Vazamento de oleoduto no Peru polui rios da Amazônia

Esforços iniciais da estatal não foram suficientes para evitar que o vazamento se espalhasse para os rios próximos. (Foto: Divulgação/Oefa)

 

Por conta do desmatamento, o bioma existente da Amazônia tem se tornado cada vez mais frágil. E agora, um novo fator pode por em risco as diferentes espécies da região e até comunidades indígenas que vivem lá. Na última segunda-feira (22), vazamentos no principal oleoduto do Peru, da estatal Petroperu, provocaram o derramamento de três mil barris de petróleo, que agora estão poluindo dois rios dos quais os vilarejos próximos dependem para o fornecimento de água.

Esforços iniciais da estatal não foram suficientes para evitar que o vazamento se espalhasse para os rios próximos. (Foto: Divulgação/Oefa)

Segundo o Organismo de Avaliação e Fiscalização Ambiental (Oefa), a agência reguladora nacional do meio ambiente, o petróleo vazou nos rios Chiriaco e Morona. O incidente aconteceu na bacia do Rio Marañon, um dos afluentes do rio Amazonas.

Por conta da incidência de fortes chuvas na região, os esforços iniciais da petroleira para conter os danos não foram suficientes. O petróleo ultrapassou os muros de contenção e se espalhou rápido pelos rios próximos.

O Ministério da Saúde do Peru declarou situação de emergência por conta da qualidade da água em cinco distritos nas proximidades dos vazamentos. Pelo menos oito comunidades nativas Achuar dependem do abastecimento fornecido pelos afluentes.

De acordo com a Oefa, a Petroperu está sujeita a enfrentar multas equivalentes a 17 milhões de dólares por conta do incidente.

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Uganda terá seu primeiro ônibus movido à energia solar

A ugandesa Kiira Motors Cooperation tomou as dianteiras da indústria automotiva africana e aproveitou o alto índice de radiação do Sol na região equatorial para criar o primeiro ônibus movido à energia solar do continente. O Kayoola, que significa “transportador de massa”, é um marco na evolução dos transportes públicos limpos, e pode ser um primeiro passo para que outros países acompanhem a revolução dos automóveis não poluentes.

O Kayoola possui 35 assentos e capacidade para rodar aproximadamente 80 quilômetros (Divulgação/Kiira Motors).

O ônibus é motorizado com duas baterias que armazenam a energia solar derivada dos painéis fotovoltaicos instalados no teto do veículo. Com 35 assentos e capacidade para rodar aproximadamente 80 quilômetros, o Kayoola será utilizado para viagens mais curtas, transportando pessoas pelo centro da cidade. O transporte será liberado para uso a partir do dia 16 de fevereiro.

O diretor executivo da Kiira Motors, Paul Isaac Musasizi, disse à BBC que está recebendo com modéstia a reação extremamente positiva que o inovador veículo está recebendo. A companhia espera gerar empregos com a fabricação do Kayoola, que caminha para uma futura produção em massa. Apesar de ainda depender de peças importadas para a construção dos ônibus, a meta é ser capaz de produzir os itens regionalmente dentro de 23 anos, tornando a empresa autossuficiente.

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Em 2014, Kesha abriu um processo pedindo o encerramento do contrato com o Dr. Luke, alegando que, por dez anos, o produtor teria "abusado sexual, física, verbal e psicologicamente dela, a ponto de ela quase perder a vida". O produtor, então, entrou com uma ação contra Kesha, sua mãe e seus representantes por difamação e quebra de contrato. (Reprodução)  

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Tamar comemora nascimento de 25 milhões de tartarugas marinhas

Neste sábado (20), o Projeto Tamar vai comemorar, além dos seus 35 anos de atividade, a marca de 25 milhões de filhotes de tartarugas marinhas protegidos. As estatísticas analisadas pela instituição entre 2010 e 2015 revelaram um crescimento de 86,7% no número de filhotes com relação aos cinco anos anteriores. Segundo o fundador e coordenador do projeto, o oceanógrafo Guy Marcovaldi, os nascimentos representam uma chance maior de sobrevivência para as cinco espécies que vivem em nosso país.

Aumento de população das espécies é resultado do trabalho de preservação realizado pelo Projeto. (Foto: Divulgação/Tamar)

Durante o primeiro ano do projeto, em 1981, um grupo de especialistas conseguiu realizar o nascimento de 2 mil filhotes. Atualmente, em uma única noite, cerca de 25 mil novas tartarugas nascem no litoral brasileiro.

Para comemorar esta grande vitória alcançada pelo projeto, representantes do Tamar irão soltar os filhotes no mar em um evento que acontecerá em diversas praias no país. “Do Ceará a Santa Catarina, este 20 de fevereiro de 2016 ficará para sempre na memória dessa geração de aliados dos oceanos, que viu o sonho do início da recuperação das tartarugas marinhas se tornar realidade”, comemorou Marcovaldi.

Entre 2010 e 2015, houve um crescimento de 86,7% no número de filhotes com relação aos cinco anos anteriores do projeto de proteção às espécies. (Foto: Divulgação/Tamar)

A época de reprodução das espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no país acontece de setembro a março, quando as mães voltam às mesmas praias onde deram seus primeiros passos, para deixar seus ovos enterrados areia.

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Ator transexual é escalado para série teen da MTV

Setembro foi – novamente – o mês mais quente da história

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Não, você não leu errado e não, não estamos republicando um texto antigo. Aconteceu de novo: setembro foi o mês com as temperaturas mais altas no mundo todo desde que as medições começaram a ser feitas, em 1880. A notícia não chega a ser surpreendente, uma vez que o título até então pertencia a maio deste mesmo ano. Os dados revelados pela Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, confirmam a expectativa de que 2015 seja o ano mais quente da história.

O relatório mensal indica que tamanho calor se deve à junção entre o crônico aquecimento global causado pelo homem e o atual El Niño. O fenômeno, que tem esquentado de forma assustadora as águas da região tropical do Oceano Pacífico, já é uma das três edições mais poderosas já registradas.

Gráfico mostra a temperatura de setembro, muito superior à média dos anos anteriores (Reprodução).

A temperatura da superfície do mar em setembro foi 0,81°C acima da média do século 20. Este aumento é o maior para este mês desde 1880 – o recorde anterior havia sido registrado, adivinhem, no ano passado. Em 2015, sete dos nove meses analisados bateram o recorde histórico para o mês, e a situação se repete desde maio. Embora um aquecimento na ordem de 1°C pareça pouco, os cientistas do clima alertam que já é suficiente para causar danos irreversíveis ao meio ambiente.

O verão na Índia foi tão quente que o asfalto na capital Nova Délhi derreteu. A temperatura chegou aos 46°C na cidade (Getty Images).

De acordo com a cientista Jessica Blunden, que trabalha no Centro Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (NCEI) da NOAA, seis dos dez maiores aumentos de temperatura mensais ocorreram em 2015. “Dentre os 1.629 registros mensais desde 1880, seis meses de 2015 estão entre as 10 mais altas temperaturas para seus respectivos meses”, informa, em entrevista ao site Mashable. Se antes da divulgação dos dados de setembro já havia uma chance de 97% de 2015 ser o ano mais quente da história, é quase impossível que o ano atual perca este impressionante e preocupante título.

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Ruídos do tráfego prejudicam a saúde de animais selvagens

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Não há dúvidas de que o ruído do trânsito das grandes cidades é uma experiência pra lá de estressante para a vida selvagem. Mas um estudo recente, apresentado por pesquisadores da Universidade de Boise State, nos Estados Unidos, revela que estas condições também causam danos físicos às aves que se mantêm em contato o barulho dos automóveis. Segundo eles, os pássaros chegam a parar de comer e ficam mais magros, apenas por conta do som estrondoso ao qual estão expostos.

O barulho das grandes cidades tem afetado diretamente a saúde das aves. (Foto: Flickr/Ron Knight)

Para chegar a esta conclusão, a equipe de pesquisa, liderada por Jesse Barber, montou uma “estrada fantasma” próximo a um local tranquilo de parada de aves migratórias. Lá, eles instalaram auto-falantes para simular os sons produzidos em uma avenida movimentada. Ao eliminar a poluição do ar e todas as outras intervenções características do meio urbano, foi possível perceber qual o impacto que os ruídos provocam aos animais isoladamente.

O barulho de carros, gravado a partir de uma estrada real, foi mantido ligado durante quatro dias no local da experiência. O resultado? As aves diminuíram drasticamente a quantidade de alimentos consumida normalmente e sua condição geral do corpo, que foi classificada pelos cientistas como “severamente emagrecidos”.

A explicação de Barber para este fenômeno é a de que o barulho coloca os pássaros em alerta constante, pois eles perdem a capacidade de auditiva de verificar a presença de predadores no local. Este estado faz com que as aves tenham menos tempo para procurar alimento. Ele ainda deixa um alerta: “se continuarmos com esse ritmo, vamos matar gradativamente estes animais”.

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“Rio de lixo” ameaça população do Líbano

As autoridades da capital libanesa, Beirute, decidiram fechar um dos maiores aterros sanitários da região no meio do ano passado. O problema é que ninguém planejou um novo destino para todos os resíduos que eram despejados lá. Como resultado, as ruas da cidade observam o surgimento do que os locais estão chamando de um “rio de lixo”. De acordo com entidades locais, mais de 2 milhões de toneladas de detritos tóxicos estão a céu aberto, sem tratamento.

2Rio de lixo ameaça população do Líbano

Segundo a rede de notícias CNN, o lixo começou a se acumular na cidade no início de novembro, meses após o fechamento do aterro. Com o passar dos meses o volume foi só aumentando e a população começou a protestar por alguma solução, mas tudo que receberam de volta foram duras repressões dos militares. “Este costumava ser um lugar tão bonito, mas olhe agora, Nós não conseguimos mais nem caminhar por aqui”, reclama um morador à CNN.

A general view shows packed garbage bags in Jdeideh, Beirut

A maior preocupação dos cidadãos é com a contaminação que o lixo potencialmente representa. Especialistas libaneses já alertaram que a chuva pode carregar toxinas e contaminar o lençol freático, prejudicando o fornecimento de água da cidade. Enquanto o Governo não toma nenhuma atitude, a população começou a queimar os resíduos para se ver livre deles, mas a iniciativa precisou parar uma vez que a fumaça liberava partículas cancerígenas no ar. “Doenças, câncer, nós estamos morrendo aqui. Olhe para o que eles estão fazendo. A solução é que morrer lentamente”, queixa-se outro local.

Imagens: Reprodução

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Plano de metas propõe reduzir a emissão de gases poluentes no Brasil em 35%

Na última sexta-feira (26), o Observatório do Clima – rede de entidades que discutem as condições climáticas no contexto brasileiro – manifestou ao governo federal uma proposta de metas para que o país reduza a emissão de gases poluentes até 2030. Segundo os cálculos feitos pela organização, a ideia é reduzir em 35% a produção de CO2 equivalente (associação de pelo menos seis gases, como metano, óxido nitroso e dióxido de carbono), chegando a 1 bilhão de toneladas por ano.

O plano faz parte do INDCs – Intended Nationally Determined Contributions, conjunto de ações apresentadas por cada país às Nações Unidas, proposto durante o COP 20, realizado ano passado em Lima, no Peru. (Getty Images)

Sem prejudicar de forma alguma a economia, o Observatório do Clima aponta que a solução está na modificação de setores da agropecuária, energia, indústria e transporte. Entre os compromissos propostos pela organização estão a recuperação de áreas de preservação degradadas, a ampliação da eficiência energética, reestabelecimento de cobertura vegetal nativa, massificação de boas práticas agrícolas e universalização dos sistemas de coleta e tratamento de resíduos e esgoto. De acordo com as metas enviadas ao governo, o país faria essas transformações em duas fases: uma que vai de 2021 a 2025 e outra que vai de 2026 a 2030.

A ideia exposta na última Conferência das Partes sobre Mudança Climática, é que os governos comprometam-se com ações que ajudem a frear as alterações climáticas no mundo, mantendo o aumento de temperatura em 2°C. (Getty Images)

Por enquanto, o Brasil ainda não divulgou sua proposta às Nações Unidas e não se pronunciou sobre o documento apresentado pelo Observatório do Clima. O país tem até outubro para entregar seu plano ambiental e estará presente em dezembro, na COP 21 de Paris, onde será feito o acordo final sobre o assunto.

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Paris ganhará condomínio sustentável em formato de navio

A capital francesa Paris é uma das principais referências no mundo quando o assunto é aliar sustentabilidade com criatividade. O novo projeto proposto para a cidade é de autoria dos escritórios de arquitetura Sou Fujimoto e Manal Rachidi OXO e prevê a construção de um enorme condomínio de apartamentos revestido de vidro e com o formato de um navio. Nas áreas exteriores, muitas árvores para deixar clara a intenção pró-meio ambiente do empreendimento.

O conjunto de edifícios se localiza nas proximidades da Boulevard Périphérique, o anel viário que circunda a cidade e dá acesso às rodovias pelas quais se pode chegar ao interior do país. Alguns dos apartamentos serão reservados ao programa de habitação social do governo. O complexo ainda terá um centro comunitário, um jardim de infância e diversas áreas de lazer, além de, é claro, uma verdadeira floresta nos terraços e sacadas. Concebida como um ecossistema natural habitado, a estrutura tem como objetivo introduzir a biodiversidade em um bairro altamente urbanizado de Paris.

Imagens: Divulgação

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Fotógrafo mostra a face mais bela de Budapeste

ONGs farão a primeira reserva de elefantes da América Latina

Engajadas na causa animal, as organizações Global Sanctuary for Elephants e a Elephant Voices, estão buscando financiamento para criar o primeiro santuário de elefantes da América Latina. O objetivo das entidades é abrigar e reabilitar animais apreendidos, vítimas de maus tratos, tráfico ou usados em espetáculos circenses. Um dos locais pensados para fazer esta iniciativa é uma antiga fazenda de gado de mil hectares, a aproximadamente 40 Km do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.

Com novo santuário, especialistas poderão abrigar e reabilitar elefantes apreendidos, vítimas de maus tratos, tráfico ou usados em espetáculos circenses. (Foto: Reprodução/YouTube)

Para se ter uma ideia, a área da localidade equivale a mil campos de futebol, espaço suficiente para manter o bem-estar dos animais. Além disso, as organizações também querem construir um galpão para servir de centro veterinário e manter o cuidado direto dos elefantes.

Os fundos necessários para colocar o projeto em prática estão sendo arrecadados por meio de uma campanha no site de financiamento coletivo Kickante. “A troco de algumas risadas e sorrisos, elefantes em cativeiro têm sua saúde e felicidade sacrificadas. Milhares desses animais extremamente inteligentes e sociáveis pagam um preço alto demais, vivendo uma vida sem nenhuma semelhança com as vidas que teriam na natureza”, explica a organização.

A exibição de animais em circos é proibida em 11 estados brasileiros e em 50 cidades. No restante da América Latina, a prática também é ilegal em El Salvador, Equador, Paraguai, Bolívia e Argentina.

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O arranha-céu que poderá nos salvar do aquecimento global

Parece ficção científica, mas é apenas a mais moderna tecnologia a serviço do meio ambiente. O escritório de arquitetura Paolo Venturella pretende construir uma gigantesca estrutura capaz de resfriar o planeta inteiro. Chamado de Global Cooling Skyscraper (Arranha-Céu de Resfriamento Global, em tradução livre), a construção se estenderia até o espaço, proporcionando uma barreira entre a Terra e o Sol na forma de uma estufa.

O calor acumulado serviria para impulsionar o fluxo de ar, gerando vento para arrefecer o planeta e fornecer energia limpa para todos. Os arquitetos citam os desafios das alterações climáticas como inspiração e ressaltam que as atuais estratégias para combater o aquecimento global não são suficientes. Segundo eles, apenas uma estratégia global poderia impedir desastres naturais de acontecer.

O arranha-céu funcionaria de forma semelhante a uma torre solar. Seria alimentado por turbinas de vento (os responsáveis pelo projeto enfatizaram o conceito de energia renovável na sua concepção), que seriam instaladas na estrutura.

Não há muitas especificações tecnológicas que explicam como o enorme arranha-céu poderia alcançar seus objetivos audaciosos, mas o projeto desperta a imaginação sobre como será a arquitetura no futuro: uma mescla da consciência ambiental com a funcionalidade. O projeto da equipe de Paolo Venturella recebeu uma menção honrosa na competição de arranha-céus da Revista eVolo.

Imagens: Divulgação/Paolo Venturella

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