Ao invés de simplesmente incentivar o descarte de antigas chuteiras no lixo, a Adidas quer dar aos clientes a possibilidade de reutilizar e remontar os calçados como forma de evitar o desperdício. Para isso, a marca alemã de artigos esportivos lançou o Sport Infinity, projeto que está desenvolvendo um material 3D inesgotável que poderá ser totalmente reaproveitado na criação de novos produtos. A previsão é de que essa tecnologia inovadora seja lançada dentro dos próximos três anos.
A ideia é conscientizar os consumidores sobre a importância da reciclagem, dando a eles a possibilidade de reinventar os produtos quantas vezes forem necessárias e de fazer trocas mais sustentáveis.
A marca já produziu um protótipo baseado na nova tecnologia, mas está investindo em novas pesquisas para produzir o “produto perfeito”. (Imagem: Divulgação)
O objetivo do projeto é tornar o processo de troca de chuteiras mais sustentável, dando ao cliente a chance de reaproveitar o material em outros produtos e se manter sempre atualizado com novas tendências e necessidades para melhorar o desempenho em campo.
A pesquisa liderada pela Adidas contará com cientistas e especialistas acadêmicos, que combinarão produtos esportivos buscando encontrar uma forma de adotar a tecnologia em todas as chuteiras do futuro.
O projeto é uma parceria entre a Adidas e a Comissão Europeia com outros nove especialistas e líderes da indústria. (Imagem: Divulgação)
Segundo o vice-presidente de Technology Innovation da Adidas, a pesquisa é a combinação perfeita entre inovação e sustentabilidade, já que foca em produtos de alta performance que podem ser reciclados. “Nos próximos três anos, a adidas vai acabar com os dias de jogar chuteiras fora. Em vez disso, cada par de chuteiras não será apenas reciclado, mas reinventado de acordo com as especificações mais pessoais do consumidor”, explicou.
Alunos de design do Willem de Kooning Academie, no sul da Holanda, criaram assessórios feitos a partir de frutas que iriam para o lixo. O trabalho dos estudantes rendeu a confecção de bolsas feitas com mangas até abajures criados com polpas de pêssego. Os alimentos utilizados por eles são aqueles que o mercado descarta por não terem um padrão adequado para as vendas, como as frutas mais maduras ou deformadas, por exemplo.
Bolsa feita com manga. (Foto: Reprodução/Facebook)
Para criar as peças, os designers se inspiraram em uma técnica utilizada por chefs, em um processo para secar frutas. Com isso eles conseguiram criar um novo tipo de couro ecológico, comercialmente viável. Mas o processo de manufatura ainda está em constante aprimoramento, com o objetivo de achar as combinações de alimentos que formam o tipo de fibra mais resistente para seus produtos.
O processo de desenvolvimento do material foi inspirado em uma técnica utilizada por chefs de cozinha para secar frutas. (Foto: Reprodução/Facebook)
Os designers ainda estão fazendo testes para encontrar a melhor combinação de frutas para a criação dos produtos. (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo dados da ONU, estima-se que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos sejam desperdiçadas anualmente. De acordo com o diretor executivo do programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, um terço da produção mundial vai parar no lixo. Mas a maior parte da comida que jogamos fora ainda serve para o consumo humano e poderia alimentar mais de 800 milhões de pessoas no planeta.
Depois de sair da boy band One Direction há quase um ano, o cantor Zayn (Malik) disse que queria apenas ser um jovem comum, mas não se aguentou. Prestes a lançar o primeiro álbum de carreira solo, o britânico liberou o áudio de seu terceiro single, “Like I Would”. Assim como “Pillow Talk” e “It’s You”, as duas canções previamente divulgadas, a mais recente música fará parte do disco “Mind Of Mine”, cuja venda deve começar no dia 25 de março, exatamente um ano após deixar a banda.
Bem mais dançante que os dois outros hits do CD novo que já conhecemos, “Like I Would” tem uma semelhança incrível com o antigo sucesso do One Direction, “I Would” – não apenas no título como também na letra. Enquanto Zayn agora canta sobre como ele trataria bem melhor a garota de quem ele é a fim do que o namorado atual dela, Harry, Liam, Niall, Louis e o próprio Zayn já lidavam com a mesma situação em 2012.
Como ainda faltam mais de duas semanas até o início da comercialização do disco completo, é capaz do artista divulgar mais alguma das 18 canções que fazem parte de “Mind Of Mine”, embora não haja nenhuma garantia.
Mesmo depois de ter deixado a boy band One Direction, o cantor Zayn continua fazendo o maior sucesso – e agora também quebrando recordes. Ele se tornou o primeiro artista britânico homem solo da história a estrear o primeiro álbum da carreira no topo da Billboard 200, a parada de discos mais importante dos Estados Unidos. O CD “Mind Of Mine” aparece na primeira colocação da lista na mais recente atualização.
Nenhum artista homem do Reino Unido havia chegado à liderança do ranking com o primeiro álbum desde George Michael, com “Faith”, em 1988. Com “Mind Of Mine”, Zayn ainda se tornou o primeiro artista britânico, contando mulheres e bandas, a emplacar o disco de estreia no primeiro lugar na Billboard desde o próprio One Direction, com “Up All Night”, em 2012.
Primeiro integrante do One Direction a seguir carreira solo, Zayn repete o feito de Justin Timberlake (‘N Sync), Gwen Stefani (No Doubt) e Beyoncé (Destiny’s Child), que também conseguiram colocar seus primeiros discos solo na primeira colocação das paradas.
A morte de Cristiano Araújo, na semana passada, desencadeou algumas discussões sobre o gênero sertanejo e a produção cultural no Brasil. Debates protagonizados basicamente por três elementos: a cobertura da mídia, que, seguindo interesses econômicos (de acordo com a teoria da conspiração vigente), mais uma vez explorou de maneira exacerbada a tragédia, com mais horas de cobertura do que o falecimento do candidato à presidência Eduardo Campos, no ano passado; o respeito ao morto, que teve imagens vazadas da funeráriae do momento do socorro ao acidente, criminalmente punido; e, claro, a comoção nacional, polêmica da vez sobre o caso.
O “ilustre desconhecido” desencadeou milhões de homenagens pelo país e, ao mesmo tempo, questionamentos de outros milhões que nunca ouviram falar de Cristianosobre a sua relevância no meio cultural, acrescentando que o artista não teria expressividade nacional e que, por isso, não merecia tamanha repercussão de sua morte. Encabeçando este segundo coro, está Zeca Camargo com sua crônica na GloboNews, que critica a cobertura da mídia – a mesma na qual se insere –; o “abraço coletivo” do público, que, para ele nunca havia ouvido falar do artista; a importância do Sertanejo na cultura nacional e ainda Cristiano Araújo como um “ídolo de verdade”.
A opinião do global reacendeu o clamor público, agora encabeçado pelos ídolos sertanejos, que repudiam o discurso de Zeca, incitando uma campanha contra a “supremacia” cultural e o “preconceito” com a hashtag #QuemÉZecaCamargo. A guerra nas redes sociais, que agora se divide entre os a favor e contra o ex-apresentador do “Vídeo Show”, pressionou por uma retratação ao vivo dele ao aparecer como convidado do programa que comandava, cometendo, talvez propositalmente, a mesma gafe da colega Fátima Bernardes, ao confundir o nome do falecido com o do jogador Cristiano Ronaldo.
A cegueira cultural latente, provocada pela desinformação de ambos os lados, talvez seja a maior vilã da novela toda. Por um lado, aqueles que não enxergam o gênero brasileiro como um produto para as massas, e acabam comentando, assim como Zeca, que o sertanejo está à margem. No entanto, alguns dados mostram uma realidade diferente, como o ranking feito pela Crowley que comprova o estilo como líder das paradas de sucesso das rádios. Em 2014, das dez músicas mais tocadas, nove eram sertanejas. O “ilustre desconhecido” Cristiano Araújo aparece em 11.º lugar, com “Maus Bocados”, logo abaixo do hit chiclete “Happy”, de Pharrell Williams, e acima de “grandes nomes”, como Thiaguinho e Anitta. Das top 100, 59 músicas são sertanejas. Já no iTunes, dos 15 discos mais baixados no ano passado, cinco pertencem ao gênero. Assustador, não?
Ao analisar tal contexto, deixa de ser um grande mistério o volume de homenagens ou a quantidade de baladas do gênero que pipocam por todos os lados, além dos grandes festivais dedicados ao estilo, como Caldas Country e o recentemente coberto pelo POP, Curitiba Country Festival, considerado o maior evento musical realizado na capital paranaense. O avanço do sertanejo, evidenciado como um empobrecimento cultural pelo cronista, comparado com o fenômeno dos livros de colorir para adultos, como “Jardim Secreto”, de Johanna Basford, que apesar de virar febre no Brasil, não é um fenômeno puramente nacional, talvez gere um discurso meio preconceituoso de quem apenas arranha a superfície. Deixando de lado méritos como gosto musical, ao pregar que se deve “idolatrar” figuras específicas e ignorar determinadas produções, voltamos a uma rixa antiga, principalmente no mundo da música, na qual ganham força aspectos sobre o que é cultura e o que é lixo ou qual o valor da produção com intuito mercadológico e voltado para as massas. Tal debate se aplica ao gênero pop, que frequentemente é alvo de tais julgamentos, mesmo gênero da maioria dos exemplos do global, como Tina Turner, citada por Zeca, que clama “por outro herói”.
Discussão extensa e profunda, talvez a dificuldade de explorar o ritmo que lhe é estranho e soa raso e superficial, com melodias repetitivas e letras grudentas e sem conteúdo, cause tal confusão. Por outro lado, vemos pessoas que não conseguem defender a qualidade musical do meio em que estão inseridas ou têm dificuldade em falar sobre o valor do que realmente gostam apenas por números de venda. Talvez o excesso de críticas por tais produções, tachadas como uma cultura inferior, de baixa qualidade, que não agregam conteúdo, limite o debate, que poderia ser frutífero e enriquecedor, mas acabou se tornando uma campanha sobre o direito de não ouvir mais críticas. Algo como: “Prefiro ser surdo a ter de lidar com a opinião contrária, ao expor meus argumentos e defender o que realmente acredito.”
Voltando um pouco ao passado, pode-se notar que o sertanejo continua mantendo parte de sua essência, apesar das mudanças gritantes que sofreu ao longo do tempo, recebendo influências nacionais e internacionais, até ganhar o contorno popular que tem hoje, da mesma forma que outras produções brasileiras. Mesmo assim, a polêmica sobre o gênero evidencia a dificuldade de tentar olhar por outro ângulo, seja por Zeca – ao comentar um tema que não acompanha apenas pela polêmica do momento – seja pelos sertanejos – que, sem uma argumentação melhor, repercutem as hashtags e textos, criticando o conteúdo e o momento sem uma maior atenção. Apenas pelo calor do momento, criticando o meio no qual todos se inserem, engrossando o coro cego da “comoção nacional”.
Intérprete dos sucessos “Habits (Stay High)” e “Talking Body”, a cantora sueca Tove Lo se juntou ao trio de música eletrônica Years & Years no clipe do novo remix da canção “Desire”, de autoria dos britânicos. A faixa faz parte do álbum de estreia do grupo, “Communion”, lançado em 2015. O single, no entanto, havia sido liberado meses antes, ainda em 2014. Os músicos revelaram a novidade no Instagram oficial da banda.
Tão felizes e animados ao anunciar que a excelente popstar e super querida Tove Lo está na nossa nova versão de ‘Desire’.
so happy & excited to announce that excellent pop star & megababe @tovelo is featuring on our NEW version of Desire!
Uma foto publicada por Years & Years (@yearsandyears) em
A nova versão estreou na rádio britânica Capital FM e foi lançada oficialmente nesta sexta (04), junto com o novo clipe. A artista Tove Lo faz sua participação na segunda parte da música, quando se apresenta com algumas pequenas alterações na letra. Antes de ser lançado, o novo vídeo de “Desire” tinha ganhado uma sensual prévia:
Os fãs da boy band One Direction não souberam muito bem como lidar com o lançamento do primeiro single da carreira solo de Zayn (Malik), “Pillow Talk”. Mesmo assim, o clipe um tanto quanto conceitual, estrelando inclusiva a namorada do artista, Gigi Hadid, tem feito sucesso na internet, com mais de 43 milhões de visualizações em apenas uma semana no YouTube. Agora, o cantor lançou a versão acústica da canção:
Acompanhada apenas de um violão, a voz de Zayn é o destaque do novo vídeo. Ousado, o cantor arrisca mais alterações no vocal do que a versão em estúdio de “Pillow Talk”. Numa tentativa de imitar o estilo de Adam Levine, líder da banda Maroon 5, o resultado é um pouco diferente do que estamos acostumados. Desconsiderando os erros de retomada ao ritmo na transição dos vocais, Zayn mostra que ainda há um longo caminho a percorrer para se tornar um cantor solo de referência.
As várias semanas seguidas de Mark Ronson e Bruno Mars no topo da principal parada da Billboard com “Uptown Funk” não configuram um caso isolado. Cada vez mais temos acompanhado novos artistas investigando as origens do funk e produzindo faixas cheias de groove, para cima, que deixariam o padrinho James Brown orgulhoso. É uma turma que, além de resgatar elementos dos anos 1960 e 1970, adiciona um tempero bem contemporâneo ao funk tradicional: sutis timbres do hip-hop. Um cara que sempre soube olhar para o passado sem descuidar do presente (e do futuro) e segue muito ativo é Prince.
O gênio de Minneapolis soltou dois discos excelentes em 2014, cada um trazendo uma versão de [“Funknroll”], o maior racha-assoalhos de sua história recente.
Na América Latina, os amigos do funk se espalham por Argentina (Illya Kuryaki And The Valderramas), Venezuela (Los Amigos Invisibles) e Brasil (Tonho Crocco, a voz da banda gaúcha Ultramen). Também temos um patrimônio do estilo, o carioca Carlos Dafé, que chegou a integrar a banda de Tim Maia na fase Racional, e acaba de voltar para o mercado fonográfico com ‘Bem-vindo Ao Baile’. Mas, para o baile começar mesmo, você precisa clicar em nossa playlist, que traz pedradas de todos os artistas citados acima e muito mais.
Quem melhor do que Will Smith para esquentar a pista de uma balada? O ator da Filadélfia, nos Estados Unidos, aparece no remix da música “Fiesta”, do grupo colombiano Bomba Estéreo. A faixa foi lançada na sexta-feira, 2, e conta com os vocais do artista norte-americano, cujo último álbum, “Lost and Found”, foi lançado em 2005. O ator de “MIB – Homens de Preto” e “Um Maluco no Pedaço” rouba a cena com letras em espanhol e inglês. Ouça a colaboração muito “caliente” entre Smith e Bomba Estéreo:
Smith entrou em uma vibe muito latina após uma viagem para a Colômbia e sugeriu uma colaboração com a banda de Bogotá, informa o jornal The Guardian. “Quando eu soube que Will Smith queria colaborar em um remix com o Bomba, eu não acreditei”, disse o multi-instrumentista Simón Mejía, em uma nota. “Essa oportunidade de trabalhar com Smith vai além de tudo que já esperamos, é simplesmente mágico”, adicionou.
Formado em 2005, na capital colombiana, o trio Bomba Estéreo é conhecido por sua mistura de música eletrônica com sonoridades latinas. Seu disco “Elegancia Tropical”, de 2013, foi indicado à categoria “Melhor Álbum Alternativo” no Latin Grammy Awards.
A cantora norte-americana Willow Smith divulgou nesta terça-feira, 18, o clipe da sua faixa “Wit a Indigo”. O clipe da nova canção da filha de Will Smith ganhou um vídeo de alta qualidade, que mostra a artista de rap cantando em um universo muito colorido. A faixa é o resultado de uma colaboração com o coletivo Diaspora. Produzido por Ben Tan, o clipe foi gravado em Venice, um bairro de Los Angeles, na Califórnia.
A cantora, de 14 anos, iniciou sua carreira em 2010, com o single “Whip My Hair”. Seu primeiro álbum de estúdio, intitulado “3”, foi lançado em novembro de 2014. O disco conta com as canções “Flowers” e “9”.
Relembre a faixa “Whip My Hair”, primeiro sucesso da musicista: