Kelly Clarkson divulgou na última segunda-feira (12) o áudio de sua nova música de trabalho, “Heartbeat Song”. A faixa já está disponível no iTunes e é o primeiro single de “Piece by Piece”, sétimo disco da cantora e que deve chegar às lojas no início de março.
Em entrevista ao Elvis Duran Morning Show, ela conta que escreveu a canção antes, durante e depois da gravidez de sua primeira filha, River Rose Blackstock, que hoje está com oito meses.
Além disso, a canção foi escrita por ela em parceria com Kara DioGuardi (que colabora com Kelly há um bom tempo e já foi juíza no American Idol) e Greg Kurstin, produtor que trabalhou anteriormente com ela no hit “Stronger (What Doesn’t Kill You)”.
A cantora estreou em sua carreia em 2002, depois de vencer a primeira temporada do American Idol e coleciona grandes sucessos como “Breakaway” e “Since U Been Gone” e “Because Of You”.
Formada em 1994, a banda composta apenas por mulheres All Saints se tornou uma das girl bands mais famosas do mundo nas décadas de 1990 e 2000, com popularidade semelhante à das britânicas Spice Girls. Após um período separadas, Natalie Appleton, Nicole Appleton, Shaznay Lewis e Melanie Blatt estão de volta. O quarteto acabou de divulgar o mais novo single, “One Strike”, mais de dez anos após o lançamento do último disco do grupo, “Studio 1”. Ouça:
A banda agora se prepara para a divulgação do quarto álbum do All Saints, chamado “Red Flag”, cujo primeiro single é justamente “One Strike”. O disco começará a ser comercializado, tanto em lojas físicas como na internet, no dia 8 de abril.
Para quem não lembra, as garotas do All Saints despontaram para o público mundial em 1998, com a canção “Never Ever”, vencedora do Brit Award de melhor vídeo e melhor single. Outro hit de bastante sucesso foi “Pure Shores”, que chegou a ser indicado para as mesmas categorias em 2001, mas não venceu.
A espera acabou! Depois de muito suspense, teasers misteriosos e especulações sobre o processo de criação do álbum, Rihanna finalmente lançou na noite desta quarta-feira (27) o esperado “ANTI”, oitavo trabalho de sua carreira. A novidade pegou todos de surpresa, já que o TIDAL – serviço de streaming usado pela cantora – acidentalmente vazou a playlist por alguns minutos e logo em seguida retirou o conteúdo do site. Apesar de curto, o tempo foi suficiente para deixar os fãs enlouquecidos e causar o maior burburinho na internet. O drama então logo acabou, quando o álbum foi oficialmente lançado e anunciado por Riri em sua conta no Twitter, junto com o oitavo e último teaser que integra a campanha de divulgação do álbum.
“ANTI” chega após um longo intervalo desde o último trabalho da cantora, o “Unapologetic” de 2012. O novo álbum conta com 13 faixas exclusivas, incluindo “Work”, parceria com Drake que foi divulgada na quarta (27) de manhã; “Consideration”, uma colaboração com SZA; e “Same Ol’ Mistakes”, um cover da música “New Person, Same Old Mistakes” da banda Tame Impala. Surpreendentemente, os singles “Bitch Better Have My Money”, “American Oxygen” e “FourFiveSeconds”, apresentados no início do ano passado, ficaram de fora da produção.
A capa do álbum é uma obra do artista Roy Nachum.
E como se o lançamento de “ANTI” já não fosse bom o bastante, Rihanna fez questão de presentear seus fãs com mais uma surpresa: o álbum completo está disponível para download gratuitamente. Quem quiser garantir uma cópia, precisa apenas entrar no link direto do TIDAL, adicionar o código promocional “ANTI” e baixar. No entanto, atenção: de acordo com o site, “os downloads estarão disponíveis exclusivamente no TIDAL através de uma oferta limitada de códigos complementares, providenciados como um presente de Rihanna e da Samsung”. Ou seja, é preciso correr para garantir o seu, antes que os códigos esgotem!
Quem não conseguir o download poderá ouvir o álbum pelo streaming, mas terá que se contentar com apenas 30 segundinhos de cada canção ou se cadastrar no TIDAL, no período de 30 dias gratuitos que o serviço oferece. “ANTI” permanecerá no site por uma semana e uma versão deluxe com mais três faixas bônus deverá estar disponível nesta sexta-feira (29). Vale lembrar também que no dia 26 de fevereiro começa em San Diego a Anti World Tour, que passará pela América do Norte e Europa ao longo do ano.
Para fazer o download de “ANTI”, acesse a página da Rihanna no TIDAL.
As garotas da banda Fifth Harmony não perderam tempo e lançaram logo de cara não apenas o novo single “Work From Home” como também o clipe da canção. O vídeo traz Ally Brooke Hernandez, Normani Hamilton, Dinah Jane Hansen, Camila Cabello e Lauren Jauregui requebrando até o chão no meio de uma obra em construção. Assim como o mais recente sucesso de Rihanna, a girl band investe na temática do trabalho.
Além da participação do rapper Ty Dolla $ign, o clipe conta com uma vasta seleção de modelos interpretando o papel de pedreiros. Em meio a tudo isso, a letra da música incentiva o suposto parceiro da intérprete a deixar o emprego de lado e ficar em casa ao lado da amada. “Você não precisa ir para o trabalho/Deixe o meu corpo fazer o trabalho/Nós podemos trabalhar de casa”.
Esta é a primeira faixa liberada do próximo álbum do grupo, “7/27”, previsto para ser lançado no dia 20 de maio.
A era do streaming está se concretizando. Prova disso é a liberação dos 13 álbuns lançados pelos Beatles e algumas compilações pós 1970, que agora está disponível no Spotify, Apple Music, Google Play, Deezer, Rhapsody e vários outros serviços de música por assinatura ao redor do mundo. O responsável por garantir este espaço para uma das bandas mais queridas da história é Giles Martin, filho do antigo produtor do grupo, George Martin, que está supervisionando a remasterização do catálogo para novos formatos.
Giles Martin concordou com Jeff Jones, CEO da Apple Corps, que os Beatles precisavam estar em todos os serviços streaming para conseguir alcançar uma nova geração de fãs. Para o produtor, a banda é tão relevante hoje quanto era há 40 anos.
A liberação engloba todos os álbuns originais dos Beatles, a partir de 1963, com “Please Please Me”, até 1970, com “Let It Be”, o último álbum lançado antes da banda se separar oficialmente – embora Abbey Road foi tecnicamente o último disco gravado. Além disso, outros lançamentos como a série de “The Beatles Anthology” e a coleção “Live at the BBC” também estarão disponíveis.
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Uma gravação extremamente rara do lendário grupo britânico The Beatles, que ficou esquecida em um sótão por mais de meio século, está prestes a ser leiloada. O disco, de dez polegadas, conta com as faixas “Till There Was You” e “Hello Little Girl”, e foi abandonado em 1962 no ático de Les Maguire, que foi por anos tecladista do grupo Gerry and the Pacemakers. O que se tratava de uma tentativa de contrato, acabou se tornando o pontapé inicial para uma carreira de sucesso mundial.
O vinil traz a letra manuscrita de Brian Epstein, empresário da banda, e deve ser vendido a, no mínimo, 10 mil libras (Getty Images).
O vinil de 78 RPM traz a letra manuscrita de Brian Epstein, empresário da banda, e deve valer, pelo menos, 10 mil libras – mais de 50 mil reais. Maguire, que recebeu o disco de Epstein em 1963, diz que o objeto pode ser, sem dúvidas, visto como o “que provocou o sucesso dos Beatles”.
A gravação foi feita na loja HMV, em Londes, na Inglaterra, e apresentada pela banda ao futuro produtor George Martin, na esperança de conseguir um contrato de gravação. Poucos meses depois, a resposta veio: The Beatles assinou com a EMI e gravou a faixa “Please Please Me”, dando o primeiro empurrão para que o grupo se tornasse um sucesso global.
Enquanto “Till There Was You” era um cover de Meredith Willson, acredita-se que “Hello Little Girl” tenha sido a primeira composição de John Lennon. Ambas as músicas foram apresentadas na audição mal-sucedida da banda para a Decca Records, em 1962.
Quem está cuidando do leilão é a casa Omega Auctions. O evento deve ocorrer no próximo dia 22 e será transmitido online, para que os lances possam ser dados por colecionadores do mundo todo.
Estamos celebrando nesta terça-feira, 16, o aniversário de 50 anos da gravação do hit “Like a Rolling Stone”, de Bob Dylan, um dos artistas mais importantes da história da música contemporânea norte-americana. No dia 16 de junho de 1965, o artista se trancava no estúdio A da gravadora Columbia, em Nova York, para imortalizar o hino que marcou gerações de jovens em todos os cantos do mundo.
Considerado o maior nome da música folk norte-americana, Dylan virou alvo de críticas severas de uma parte de seu público quando, um mês depois, apareceu com uma guitarra no palco do Newport Folk Festival. Para alguns, tocar música folk com instrumentos elétricos foi uma grande ofensa ao gênero, cujas raízes estão nas músicas populares cantadas pelos colonizadores europeus nas regiões rurais dos Estados Unidos.
Mudando a história da música folk, Dylan abriu novos caminhos para centenas de artistas que resolveram abraçar a modernidade sem perder a autenticidade própria a este estilo musical. Confira nossa seleção de dez discos essenciais, acústicos e elétricos, para entrar no universo da música folk:
Woody Guthrie – “Dust Bowl Ballads” (1940)
Nascido no estado de Oklahoma, em 1912, Woody Guthrie passou a maior parte da sua vida na estrada, tocando suas músicas de protestos a favor da luta dos excluídos. O cantor acompanhou os migrantes da sua região natal para a Califórnia após o desastre do Dust Bowl, uma tempestade de areia que destruiu milhares de plantações do Midwest na década de 1930. Com suas letras cruas e suas ideias revolucionárias, Guthrie se tornou a voz do povão.
“Dust Bowl Ballads”, gravado em Nova York, em 1940, conta a história dos “Okies”, essas pessoas que perderam tudo e encontraram na estrada para o oeste americano um caminho cheio de obstáculos. Sua influência foi determinante na história da música norte-americana e inspirou artistas como Bruce Springsteen, Joan Baez e Bob Dylan.
Bob Dylan — “Bringing It All Back Home” (1965)
Neste disco, o nativo do estado de Minnesota começa a abordar as suas composições com um lado mais rock e rouba a cena com faixas como a genial “Subterranean Homesick Blues” e “It’s Alright Ma, (I’m Only Bleeding)”. Em 1964, o cantor conheceu pessoalmente os Beatles, o que o convenceu a inserir alguns elementos de rock em suas composições. Essa mudança é perceptível ao longo do álbum, considerado um dos grandes clássicos de Bob Dylan.
O músico gravou seu hit “Mr.Tambourine Man”, popularizado por outra lenda do folk da década de 1960, a mítica banda The Byrds. O álbum chegou ao 31.º lugar no ranking da revista Rolling Stone dos 500 melhores discos da história, publicado em 2004.
Nick Drake – “Pink Moon” (1972)
O terceiro disco do músico britânico Nick Drake foi gravado em duas sessões de duas horas que aconteceram durante as madrugadas do mês de outubro de 1971. Neste disco, Nick Drake leva o ouvinte para um date intimista de 28 minutos. Ao contrário de seus dois discos anteriores, o britânico nascido na antiga Birmânia, abandonou seus músicos e tocou as 11 canções do álbum sozinho.
Da forma mais simples que há, o artista acompanha sua voz leve no violão ou no piano, como na faixa que dá nome ao disco. O álbum foi reeditado em várias ocasiões e ganhou dez estrelas na sua crítica pelo site Pitchfork, considerado um dos mais severos da internet.
Crosby, Stills, Nash & Young – “Déjà Vu” (1970)
A superbanda formada pelo britânico Graham Nash (The Hollies), David Crosby (The Byrds) e o talentoso guitarrista Stephen Stills (Buffalo Springfield), com a participação de Neil Young, lançou seu “Déja Vu” em 1970, e rapidamente se tornou a trilha sonora do movimento hippie nos campi das faculdades norte-americanas.
As gravações, que começaram em 1969, ocorreram em dois meses e, segundo Nash, a banda passou mais de 800 horas no estúdio. “Helpless”, de Young, e o mítico blues “Almost Cut My Hair” são os destaques do álbum, que também conta com a genial “Woodstock”, escrita pela cantora de folk Joni Mitchell. Simplesmente um grande clássico!
Donovan – “Sunshine Superman” (1966)
Gravado no mítico estúdio Abbey Road, de Londres, “Sunshine Superman”, do músico escocês Donovan, mistura música folk com rock psicodélico. O disco conta com a música homônima que se tornou um grande sucesso após seu lançamento nos Estados Unidos, onde o single chegou ao primeiro lugar das paradas de sucesso.
Outro destaque do disco é “Sunshine of the Witch”, uma viagem psicodélica de cinco minutos com Jimmy Page na guitarra. O inglês de 22 anos na época trabalhava como músico de estúdio antes de formar a banda Led Zeppelin em 1968. O disco influenciou inúmeras bandas, como os americanos do The Brian Jonestown Massacre e Davendra Banhart.
Joni Mitchell – “Blue” (1971)
O quarto disco de Joni Mitchell, lançado em 1971, é considerado o melhor da artista canadense. O álbum é uma delícia de folk com acentos de pop, cheio de músicas que grudam na cabeça. A cantora gravou o álbum em Los Angeles, após terminar um relacionamento intenso com o músico norte-americano James Taylor.
Segundo a revista musical britânica Q, “Blue” é o 8.º melhor disco de todos os tempos gravado por uma artista feminina. “No álbum, não há nenhuma nota desonesta no vocal. Na época, eu estava sem defesa nenhuma”, confessou Mitchell, em uma entrevista à revista Rolling Stone, publicada em 1979.
Van Morrison – “Astral Weeks” (1968)
Em 1968, o cantor norte-irlandês da banda Them decidiu se afastar do rhythm n’ blues e gravou as oito faixas de “Astral Weeks” no Century Sound Studios, de Nova York, sob a direção do produtor Lewis Merenstein. No disco, o baterista Connie Kay, famoso por sua colaboração com Miles Davis, traz uma pegada de jazz à música do ex-líder do Them.
Apesar das vendas fracas após seu lançamento pela Warner Bros., em novembro de 1968, o disco se tornou uma obra-prima da música folk e conquistou um público importante. O álbum era um dos preferidos do mítico critico de rock Lester Bangs, que o elogiou em um texto intitulado “Stranded”, publicado mais de dez anos após seu lançamento.
Townes Van Zandt – “Townes Van Zandt” (1969)
Escuro e cru, o terceiro álbum de Townes Van Zandt leva o ouvinte pelo universo obscuro do artista texano. Considerado uma das figuras mais marcantes da música folk norte-americana, Townes Van Zandt canta sobre a vida de marginal. Obcecado pela morte, o artista se tornou um grande consumidor de drogas e álcool, dois temas que dominam suas letras potentes.
Influenciado pelo blues do delta do Mississippi, o talento de Van Zandt transpira em canções como “Lungs” ou a fabulosa “Waiting Round to Die”. O poeta faleceu em 1997, após anos de vícios.
Cat Stevens – “Tea for the Tillerman” (1970)
O melhor disco de Cat Stevens foi lançado em 1970 e tem os maiores hits do cantor: a maravilhosa balada “Wild World” e “Sad Lisa”, que contribuíram à fama internacional do artista. Gravado em Londres, o disco recebeu opiniões mistas pela imprensa inglesa, que o criticou por seu lado pop e acessível.
É justamente por sua simplicidade que “Tea for the Tillerman” entra no nosso ranking das obras essenciais da música folk.
Terry Reid – “Seed of Memory” (1976)
A lenda diz que Terry Reid haveria recusado um convite para ser o frontman do Led Zeppelin na segunda metade da década de 1960. Figura dos bastidores da cena Swinging London, Terry Reid revela todo seu talento com “Seed of Memory”, seu melhor disco, produzido por Graham Nash.
Lançado em 1976, o álbum é cheio de pérolas de folk rock, como “Faith to Arise” ou “To Be Treated Rite”. Algumas canções do disco foram usadas pelo músico e cineasta Rob Zombie no seu filme de terror “Rejeitados pelo Diabo”, de 2005. Quem gosta de Neil Young e de folk rock deve se apaixonar pela música do britânico.
Danny Boyle não faz segredo do seu amor por David Bowie. Mas já teve que desfazer o projeto de uma cinebiografia sobre a vida e carreira do músico depois de ele ter recusado conceder permissão para o uso de sua música no filme. Contudo, os problemas entre eles começaram bem antes disso. Boyle se aproximou de Bowie durante a produção de Trainspotting (1996). Segundo Tristam Penna, que ajudou na composição da trilha sonora do longa, o cineasta e seu produtor, Andrew Macdonald, estavam com dificuldades de chegar a acordos com o músico.
Boyle queria muito ter usado “Golden Years”, de Bowie, para a cena do vaso sanitário. (Foto: Reprodução)
Eles queriam muito ter usado “Golden Years”, de Bowie, para a cena do vaso sanitário, mas o cantor recusou – e a passagem ficou marcada por “Deep Blue Day”, de Brian Eno. Como a primeira tentativa não havia dado certo, Penna sugeriu o uso de “Lust for Life”, interpretada por Iggy Pop e produzida por David Bowie, para a famosa abertura do filme.
A sequência inicial com “Lust for Life”, interpretada por Iggy Pop e produzida por David Bowie. (Foto: Reprodução)
Em entrevista ao site Dazed, Penna contou que Danny Boyle estava extremamente chateado com os cortes de Bowie em seu filme, mas que acabou ficando satisfeito com os resultados finais. A inclusão de “Lust for Life” foi fundamental para a plástica do filme.
Penna diz que chegou a indicar outras inclusões na trilha sonora do longa, e diz que este foi um dos “trabalhos culturais mais importantes de sua carreira”, mesmo depois das tentativas frustradas com ícone pop.
Confira o vídeo com a música “Golden Years”, vetada por Bowie para uso no filme:
Cristiano Araújo foi enterrado nesta quinta-feira, 25 (Divulgação)
Cristiano Araújo, que morreu na madrugada de quarta-feira, 24, vítima de um grave acidente de carro, foi enterrado nesta quinta-feira, 25, em Goiânia, ao lado de sua namorada, Allana de Moraes, 19 anos, que também faleceu no acidente. O sepultamento do cantor, previsto para as 11 horas, ocorreu no cemitério Jardim das Palmeiras.
No velório, que começou no início da noite desta quarta, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, na capital goiana, o caixão do sertanejo foi recebido com as músicas que marcaram sua carreira. João Reis, pai de Cristiano, precisou ser medicado e recebeu o amparo de amigos do filho, como Leonardo e a dupla Jorge e Mateus.
Outros famosos que estiveram presentes na cerimônia foram Guilherme (da dupla Guilherme e Santiago), Israel Novaes, Ricardo e Thiago, e Mariano (da dupla Munhoz e Mariano). “Quem teve a oportunidade de ver um show do Cris sabe a positividade dele. Um artista completo e um grande amigo. Dividimos os palcos várias vezes. Estou muito abalado. Quando soube ontem, eu ia fazer isso: ficar menos de 24 horas em casa e voltar para a estrada”, disse Mariano ao Ego.
Na manhã de hoje, uma missa foi realizada no velório pelo padre Marcos Rogério da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, igreja que o cantor frequentava. “Nos momentos de decisões de Cristiano, ele sempre me perguntava: ‘Padre, que salmo tenho de rezar? Pra quem tenho de rezar para isso?’. Ele sempre ia para a missa e amava aquilo, amava celebrar. Não é fachada!”, disse o religioso, pedindo orações para os familiares do casal.
Ao final, fãs, amigos e familiares cantaram a música “Noites Traiçoeiras”, última canção que o artista interpretou na paróquia. O corpo do sertanejo deixou o local por volta das 9h30 da manhã e foi levado em um cortejo por um percurso de 15 km por Goiânia.
Entenda o caso
Cristiano Araújo havia acabado de fazer um show em Itumbiara, a 200 km de Goiânia, quando o carro em que estava saiu da pista e capotou na BR-153, entre as cidades de Goiatuba e Morrinhos, em Goiás. O sertanejo chegou a ser encaminhado para um hospital na capital do estado, mas morreu pouco depois de ser internado. Sua namorada, Allana de Moraes, 19 anos, morreu no local do acidente. O segurança Ronaldo Ribeiro, que dirigia o veículo, e o empresário do cantor, Victor Leonardo, que também estava no automóvel, tiveram apenas ferimentos leves.
Allana e Cristiano estavam no banco de trás e, ao que tudo indica, sem cinto de segurança. Entre as supostas causas do acidente, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal de Goiás, estão a suspeita de que Ribeiro tenha cochilado ao volante ou que o veículo estava em alta velocidade, ou mesmo uma falha mecânica.
Homenagens dos famosos
Nas redes sociais, fãs e amigos famosos de Cristiano lamentaram a morte do sertanejo e prestaram suas homenagens. Na noite de quarta-feira, 24, Luan Santana se emocionou no palco e dedicou o seu show na Forró Caju, em Aracaju, Sergipe, à memória do amigo.
Se eu te contar que hoje o mar acordou com as ondas quebrando ao contrário, que os raios do sol estavam congelando ao…
Em Caruaru, Pernambuco, onde Cristiano tinha show marcado para encerrar a festa de São João, a organização optou por não substituir a atração e realizar um tributo ao cantor. “Identificamos que não havia ânimo para isso. Portanto, decidimos que os shows ocorreriam como o previsto, mas sem colocar ninguém no lugar do Cristiano, em respeito a ele. Ele deveria estar entre nós de alguma forma e a que encontramos foi homenageando-o no intervalo de cada apresentação”, afirmou ao G1 a presidente da Fundação de Cultura do município.
#Repost de @lacerdagracieleezeze: Seu João Reis, pai do @cristianoaraujo foi na vida dele a mesma coisa que o meu pai foi e é, na minha. Q Deus cuide do seu coração. Zz di Camargo
Uma foto publicada por Zezé Di Camargo & Luciano (@zezedicamargoeluciano) em
Zezé Di Camargo e Luciano, que se apresentaram no São João do Vale, em Petrolina, Pernambuco, fizeram uma homenagem no palco cantando os sucessos do amigo. “A gente conhece bem a família. Seu João Reis, que é o pai do Cristiano, eu chamo de segundo Seu Francisco. Ele tem muita amizade com nosso irmão Emanuel e com nossa família. Fizemos um show juntos e ele levou uma foto que tirou conosco quando era adolescente”, disse Zezé.
Hoje muito cedo eu e toda minha equipe de estrada, mais exatamente por volta das 7hs da manhã, fomos pegos de surpresa…
O dia amanheceu muito triste com notícia da morte de Cristiano Araújo. Uma fatalidade tirou da música sertaneja um talentoso artista. Faltam palavras para descrever meu sentimento. Que Deus ampare os corações das famílias, tanto do Cristiano como da namorada, Allana Moraes, e de todos os fãs.
Uma foto publicada por @paulafernandes em
Muito triste! Menino talentoso demais, de uma bondade indescritível! Difícil de acreditar!! Como driblar essa dor enorme, meu Deus !! Meu carinho João Reis e Dona Zenaide!! Que Deus conforte essas famílias!! #CristianoAraújo amigo descanse em paz!! “O que temos para hoje é saudade” #Rip
Uma foto publicada por Leonardo (@leonardocantor) em
É difícil demais expressar nesse momento o que sentimos. Perdemos hoje um irmão, amigo e companheiro de futebol. O que…
No ranking sempre dominado por caras conhecidas do público como Rihanna, Adele e Justin Bieber, um nome chama a atenção no mais recente top 10 da parada de sucesso Billboard. Trata-se de Lukas Graham, que apesar de não parecer é uma banda e não apenas um artista. Formado por Mark “Lovestick” Falgren (na bateria), Magnus “Magnúm” Larsson (no baixo) e Kasper Daugaard (no teclado), além do vocalista homônimo, o grupo chegou ao segundo lugar do ranking com o single “7 Years”.
Formada em 2011 em Copenhague, capital da Dinamarca, a banda já faz sucesso na Escandinávia desde o lançamento do seu primeiro álbum, chamado – adivinhe – “Lukas Graham”, em 2012. Com a popularidade não apenas no país natal como também em boa parte da Europa, Lukas Graham (a banda, não o vocalista. Nem o álbum) assinou seu primeiro contrato com uma grande gravadora, a Warner Bros. Records.
A repercussão mundial veio no final do ano passado, quando o grupo divulgou dois singles quase simultaneamente – “Mama Said” e “7 Years” – ambos do segundo disco dos dinamarqueses, “Lukas Graham (Blue Album)”. O CD alcançou o primeiro lugar das paradas na Dinamarca, assim como o primeiro álbum da banda, além de chegar ao top 15 na Suécia, Finlândia e Noruega.
No entanto, o reconhecimento mundial veio mesmo com o hit “7 Years”, que já lidou a lista das canções mais tocadas de sete países, incluindo alguns não europeus, como a Austrália e a Nova Zelândia. Na mais recente atualização do Top 100 da Billboard norte-americana, a música bateu um recorde que datava de mais de 50 anos: nenhum artista dinamarquês havia chegado ao n° 2 do ranking desde 1961, quando o cantor Jørgen Ingmann conseugiu o fato com a canção “Apache”.
Ainda na expectativa de desbancar o n°1 de Rihanna e Drake com “Work”, os rapazes do Lukas Graham se preparam para o lançamento do terceiro disco do grupo. Com o nome de – adivinhe – “Lukas Graham”, o álbum deve ser lançado já em maio deste ano. E a expectativa de que venham mais canções tão boas quanto os mais recentes hits do grupo só aumenta.