Museu das Relações Terminadas será inaugurado em LA

Item do Museum of Broken Relationships da Croácia. (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Quando você termina com alguém, geralmente, sua maior preocupação é o que fazer com aquele monte de objetos e presentes que remetem às lembranças dos velhos tempos do casal. Agora, as vítimas dos relacionamentos fracassados têm uma nova opção para destinar todas as quinquilharias acumuladas ao longo dos anos – ao invés da velha lata de lixo. Em maio deste ano, a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, ganhará o seu mais novo Museu das Relações Terminadas.

Coleção de sutiãs do Museum of Broken Relationships da Croácia. (Foto: Reprodução/Facebook)

A ideia em si não é nova. Em 2010, os artistas croatas Dražen Grubisic e Olinka Vištica abriram um museu parecido em Zagreb, que até rendeu algumas exposições ao redor do mundo. O museu de Los Angeles será o segundo do gênero, e ficará na avenida Hollywood Boulevard, a mesma onde está localizada a Calçada da Fama.

Se você quiser aliviar a sua carga emocional, apagando todas as lembranças desta experiência dolorosa, jogando tudo fora – não faça isso. Envie seu objeto para o Museu das Relações Terminadas e faça parte da criação da história emocional coletiva.

Com esta campanha, a nova instituição chegou a arrecadar vários itens, dos quais selecionou 100 para a primeira exibição. Os objetos serão acompanhados de textos que explicam todo o contexto do término do namoro em questão.

Tags

comente

Inovação: designer cria material que reage à luz e umidade

Uma estrutura que abre naturalmente em dias ensolarados e fecha ao primeiro sinal de chuva e umidade, essa é a ideia do designer chinês, Chao Chen. Estudante na Royal College of Art, ele surgiu com o conceito do material durante uma caminhada pelo Hyde Park, um dos famosos pontos turísticos de Londres. Chao observou que as pinhas, abundantes no parque, reagem diante das mudanças climáticas da cidade, fechando e abrindo sua casca como um mecanismo de defesa e liberação de suas sementes.

Este parece ser o material perfeito para construções em cidades chuvosas como São Paulo, conhecida como terra da garoa, ou mesmo Londres, famosa pelos intermináveis dias nublados. (Divulgação)

Inspirado pela natureza, o designer então desenvolveu um laminado que, em contato com a água, expande suas fibras perpendicularmente, alongando e curvando o material, assim como a camada externa da pinha faz para proteger sua estrutura. Até o momento, o projeto chamado “Water Reaction” já possui três produtos que exemplificam o uso do material: um abrigo, uma superfície decorativa e um detector de umidade para plantas.

Chao propõe o uso do material em espaços públicos, “Os usuários vão se sentir como se estivessem parados sob algum tipo de árvore, aproveitando o sol, mas não com uma luz muito forte”, explicou em entrevista a Fast Company. “Quando chover, todas as peças serão fechadas para cobrir a superfície do abrigo”, completou. (Divulgação)

O projeto ainda está em fase de desenvolvimento e os produtos criados são apenas protótipos. Chao afirmou a Fast Company que ainda está pesquisando para tornar o material mais resistente, analisando quantas vezes ele pode ser submetido à umidade e se consegue suportar ventos fortes. Mais informações sobre a criação podem ser encontradas no site do designer e da Royal College of Art. Confira o vídeo de apresentação do “Water Reaction”:

Water-Reacting Architectural Surface from Chao Chen on Vimeo.

comente

Tudo sobre Lowline, o primeiro parque subterrâneo do mundo

 

O velho terminal de metrô Williamsburg Bridge Railway, em Nova York, foi inaugurado em 1908, logo abaixo da Delancey Street, em Manhattan. Em 1948, a estação parou de funcionar. Agora, pouco mais de 60 anos depois, o local abandonado virou inspiração para arquitetos e urbanistas norte-americanos para se tornar o primeiro parque subterrâneo do mundo. O projeto para reconstruir o antigo terminal inclui um espaço verde, cheio de plantas, e até um sistema de iluminação natural inovador.

O Lowline será o primeiro parque subterrâneo do mundo. (Foto: Divulgação)

A ideia dos projetistas é levar a luz sol até o subsolo. Para isso, uma equipe formada por engenheiros do Raad Studio e pelo professor de física da Universidade de British Columbia, Lorne Whitehead, construiu um sistema que inclui três coletores solares no nível do solo, programados por computador, com o objetivo de rastrear os raios do sol. A luz é coletada em tubos e depois dispersada para o parque subterrâneo através de painéis.

O projeto para reconstruir o antigo terminal inclui um espaço verde, cheio de plantas, e até um sistema de iluminação natural inovador. (Foto: Divulgação)

A antiga estação de metrô, inaugurada em 1908. (Foto: Divulgação)

Para iniciar a construção do Lowline, ainda é preciso da autorização do proprietário do espaço, o Metropolitan Tranportation Authority de Nova York, além do financiamento necessário para a realização das obras. De acordo com o site Fast Company, os projetistas têm esperança de que o parque pode estar em pleno funcionamento em 2020, se tudo ocorrer conforme o planejado.

Tags

últimas do POP

4Compartilhar frases de autoajuda é sinal de baixa inteligência  

conteúdo

09/12/2015 Compartilhar frases de autoajuda é sinal de baixa inteligência

Como escolher as músicas para estudar  

09/12/2015 Como escolher as músicas para estudar

Novo Audi A1 já está a venda  

09/12/2015 Novo Audi A1 já está a venda

cinema-e-séries-saiba-sobre-países-do-Brics-querem-prêmio-alternativo-ao-Oscar  

09/12/2015 Países do Brics querem prêmio alternativo ao Oscar

Nova Apple TV chega no Brasil a preço de ouro  

09/12/2015 Nova Apple TV chega ao Brasil a preço de ouro

comente
Ler a próxima matéria

Compartilhar frases de autoajuda é sinal de baixa inteligência

Conheça o hotel que fica suspenso em paredão dos Andes Peruanos

O “Skylodge” é um hotel bem diferente dos convencionais. Ele possui acomodações em formato de cápsulas de vidro, que ficam suspensas a 122 metros de altura, em um paredão de rochas dos Andes Peruanos, próximo a cidade de Cusco. Atualmente são três módulos que formam o complexo (Luna, Silves e Miranda), cada um com capacidade para quatro pessoas. O hotel é gerenciado por uma empresa de turismo da região, chamada de Natura Viva.

O “Skylodge” possui três acomodações em formato de cápsulas de vidro, que ficam suspensas a 122 metros de altura. (Foto: Divulgação/Natura Vive)

As cápsulas são feitas de alumínio e  de um tipo de plástico de alta resistência, chamado policarbonato. Suas dimensões são de 7,5m de comprimento por 2,50m de largura e altura, tamanho que comporta quatro camas, mesa de jantar e banheiro privativo. Para ter acesso às acomodações, os hóspedes têm que subir uma escada, a “Via Ferrata”, de 121m de comprimento, que está fincada no penhasco. Para os mais radicais, há uma opção mais ousada de trajeto, que é feita através de uma espécie de tirolesa. O valor da diária chega a custar, aproximadamente, o equivalente a 950 reais.

Cada acomodação possui quatro camas, mesa de jantar e banheiro privativo. (Foto: Divulgação/Natura Vive)

Para poder chegar às acomodações, os hóspedes têm a opção de subir uma escada fincada no penhasco ou ir de tirolesa. (Foto: Divulgação/Natura Vive)

O valor da diária chega a custar, aproximadamente, o equivalente a 950 reais. (Foto: Divulgação/Natura Vive)

A vista que se tem das acomodações dá para o Vale Sagrado dos Incas, composto por diversos rios, em especial o Urubamba, cuja extensão passa pela famosa cidade de Machu Picchu.

Confira o vídeo para saber mais sobre “Skylodge”:

Tags

comente

Com nova editora, Playboy volta a circular em março de 2016

Com sua última publicação veiculada pela editora Abril este mês, a revista Playboy volta a ser comercializada em março de 2016 pela PBB Entertainment. Em anúncio realizado pela Playboy Enterprises, a dona da marca nos Estados Unidos confirmou o novo acordo de licenciamento assinado recentemente. A PBB Entertainment, formada por três sócios brasileiros – Marcos de Abreu, André Sanseverino e Edson Oliveira –, será a nova editora da revista, responsável pelas operações da edição impressa e digital.

Capa da edição de dezembro da revista Playboy (Foto: Reprodução/Facebook)

Sanseverino, que já chegou a ganhar o prêmio Playboy de fotografia, foi o idealizador do novo acordo da publicação no Brasil. Em entrevista ao UOL, disse que pretende retomar o glamour que a revista perdeu ao passar dos anos. Sua proposta é a de “investir em grandes estrelas e formadores de opinião”.

Em outubro, a Playboy norte-americana anunciou a decisão de parar de veicular fotos de mulheres nuas, mas ao contrário da sua precursora, a edição do Brasil manterá os ensaios.

Tags

últimas do POP

Aprenda a fazer o pão de queijo de frigideira  

receita

08/12/2015 Aprenda a fazer o pão de queijo de frigideira

Lollapalooza 2016 já tem data marcada  

08/12/2015 Lollapalooza 2016 já tem data marcada

comportamento-confira-Nova-coleção-da-Moschino-em-homenagem-a-Mário-Bros  

08/12/2015 Nova coleção da Moschino faz homenagem a Mario Bros

Vida Digital - Confira a propaganda de natal do Pornhub  

Natal

08/12/2015 Você precisa assistir a propaganda de Natal do Pornhub

3Poluição em Pequim chega ao nível mais crítico da história  

07/12/2015 Poluição em Pequim chega ao nível mais crítico da história

comente
Ler a próxima matéria

Lollapalooza 2016 já tem data marcada

Artista ucraniano associa imagens de santos a elementos da nota de 100 dólares

Dólares de papel já vêm sendo, há algum tempo, um elemento de inspiração de diversos artistas. A moeda norte-americana é atualmente considerada referência monetária internacional. Ela veio a se tornar um elemento preponderante na economia após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando os Estados Unidos tornaram-se a principal potência econômica mundial, promovendo o financiamento da reconstrução da Europa e do Japão.

Atualmente, o dólar é considerado a referência monetária internacional. (Foto: Divulgação)

Sua associação ao consumismo exacerbado que vivenciamos hoje é inevitável. O mais novo trabalho que traz reflexões acerca do tema é da autoria do artista ucraniano Yurko Dyachyshyn. Ele usou como referência a nota de 100 dólares, com o emblemático retrato de Benjamin Franklin, o inventor do para-raios, autor do famoso experimento da pipa amarrada a uma chave de metal.

O artista Yurko Dyachyshyn. (Foto: Divulgação)

A série de colagens, que recebeu o nome de “Saint Franklin”, associou a imagem do cientista a de várias representações de ícones sagrados. Yurko quis fazer uma analogia à adoração do dinheiro como um símbolo espiritual.

Em cada trabalho seu, o artista usou o rosto de Benjamin Franklin em reproduções religiosas, incorporando aos retratos números de séries monetárias e selos governamentais propondo uma crítica sobre a adoração às coisas materiais.

Confira a galeria com as colagens de Dyachyshyn:

Fotos: Reprodução/ Yurko Dyachyshyn

Tags

comente

Artista cobre prédio de Berlim com coletes de refugiados

O artista chinês Ai Weiwei vê de modo crítico a resposta – ou falta de resposta – europeia à atual crise dos refugiados, que têm cruzado o mar para fugir da guerra do Oriente Médio. Como forma de protesto, o ativista revelou uma instalação na Konzerthaus, uma casa de concertos de Berlim, na Alemanha, que contou com 14 mil coletes salva-vidas utilizados pelos refugiados e previamente descartados na ilha grega de Lesbos.

Ai Weiwei explicou que cada colete simboliza uma vida que correu riscos ao desembarcar na ilha de Lesbos, na Grécia (Getty Images).

Os milhares de coletes envolveram as colunas do prédio, onde ocorre tradicionalmente a gala do Festival de Cinema de Berlim. Segundo Weiwei, cada uma das peças representa uma vida individual que corre perigo ao desembarcar em Lesbos, e a obra tem como objetivo “mobilizar a comunidade internacional contra o crime cometido diariamente no mar Egeu pelos traficantes de pessoas”.

Nos últimos meses, Ai Weiwei tem intensificado suas exposições para chamar atenção às políticas europeias, que, de acordo com ele, colocam em risco as vidas das pessoas que tentam chegar ao território. Em janeiro, uma exibição na Dinamarca foi cancelada pelo artista, após o país aprovar uma lei que permitia às autoridades confiscarem bens de refugiados.

A crítica do artista e ativista chinês é contra as políticas dos governos europeus, que colocam em risco a vida dos refugiados (Divulgação/Ai Weiwei).

Atualmente, cerca de 80 mil refugiados vivem na capital alemã, e espera-se que em 2016 a cidade receba mais de 30 mil pessoas. De acordo com estatísticas publicadas pela Organização Internacional para as Migrações (OMI), foram registradas 272 mortes no mar Egeu apenas em janeiro deste ano.

comente

Universidade norte-americana adquire arquivos de Bob Dylan

As entidades norte-americanas, Universidade de Tulsa e Fundação George Kaiser Family, adquiriram recentemente um extenso arquivo de mais de seis mil itens sobre o ícone do Folk, Bob Dylan. Entre as raridades que serão mantidas pelas instituições está o famoso caderno de anotações do músico, no qual ele trabalhava as letras do seu clássico álbum “Blood on the Tracks” (1975). Agora, esse e outros achados – que incluem letras, gravações, correspondências, fotografias e filmes –, serão mantidos para estudos acadêmicos.

música-saiba-sobre-arquivos-de-bob-dylan-adquiridos-por-universidade-norte-americana

Mais de seis mil itens ligados a obra de Dylan serão mantidos com acesso restrito a estudos acadêmicos. (Foto: Reprodução/YouTube)

Segundo o jornal norte-americano The New York Times, que teve acesso a uma parte do material que integra o “Arquivo Bob Dylan”, o trabalho do artista é bem mais vasto do que mesmo os maiores especialistas poderiam imaginar.

Depois de dois anos de catalogação e digitalização, todo o arquivo ficará exposto em Tulsa, ao lado de um raro exemplar da Declaração de Independência, uma coleção de arte nativa norte-americana e das obras do maior ídolo de Dylan, Woody Guthrie.

Acervo de Bob Dylan será guardado ao lado das obras do seu ídolo máximo, Woody Guthrie. (Foto: Reprodução/Flikr)

Apesar de aguçar a curiosidade de muitos fãs, o acesso ao material será bastante restrito, ficando disponível apenas para “acadêmicos sérios e pessoas conhecidas por serem dylanologistas”, ressaltou o reitor da universidade de Tulsa, Steadman Upham.

comente

Um tornado feito com 68 mil grampos de roupa coloridos

O argentino Martin Huberman é o responsável pela peça que está roubando a cena no Museu MAR, em Mar del Plata, na Argentina. É o “Tender Vortex Amanecer”, uma espécie de tornado com as cores da aurora. Os mais de 12 metros da peça são compostos por 68 mil grampos de roupa coloridos, que vão do azul marinho ao amarelo no espectro das cores. Os visitantes do museu podem chegar à parte de baixo da peça e observar o interior, que parece os levar a uma outra dimensão.

O responsável pela obra explica que o “Tender Vortex” é uma tentativa de demonstrar o fascínio do ser humano com os fenômenos naturais.

As cores foram inspiradas no nascer do sol sobre o mar. Quem olha de cima, enxerga o clarear, chegando ao círculo dourado da base, como se fosse o próprio sol. Já olhando de baixo para cima, o que se vê é a claridade diminuindo até a escuridão.

Tags

comente

Série de papel retrata passado difícil do Camboja

Encarado como destino turístico, o Camboja nem sempre foi encantador como hoje encaramos. O passado difícil da região foi retratado pelo artista local Remissa Mak em uma série especial sobre a guerra que assolou o país entre os anos de 1975 e 1979, quando o exército do Khmer Rouge tomou as ruas da capital Phnom Penh.

Em Left 3 Days (Faltam 3 dias, em tradução livre), Remissa Mak construiu um tipo de maquetes com papel recortados de forma realista e produziu fotografias que expressam muito do que o rapaz lembra. Apesar de ser uma criança na época, Mak acompanhou de perto o pânico da guerra e do tumultuoso período político que levou à morte de seu pai.

“Como outros cambojanos, alguns dos membros da minha família morreram por causa do assassinato, fome, trabalho forçado e tortura durante o regime do Khmer Rouge”, disse ele ao lançar a série, complementando ainda que o seu objetivo é não deixar o passado cair no esquecimento, de forma a evitar que tudo volte a acontecer.

Quer ver mais? Confira: Remissa Mak

comente
Ler a próxima matéria

Designer cria ensaio contra a extinção de animais