quem também foi homenageada pela jovem foi a atriz e modelo Marilyn Monroe, por meio de retratos de pop art. O francês Claude Monet e o austríaco Gustav Klimt completam o time de artistas agraciados.

I often get asked where I went to hair school, and what sort of cosmetology education background I have. The answer is probably disappointing for most people – I went to a community college Cosmo program and have almost no other training outside of that. However, I have done art since I was 5, first developing hand skills as a sketcher, and then expanding those skills into color by working with acrylics, tempera, and especially water colors. I tend to color hair much the same way I color a canvas, using the same sorts of color application techniques and identical color theory. So in honor of my art background being so useful, I thought I’d do a Fine Art series, similar in concept to the Starry Night/hair presentation I recently did. Today, I’m sharing the work of Norwegian artist Edvard Munch. His work tends to fall under the Symbolism category, and this is his most well known painting, “The Scream”, which has a bit of an unusual color palette, which I think contributes to the emotional discord of the image. I tend to very strongly agree with Munch’s art philosophy: “I do not believe in the art which is not the compulsive result of Man’s urge to open his heart.” Many things I make simply because they are pretty, but my favorite pieces force themselves out of me in surges of emotional energy. Without art, I think I’d be far more dysfunctional, as I would struggle to express myself in other ways. @asset35 #painting #symbolism #edvardmunch #thescream #rainbowhair #mermaidhair #unicornhair #orangehair #bluehair #joico #specialeffects #pravana #behindthechair

Uma foto publicada por Ursula Goff (@uggoff) em

Next in the Fine Art series is Girl With a Pearl Earring, by Dutch painter Johannes Vermeer. What is interesting about this color palette, along with many other Vermeer works, is his almost grandiose use of the blue tone (probably ultramarine), which was unusual at the time for artists, as it was a VERY expensive pigment, and Vermeer was not known to have made a lot of money in his lifetime. This pop of color against the warmer brown tones of the rest of the canvas give the painting a sense of newness, contrasted with the duller tones of most other paintings in the 17th century. It’s also an excellent study in light and shadow, which Vermeer had an uncanny ability to recreate (it’s been suggested that he may have had some help on that with camera obscuras or similar optics). If you want to see some of the earliest works of photorealism, look into some more of Vermeer’s work, particularly “The Art of Painting” and “The Astronomer”. #art #painting #vermeer #johannesvermeer #dutch #mermaidhair #unicornhair #rainbowhair #specialeffects #redken #redkenshades #behindthechair #modernsalon @bestcupcakemum

Uma foto publicada por Ursula Goff (@uggoff) em

Fine Art Series: Andy Warhol may be the most iconic artist of the 20th century. He was fascinated with fame and Hollywood, and is most well known for his silk screen portraits of celebrities, although he also dabbled in other mediums, like film and music, and wrote two books and had his own magazine. His numerous renditions of Marilyn Monroe in various combinations of bright colors may be almost as famous as Marilyn herself, and his background as an illustrator shows in his “as-is” style, where he did not correct smudges or mistakes in his prints, believing that mistakes could be better than perfection. He was sometimes accused of being superficial in his art, but likely didn’t mind such a designation, even admitting at one point that he loved how “plastic” Hollywood is, and that he even wished to be plastic himself. He blurred the line between art and consumerism, creating much of his art with the help of assistants on a production line, not unlike that of other commodities, and even named his studio “The Factory”. What do you guys think – is it art if it’s still mass produced and filled with “mistakes”? Or do the mistakes contribute to the uniqueness of each piece enough that they all qualify as “real” art? Is a print of a Campbell’s soup can art? Is art defined by the skill or time involved, or by the image itself, or both? These are some of the sorts the questions that Warhol’s work generated, and they are still relevant today. #Warhol #popart #marilynmonroe #silkscreen #screenprint #art #artist #pinkhair #yellowhair #specialeffects #behindthechair #modernsalon

Uma foto publicada por Ursula Goff (@uggoff) em

Fine Art Series: This is one of many water lilies paintings that Claude Monet painted. Monet is the most famous of the Impressionist artists, who sought to focus on light and movement, often at the expense of form. Initially not well received, the term “Impressionism” was borrowed from a derogatory review by an art critic. However, it ultimately created the inertia that moved art into the modern period, freeing up a multitude of future artists to use freer and looser styles. Monet himself, however, struggled to internalize the influence of his work, battling depression and feelings of failure his entire life, destroying as many as 500 hundred of his own paintings, and even attempting suicide at one point. This goes to illustrate that no matter our feelings about ourselves, we can still have an enormous ongoing influence in the world; perhaps in that sense, there is no such thing as failure. #art #painting #Impressionism #Monet #impressionists #bluehair #greenhair #minthair #behindthechair #modernsalon

Uma foto publicada por Ursula Goff (@uggoff) em

Fine Art series: The Kiss, by Austrian Symbolist Gustav Klimt. Perhaps one of my favorite paintings, this work is characteristic of Klimt’s gold period, where he did many paintings adorned with gold leaf and warm tones. Klimt’s artistic career is a great example of failure being followed by immense success. More than a decade before this painting was done, Klimt received a serious blow to his artistic reputation. He had been commissioned to make three paintings for the University of Vienna. He spent several years on them, but they were not only rejected by the university, but also very heavily criticized for being “pornographic”. (Check them out to see for yourself – they are titled “Philosophy”, “Medicine”, and “Jurisprudence”, and were ultimately destroyed by Nazis during WWII. I happen to think they are quite beautiful, and visually interesting, and think it is shameful they were rejected.) Soon after, Klimt spent some time in Italy, which exposed him to Byzantine mosaics that likely heavily influenced his use of gold leaf in future works. This style is what ultimately gave him critical praise which then allowed him to become highly selective about the commissions he took, leading to a very financially comfortable life. His work now fetches some of the highest prices in the art world. I like this story because it highlights that success is often a long road, occasionally punctuated by enormous failure or loss. If you are looking to achieve anything, on any level, then it seems that the absolute best strategy is to simply persist. Keep going. Keep trying. Do you agree? When you look back on your life, do you feel that your failures were necessary stops on the way? #art #painting #klimt #gustavklimt #thekiss #gold #goldleaf #yellowhair #goldhair #symbolism #failure #success #behindthechair #modernsalon #fashionablygeek

Uma foto publicada por Ursula Goff (@uggoff) em

comente